Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF OSTEOMAS PARANASAIS Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
Introdução Tumor ósseo benigno mais comum, normalmente descoberto como achado incidental na TC dos seios da face (3% das TC) A faixa etária mais freqüente é 20-50 anos (M:F=1,5-2.6-1) Menos de 5% são sintomáticos Os sintomas mais comuns são: sinusite (obstrução dos óstios de drenagem), cefaléia, deformidade na face, dor facial, proptose, diplopia e perda visual 80% s. frontais, 15% c. etmoidais, 5% s. maxilares
Subtipos Osteoma maduro, semelhante ao osso normal com a cortical óssea em sua periferia e o com osso trabeculado e a medular óssea em sua porção central Osteoma compacto (+ comum), aspecto semelhante ao osso cortical em toda a sua extensão Osteoma misto, uma mistura dos outros dois tipos
Historia natural Tumor de crescimento lento, 0,4-6mm por ano, mais progressivo, com maior taxa de crescimento na puberdade Torna-se sintomático quando obstrui os óstios de drenagem ou condiciona efeito de massa sobre a órbita, ou quando apresenta extensão intracraniana Tratamento cirúrgico e curativo com a ressecção completa do mesmo Indicações para cirurgia: -Localização próxima ao recesso frontal -Extensão intracraniana ou intra-orbitária ->50% do seio frontal preenchido pelo tumor -Evidencia tomográfica de crescimento importante
Aspecto de imagem Aspecto característico: Lesão de contornos regulares e bem definidos, com densidade óssea, que se origina da parede de um seio e se projeta para o interior do mesmo O tamanho é variável (a maioria é < 10 mm), qdo >30 mm é denominado osteoma gigante Pode ser séssil ou pediculado RX: nódulo radiodenso associado a sinusopatia
Tomografia Computadorizada TC com contraste: Não apresenta realce apreciável devido a alta densidade da lesão TC com janela óssea: Lesão homogênea, de contornos bem definidos, hiperdensa Os maduros ou mistos podem apresentar áreas com densidade de partes moles Efeito de massa sobre a órbita Pneumoencefalo Abscesso cerebral ou empiema
Ressonância Magnética Hipossinal, com freqüência não é visto Pode ser confundido com ar A medular óssea central pode apresentar hipersinal T2 Hipointenso ou com sinal semelhante a medular óssea A porção fibrosa pode apresentar hipersinal, associada ao hipossinal da cortical na periferia T1 com contraste Sem realce significativo, exceto na sua porção fibrosa
Diagnóstico diferencial Displasia fibrosa Lesões expansivas com aspecto em vidro fosco Contornos parcialmente definidos e irregulares Pode não ser possível a diferenciação da mesma dos osteomas maduros ou mistos nos exames de imagem
Diagnóstico diferencial Fibroma ossificante nasossinusal Lesão com osso compacto na sua periferia associado a tecido fibroso na sua porção central A região central é tipicamente hipodensa na TC, com hipersinal (porção fibrosa) na RM Pode não ser possível a diferenciação da mesma dos osteomas maduros ou mistos nos exames de imagem
Diagnóstico diferencial Osteossarcoma Lesão lítica de aspecto infiltrativo, com formação de matriz óssea em seu interior Elevação do periósteo Componente de partes moles com realce heterogêneo
Diagnóstico diferencial Osteoblastoma Lesão incomum na região craniofacial Tumor benigno com comportamento agressivo local Lesão predominantemente lítica, com halo de esclerose em sua periferia Pacientes mais jovens
Obrigado !