Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Casos Clínicos RM - Misto
Advertisements

TUMORES NASO-SINUSAIS
Caso da Semana Karina B. Calil.
SISTEMA ENDÓCRINO AVALIAÇÃO POR IMAGEM
Tumores dos Seios da face
Tumores Ósseos.
TUMORES ÓSSEOS R3: GISELE COELHO PACHECO CABRAL
PATOLOGIA ÓSSEA II.
2. Tumores do osso e cartilagem
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
LEIOMIOSSARCOMAS NASOSINUSAIS
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
TUMORES RENAIS BENIGNOS
EXAMES COMPLEMENTARES II EM GINECOLOGIA.
Acrocefalossindactilia ou Síndrome de Pfeiffer
DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA ESTOMATOLÓGICA. Algumas coisas que vocês precisam saber: –Nós nos empenhamos para que vocês aprendam e saiam daqui com conhecimento!!!!
OSTEOMA Relato de caso clínico Alunas: Natiéli Alves Rodrigues Taline Karim Vendrame Orientadores: Prof. Adriane de C. C. Martins, DDS. MSc. Prof. Adriane.
Câncer Ósseo Doscente: Sheila Bezerra. Componente Curricular: Fisioterapia em Oncologia Discentes: Giovana Batista Clemente Joyce Ribeiro Alves Luana Isabelle.
Caso clínico 21/05/2015 Flávio H. Souza. JGS, masculino, 41 anos, destro, motoboy QP: Nodulações nos dedos HDA: Há 5 anos, surgimento de nódulos indolores.
Bruna Garbugio Dutra Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo.
GECAPE 24/06/2014 PRISCILA SCHENKEL Dr. Carlos Jorge da Silva Dr. Carlos Toyama Dr. Henrique Zuppani Irmandade da Santa Casa de São Paulo Serviço de Radiologia.
Doenças Desmielinizantes Aula prática DR.JAIRO BATISTA NETTO NEUROCIRURGIÃO NEUROLOG.
GENE GRUPO DE ESTUDOS DE NEURORRADIOLOGIA 15/10/2015 Ticiane V. Vilas Boas A5 Neuro / C&P ORIENTADORES: Dr. LÁZARO LUIZ FARIA DO AMARAL Dra. CHRISTIANE.
Câncer Ósseo Equipe: Emanuela Freire Gomes Emanuel de Veras Santos
OTITE EXTERNA NECROTIZANTE (MALIGNA ) Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista do Multimagem e do IHEF.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CRÂNIO. Tomografia Computadorizada Tubo de raios-x que emite radiações movendo- se em círculo em torno do paciente. Ao invés.
Tromboembolismo pulmonar Eguinaldo Lopes do Nascimento Técnico/Tecnólogo em Radiologia Esp. em imaginologia.
GRUPO DE ESTUDOS DE CABEÇA E PESCOÇO
Discussão de artigos Residente: Aila de Menezes Ferreira
GERA MARÇO Matheus Teodoro Grilo Siqueira – R5 MEDIMAGEM
R4 Medicina Interna Vitor Vita Ricci Prof. Dr. Valdair F. Muglia
Roberta Barhum FELLOW CORPO
GECAPE GRUPO DE ESTUDOS RADIOLÓGICOS DA CABEÇA E PESCOÇO
Tumor Estromal Gastrointestinal do Retroperitoneu - GIST ou EGIST?
JANINE MARUSSI FELLOW MSK 13/03/2014
ENVELHECIMENTO NORMAL
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
HEMANGIOMAS.
Discussão de Artigos – 14/07/2016
Apresentadora: Dra. Anne Carine de Lima 18 de Agosto de 2015.
GRUPO DE ESTUDOS DE NEURORRADIOLOGIA
Discussão de Artigos – 17/11/2016
Caso clínico Hugo Lamartine 03/09/2015
GECAPE GRUPO DE ESTUDOS RADIOLÓGICOS DA CABEÇA E PESCOÇO
Discussão de artigo R4 Fábio Akira Uyeno 27/03/2014
ANAMNESE ID:VST, 26 anos , sexo:feminino,cor: parda, do lar, natural e procedente de São Paulo QD: abaulamento em canto medial do olho direito há 2 meses.
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista do Multimagem e do IHEF
GECAPE 2015 Apresentador: Rafael Steinwandter
Maurício Rodrigues Freitas – R4
ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE BEXIGA
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista do Multimagem e do IHEF
Artigo 23-3 Diego A. Effio Solis
Artigo 25-5 Diego A. Effio Solis
GERME FERNANDO TRANQUILINI 03/02/2016 Fellow – MUSCULOESQUELÉTICO
Hemangioma esclerosado
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
R4 Medicina Interna Vitor Vita Ricci Prof. Dr. Valdair F. Muglia
Discussão de Artigos – 14/04/2016
GECAPE 2014 Apresentadora: Natália T F Leite
GERA out/15 VERONICA FORNI Dr. DOUGLAS RACY Dr. IGOR AUSTIN 1 1.
AVALIAÇÃO POR IMAGEM DAS PATOLOGIAS LARÍNGEAS
ANATOMIA DA CABEÇA AULA 7 - Anatomia do nariz externo, da cavidade nasal e dos seios paranasais Tirapelli.
Artigo 23-3 Diego A. Effio Solis
INFERTILIDADE INDUZIDA POR HIPERANDROGENISMO SECUNDÁRIO
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista do Multimagem e do IHEF
PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Banco de imagens - Semiologia Médica II Aparelho locomotor
Universidade Federal do Maranhão – Campus Bacabal Curso de Ciências Naturais – Física.
Osteocondrite de Sinding-Larsen-Johansen
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICAS DA NF1 A NF1 pode aparecer ao nascimento, mas, com frequência, manifesta-se tardiamente, especificamente durante.
Transcrição da apresentação:

Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF OSTEOMAS PARANASAIS Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF

Introdução Tumor ósseo benigno mais comum, normalmente descoberto como achado incidental na TC dos seios da face (3% das TC) A faixa etária mais freqüente é 20-50 anos (M:F=1,5-2.6-1) Menos de 5% são sintomáticos Os sintomas mais comuns são: sinusite (obstrução dos óstios de drenagem), cefaléia, deformidade na face, dor facial, proptose, diplopia e perda visual 80% s. frontais, 15% c. etmoidais, 5% s. maxilares

Subtipos Osteoma maduro, semelhante ao osso normal com a cortical óssea em sua periferia e o com osso trabeculado e a medular óssea em sua porção central Osteoma compacto (+ comum), aspecto semelhante ao osso cortical em toda a sua extensão Osteoma misto, uma mistura dos outros dois tipos

Historia natural Tumor de crescimento lento, 0,4-6mm por ano, mais progressivo, com maior taxa de crescimento na puberdade Torna-se sintomático quando obstrui os óstios de drenagem ou condiciona efeito de massa sobre a órbita, ou quando apresenta extensão intracraniana Tratamento cirúrgico e curativo com a ressecção completa do mesmo Indicações para cirurgia: -Localização próxima ao recesso frontal -Extensão intracraniana ou intra-orbitária ->50% do seio frontal preenchido pelo tumor -Evidencia tomográfica de crescimento importante

Aspecto de imagem Aspecto característico: Lesão de contornos regulares e bem definidos, com densidade óssea, que se origina da parede de um seio e se projeta para o interior do mesmo O tamanho é variável (a maioria é < 10 mm), qdo >30 mm é denominado osteoma gigante Pode ser séssil ou pediculado RX: nódulo radiodenso associado a sinusopatia

Tomografia Computadorizada TC com contraste: Não apresenta realce apreciável devido a alta densidade da lesão TC com janela óssea: Lesão homogênea, de contornos bem definidos, hiperdensa Os maduros ou mistos podem apresentar áreas com densidade de partes moles Efeito de massa sobre a órbita Pneumoencefalo Abscesso cerebral ou empiema

Ressonância Magnética Hipossinal, com freqüência não é visto Pode ser confundido com ar A medular óssea central pode apresentar hipersinal T2 Hipointenso ou com sinal semelhante a medular óssea A porção fibrosa pode apresentar hipersinal, associada ao hipossinal da cortical na periferia T1 com contraste Sem realce significativo, exceto na sua porção fibrosa

Diagnóstico diferencial Displasia fibrosa Lesões expansivas com aspecto em vidro fosco Contornos parcialmente definidos e irregulares Pode não ser possível a diferenciação da mesma dos osteomas maduros ou mistos nos exames de imagem

Diagnóstico diferencial Fibroma ossificante nasossinusal Lesão com osso compacto na sua periferia associado a tecido fibroso na sua porção central A região central é tipicamente hipodensa na TC, com hipersinal (porção fibrosa) na RM Pode não ser possível a diferenciação da mesma dos osteomas maduros ou mistos nos exames de imagem

Diagnóstico diferencial Osteossarcoma Lesão lítica de aspecto infiltrativo, com formação de matriz óssea em seu interior Elevação do periósteo Componente de partes moles com realce heterogêneo

Diagnóstico diferencial Osteoblastoma Lesão incomum na região craniofacial Tumor benigno com comportamento agressivo local Lesão predominantemente lítica, com halo de esclerose em sua periferia Pacientes mais jovens

Obrigado !