Distúrbios da Medula Espinhal Profa Laura

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Transcrição da apresentação:

Distúrbios da Medula Espinhal Profa Laura

Introdução Objetivos: Confirmar o envolvimento do SNC Localizar a lesão Determinar se a lesão é focal ou multifocal Diagnóstico diferencial Exames complementares Tratamento e prognóstico

Anamnese

Exame Físico: Exame da cabeça Andar e postura Pescoço e membros anteriores Tronco e membros posteriores Cauda e ânus

DISTÚRBIOS DA MEDULA ESPINHAL AGUDO Traumatismo Hérnia de disco tipo I Embolismo fibrocartilaginoso SUB AGUDO / PROGRESSIVO Discoespondilite

PROGRESSIVO CRÔNICO PROGRESSIVO EM JOVENS Neoplasias Hérnia de disco tipo II Síndrome aguda da cauda equina Mal formação das vértebras servicais PROGRESSIVO EM JOVENS Luxação atlantoaxial

Dor focal ou generalizada Paresia Incapacidade de urinar SINAIS CLÍNICOS Dor focal ou generalizada Paresia Incapacidade de urinar

Baseado no exame neurológico Raio x simples Análise de LCR Mielografia DIAGNÓSTICO Baseado no exame neurológico Raio x simples Análise de LCR Mielografia Tomografia Ressonância ***E se não houver alteração nos exames??? Vascular ou degenerativa

SC: DOR, lesões/feridas, fraturas AGUDA Traumatismo Fraturas, luxações, protrusão de disco por trauma, contusão, edema grave de medula secundário SC: DOR, lesões/feridas, fraturas O exame neurológico determina o local e grau da lesão da medula Evitar manipulação excessiva

Diagnóstico Anamnese + exame físico + avaliação neurológica AGUDA Diagnóstico Anamnese + exame físico + avaliação neurológica Lesões graves torácicas = Schift Sherrington Dor profunda = indicador de prognóstico Raio x + mielografia

TRATAMENTO Conservador ou cirúrgico AGUDA TRATAMENTO Conservador ou cirúrgico PO: repouso em gaiola com restrição de espaço + analgesia + fisioterapia + acupuntura + esvaziamento da bexiga Prognóstico: dor profundo + melhor prognóstico

DISCOPATIA TIPO I Ruptura aguda de disco – hérnia de disco Causa compressão medular Mais comum em raças pequenas Aparecimento : 3 a 6 anos

Dor espinhal sem déficit neurológico 65% ocorre entre T11 e L2 SINAIS CLINICOS Dor espinhal sem déficit neurológico 65% ocorre entre T11 e L2 Extrusão servical  resistêmcia à manipulação, pescoço e cabeça abaixados, claudicação, atrofia muscular Discopatia toracolombar cifose, tensão dos músculos abdominais, paresia

EXAME CLÍNICO + ANAMNESE + RAIO-X + MIELOGRAFIA DIAGNÓSTICO EXAME CLÍNICO + ANAMNESE + RAIO-X + MIELOGRAFIA TRATAMENTO: Conservador: confinamento em gaiola, AINES, corticóide Cirúrgico: fenestração discal, hemilaminectomia *Mielomalácia: extrusão aguda  isquemia Mt dor Cadeira de rodas + analgésico Eutanásia

EMBOLISMO FIBROCARTILAGINOSO Alojamento de fibrocartilagem nas artéria e veias que suprem a medula e as meninges  infarto agudo e necrose isquêmica  paresia Mais comum em médio e grande porte

SINAIS CLÍNICOS Súbito, maioria ocorre após trauma ou esforço físico, presença de intumescência, assimetria doa sinais, sem dor DIAGNÓSTICO: Anamnese + disfunção aguda sem dor + Raio-x e Mielografia (DD) DIAGNÓSTICO POR EXCLUSÃO TRATAMENTO: INESPECÍFICO

Processo de envelhecimento Prolapso parcial repetitivo PROGRESSIVA CRÔNICA Discopatia tipo II Processo de envelhecimento Prolapso parcial repetitivo Mais comum em cães de grande porte e animais idosos Mais comum na região toracolombar

SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Depende DIAGNÓSTICO Raio-x, mielografia, tomo, ressonância TRATAMENTO Conservador=corticoide Cirúrgico=definitivo