Investimentos e Reorganizações Societárias

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
As Novas Formas de Apuração do Lucro Real, Presumido e Arbitrado
Advertisements

Contabilidade Avançada – Aula 1
Expositor: Prof. MSc Flaviano Costa
Investimento em Coligada e em Controlada
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS 10 (IASB - BV 2012)
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos Capítulo 9 – Doar e Fluxo de Caixa Objetivo da DOAR: Objetivo da DOAR: Apresentar as informações relativas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA PROFESSOR: RONALDO PESENTE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO.
INVESTIMENTOS E OS DESAFIOS DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Versus LEI Mozart Boaventura Sobrinho.
Ativo Intangível. Assunto Definição  Lei “Art. 179 (...) VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à.
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1º SEMESTRE 2016 CONTAS DE RESULTADOS LDD – UNIDADE 2 PG.69.
2 de setembro de 2016 Edital de Consulta Pública nº 9/2016 Alterações na apuração do PLA Coordenação-Geral de Monitoramento Prudencial.
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP | Lei /2014 e Efeitos Tributários das IFRS Prof. Tiago Borges Correção dos Exercícios.
Consolidação de Demonstrações Contábeis Prof. Robson Machado da Rosa.
Contabilidade Básica Aula Razonete. Contabilidade – Patrimônio 2 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Bens e Direitos PASSIVO Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital.
IFRS no Encerramento das Demonstrações Financeiras
DOAR Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Ponto 9 DISSOLUÇÃO DAS SOCIEDADES CONTRATUAIS
Contabilidade Tributária Vs. Financeira
Lucro Real Anual e Trimestral
Escrituração Contábil Fiscal
Pode ter transações em moedas estrangeiras; ou
Divulgação de Investimentos em outras Entidades
DESPESAS E DEPRECIAÇÃO
Dividendos.
Securitização de Recebíveis Imobiliários
IR CORRENTE E DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS
ARE – APURAÇÃO RESULTADO DE EXERÍCIO
Planejamento tributário
Apresentação e Evidenciação
CPC 02 – Efeitos das alterações nas taxas de câmbio IAS 21
Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao
Investimentos e Consolidação
Provisões no cálculo do lucro da exploração
Reconhecimento e Mensuração de Ativos e Passivos Fiscais Diferidos
Opções de Constituição
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Ágio na aquisição de investimento
MENSURAÇÃO DO LUCRO ECONÔMICO
Consolidação das Demonstrações Contábeis
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
EXERCÍCIO III de MEP COM PARTICIPAÇÃO INDIRETA
Securitização de Recebíveis Imobiliários
Reconhecimento e Mensuração de Ativos e Passivos Fiscais Diferidos
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto
Base Fiscal de Passivos
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio em investimentos no exterior e conversão de demonstrações contábeis CPC 02 (R2) – IAS 21.
Direitos = Valores a receber de terceiros
IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei /2014
Questionamentos da Abrasca Sobre a Lei /14
Análise das Demonstrações Contábeis
Gestão Financeira e de Custos. O ADMINISTRADOR FINANCEIRO.
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E FISCAL
Contabilidade Internacional
Aula 6 – Revisão e Prova Presencial
Prof. Ms. Marcos Vinicios Bilancieri
Fundamentos de Contabilidade
Lei /2014. Receita Bruta Produto da venda de bens Preço da prestação de serviços Resultado auferido nas operações de conta alheia atividade objeto.
Operações de Combinações de Negócios e Ágio
INSTRUÇÃO CVM 527/2012 Divulgação voluntária de informações de natureza não contábil denominadas LAJIDA (EBITDA) e LAJIR (EBIT) José Carlos Bezerra Superintendente.
Tema: Combinação de Negócios
Ajuste a Valor Presente - AVP
Investimentos e Reorganizações Societárias
Lucro Real Anual e Trimestral
IR Corrente e Diferenças Temporárias
Reconhecimento e Mensuração de Ativos e Passivos Fiscais Diferidos
GESTÃO DE SOCIEDADES DE ADVOGADOS
Investimentos e Consolidação
Tributação Direta das Pessoas Jurídicas (DEF-0537)
Transcrição da apresentação:

Investimentos e Reorganizações Societárias Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao

Normas Contábeis CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada CPC 36 – Demonstrações Consolidadas CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas CPC 19 – Negócios em Conjunto CPC 35 – Demonstrações Separadas CPC 44 – Demonstrações Combinadas

Investimentos: IFRS/CPC

Controlada é a entidade Incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria Na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores Controlador Entidade

Coligada Coligada é uma entidade Incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade, tal como uma parceria Sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto Controlador Investidor com influência significativa Entidade

Controle Conjunto Controle conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido Sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle Controlador 1 Controlador 2 Entidade

Diferenças IFRS CPC Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Separadas Demonstrações Contábeis Combinadas

Consolidadas, Combinadas e Separadas Demonstrações Consolidadas e Combinadas Demonstrações Separadas Controladora, investidor em coligada ou empreendedor em joint venture Grupo Econômico Demonstrações apresentadas como se fossem as de uma única entidade Investimentos apresentados com base no custo, CPC 38 ou equivalência patrimonial

Investimentos CPC IR/CSL Controladas: Consolidação das Demonstrações Não há consolidação para fins de apuração de IR/CSL: é feita para cada CNPJ Coligadas: Equivalência Patrimonial Controladas e Coligadas: Equivalência Patrimonial Joint Venture: Equivalência Patrimonial Joint Venture: Equivalência Patrimonial

Combinações de negócios CPC IR/CSL Ativos e passivos mensurados valor justo Ágio mais/menos valia Goodwill Goodwill

Valor Contábil do Investimento Participação PL Investida Valor Pago Investimento por Equivalência Patrimonial Participação Dif. VJ Ativos e Passivos Diferença Valor Justo Goodwill

Método de Equivalência Novas aquisições INVESTIMENTO Reconhecido inicialmente pelo custo + Parte no Lucro (-) Parte no Prejuízo Distribuições de Lucro Aumentam Diminuem Venda ou Devolução de capital

Ajustes Valor Justo Ajustes apropriados devem ser efetuados por parte do investidor após a aquisição Para considerar, por exemplo, a depreciação de ativos com base nos respectivos valores justos da data da aquisição Retificações na participação do investidor por conta de perdas reconhecidas pela investida em decorrência de impairment

Goodwill em Investimento Equivalência Valor Justo Sofre teste anual de impairment em conjunto com o investimento e não é amortizado Goodwill Mantida como subconta de Investimentos Faz parte do cálculo do valor do investimento para fins de impairment

Investimentos: IR e CSL

Investimentos Tributação IR/CSL Investimento em Controladas Método de Equivalência Patrimonial Investimento em Coligadas Controladas em Conjunto

Valor contábil do investimento PL Investida Valor Pago Investimento por Equivalência Patrimonial Participação Dif. VJ Ativos e Passivos Mais Valia Diferença Valor Justo Expectativa Rentabilidade Futura Goodwill

Equivalência Valor Pago Resultado de Equivalência Patrimonial Investimento Equivalência Lucros ou dividendos distribuídos Não será computado na determinação do Lucro Real Diminuição Investimento Exclusão ou Adição

Mais Valia Valor Pago Mais Valia Contrapartida da Redução do valor Mais Valia Não será computado na determinação do Lucro Real do período Adição

Goodwill Valor Pago Não será computada na determinação do Lucro Real Contrapartida da Redução do valor Não será computada na determinação do Lucro Real do período Goodwill Adição

Valor Contábil na Alienação Investimento por Equivalência Valor da Venda + Mais Valia Original* (-) Valor Contábil + Goodwill Original* (=) Ganho/Perda de Capital Tributável/Dedutível (=) Valor Contábil para efeito de determinar o ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do investimento * Ainda que tenham sido realizados na escrituração comercial do contribuinte

Combinação de negócios: CPC

Combinação de Negócios Método de Aquisição A B A+B + = 1 ano Final do Período de Medição Data da Aquisição

Combinação de Negócios Valor Pago (-) Ativos Líquidos VJ Ativos (-) VJ Passivos (=) Goodwill

Combinação de Negócios: IR/CSL

Reorganizações Societárias Uma pessoa jurídica absorve o patrimônio de outra Incorporação Fusão Cisão Uma sociedade é incorporada por outra Duas sociedades formam uma nova Uma sociedade transfere o patrimônio para outras

Ágio Incorporações, F & C Mais Valia Menos Valia Aquisição de participação societária entre partes não dependentes Integrante do custo do ativo que lhe deu causa Integrante do custo do ativo que lhe deu causa Deprec., Amort. e Exaust. Dedutíveis Deprec., Amort. e Exaust. Dedutíveis Custo Dedutível na Alienação Custo Dedutível na Alienação

Ágio Incorporações, F & C Goodwill Ganho por Compra Vantajosa Aquisição de participação societária entre partes não dependentes Ganho Tributável em até 5 anos Amortização Dedutível em 5 anos

Reorganizações societárias Prejuízos Fiscais da Sucedida Incorporação Fusão Cisão Parcial Pode compensar seus próprios prejuízos proporcionalmente ao PL remanescente Não podem ser compensados

Destaques Finais Ágios pagos em investimentos são dedutíveis somente na alienação Mais valia em combinação de negócios é dedutível na realização Goodwill pago em combinação de negócios é dedutível em 5 anos