A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS DE EMPRESAS

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Transcrição da apresentação:

A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS DE EMPRESAS OLIVEIRA, Brigitte Renata Bezerra; MORAES, Walter Fernando Araújo; KOVACS, Erica Piros

Introdução Evolução na economia mundial exige posicionamento diferenciado das empresas no âmbito internacional, que, com novos padrões de competição, exigem novos modelos e estratégias. Anos 60 – aumento das comercializações e movimentações de capital – gera Teorias Clássicas da Internacionalização. (Ex: Escola Nórdica de Negócios Internacionais)

Introdução Anos 80 – Determinantes de Vantagem Competitiva das Nações Anos 90 – Conceitos e Pesquisas sobre Resource-Based View (RBV) – aspectos internos e idiossincráticos

Mudança Estratégica Pettigrew coloca que as mudanças estratégicas devem ser analisadas sob 3 aspectos: 1. Conteúdo 2. Contextos internos e externos 3. Processo (Análise Longitudinal)

A Internacionalização das Firmas - Uppsala Universidade Sueca de Uppsala e Escola Nórdica de Negócios Internacionais Mudança de foco nos estudos: Do Econômico para o Comportamental Reconhece o desenvolvimento orgânico da organização e sua relação com o mercado exterior A organização cresce junto com o mercado: Nível de experiência é relevante para o sucesso da expansão Conhecimento do mercado em questão é fundamental

Network

Determinantes da vantagem competitiva nacional Modelo Diamante – Porter Características nacionais podem estimular uma vantagem competitiva internacional A importância da empresa isoladamente é minimizada Fatores Demanda Indústrias Correlatas Estratégia, estrutura e rivalidade

Expansão internacional por meio de recursos competitivos Resourced Based View – Penrose Empresas são o centro da estratégia empresarial doméstica Exploração de recursos valiosos Por meio das escolhas estratégicas da firma é possível gerar valor para a demanda

Análise Contextualista-Processual dos modelos de internacionalização Expansão do comércio exterior brasileiro. Mudanças gradativas – Escola Nórdica. O momento incremental pode vir como forma de manutenção da reorientação estratégica. Pettigrew – 1. conteúdo, 2. contexto, 3. processo = Uppsala se aproxima mais da visão processual, enquanto o modelo Diamante é predominantemente processual externo.

Análise Contextualista-Processual dos modelos de internacionalização Conteúdo = eventos, estratégias adotadas, « O QUE MUDOU? »  Contexto = Percepções gerenciais diante das variações ambientais e a forma como estas influenciam as operações, «  POR QUE MUDOU?» Processo = estudo longitudinal, eventos estudados em escala temporal, « COMO MUDOU?» Brasil = Estágio incial de internacionalização, empresas estabelecem suas operações sem saber ao certo suas reais intenções com o mercado externo, fica claro o caráter emergente e incremental com que as mudanças são operacionalizadas.

Análise Contextualista-Processual dos modelos de internacionalização

Análise Contextualista-Processual dos modelos de internacionalização Uppsala = influenciada pelas teorias do comportamento organizacional, enfoque nas idiossincrasias do ambiente interno, o conteúdo é consequencia do crescimento e da saturação da demanda doméstica, o conteúdo das estratégias é resultado dos processos. Diamante = contexto externo, o conteúdo é baseado nas ações deliberadas moldadas pelo país local, o contexto externo determina o comportamento das demais dimensões. RBV = adequação no emprego dos recursos, vantagem competitiva sustentável, indústria e macroambiente tem papel secundário. Nenhum sistema gerencial é de aplicação universal.

Análise Contextualista-Processual dos modelos de internacionalização A Escola de Uppsala e a internacionalização alicerçada na RBV estão intimamente relacionadas, uma vez que a unidade de análise considerada é a empresa e o contexto predominantemente interno. Em acordo com a proposta de Pettigrew eo os objetivos do estudo apresentacao , o framework proposto opara análise do processo de formação de estratégias internacionais das empresas segue o seguinte quadro:

Estratégia empresarial Reflexões finais O processo de formação de estratégias internacionais nas empresas deve ser observado sob a ótica contextualista-processual, especialmente por se tratar de uma abordagem retrospectiva e multidimensional. A análise da formação de estratégias internacionais é um processo multidimensional de mudança. Estratégia empresarial Gestão internacional Internacionalização de empresas

Reflexões finais Empresas brasileiras – européias – norte americanas = desafios distintos. Desenvolvimento de um modelo teórico adequado ao Brasil. Modelos de internacionalização e mudança estratégica concomitantemente, sob a ótica contextualista-processual.

OBRIGADO!