AGRONEGÓCIO Negócio Agrícola; Agribusiness;

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Aula 5 Administração Integrada. Modelo Estratégico Básico No modelo estratégico básico temos quatro elementos que podem ser definidos como constituintes.
Advertisements

EDUCAÇÃO CTS? ABORDAGEM CTS? MOVIMENTO CTS?
Aspectos politicos da América Latin Aspectos politicos da América Latinaitiva do capital e, após a existência de um curto período de capitalismo concorrencial,
O conceito de Trade Marketing responde à necessidade das empresas de produtos de consumo que observam uma mudança radical no ambiente de mercado, mais.
Luís Todo Bom 4ª Aula O Mercado de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
GERÊNCIA DAS REGIONAIS DE SAÚDE E NÚCLEOS DE APOIO AO CONTROLE DE ENDEMIAS PLANO ESTADUAL DE SAÚDE ANÁLISE SITUACIONAL DAS REGIONAIS DE SAÚDE.
ECONOMIA – AULA 02 MICROECONOMIA - INTRODUÇÃO. 2 Microeconomia Ou Teoria dos Preços, ou Teoria da Firma Estuda decisões tomadas por pequenas unidades.
Luís Todo Bom 3ª Aula O Meio Envolvente de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
Prof. Thiago Costa ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II TEORIA DA PREVISÃO DOS ESTOQUES.
DO PENSAMENTO DO NOSSO GRUPO
PLANEJAMENTO DE VENDAS.
Teoria contingencial!! 1.
Estratégia Mercadológica
A Origem do conceito  Até meados do séc. XX FAZIA-SE DE TUDO
Critérios de Desempenho
Administração financeira
Apoio do BNDES para Micro, Pequenas e Médias Empresas
História Econômica Geral
Fundamentos em Agronomia
ESTRATEGIA EMPRESARIAL AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES INTERNAS 3ª parte
INTRODUÇÃO Á ECONOMIA DE EMPRESA
Prof. Dr. Gilberto de Oliveira Moritz
Logística Empresarial UNIDADE 3
CONCORRÊNCIA E MUDANÇA TECNOLÓGICA
Gerência de Projetos 4º Semestre Aula 12 – Parte 2 Prof
Sociedade e indivíduo como relação recíproca
O que o Veterinário pode fazer aqui?
Manual do Participante
Projeto do produto e seleção de processos
GLOBALIZAÇÃO GLOBALIZAÇÃO.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE NEGÓCIOS
TECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE
A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS DE EMPRESAS
o espaço AGRÁRIO-REGIONAL E DESIGUAL brasileiro
Gestão da Logística de Distribuição 5º Período
PONTO DE PARTIDA PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO EMPRESARIAL
MODELO DA CADEIA DE VALOR
TEORIA DA PRODUÇÃO E CUSTOS
Introdução à Administração
o competidor estratégias
CURSO GESTÃO QUALIDADE TOTAL
Linhas de Orientação Estratégica Comunitária
Administração de Novos Negócios
REDES LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Introdução à Logística: Conceito e evolução
Desenvolvimento Econômico Local e Regional
Atividade Industrial 3º BIMESTRE.
Geraldo augusto da silva
Conceitos essenciais em Logística de Distribuição
Atividades econômicas do primeiro setor
MICROECONOMIA Aula 6 – Análise da Teoria da Produção.
Aula 3 – Visão Estratégica
Prof. Alberto Martins Júnior
Planejamento Estratégico para Exportação
TEMAS : LOGISTICA, ADMINISTRAÇÃO E MARKETING TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Qualificação organizacional, energética e de segurança e saúde no trabalho da indústria agroalimentar Projeto 04/SIAC/2015 – SIAC Caraterização.
Gestão de Marketing Gestão da Distribuição Carlos Freire.
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Posicionamento da Empresa no Setor
Colégio de Nossa Senhora de Fátima 9º ano – 2016/2017
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Técnicas de análise da conjuntura, com aplicações à análise do desempenho do PIB 2/4/2018 Prof. Francisco Eduardo Pires de Souza
Logística e Gerenciamento da
I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I
Análise a partir do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq
O Futuro da Agricultura de Regadio em Portugal
FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER Professor Flávio Toledo
Metodologia Científica e Tecnológica
Professor Flávio Toledo
Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras
Transcrição da apresentação:

AGRONEGÓCIO Negócio Agrícola; Agribusiness; John Davis & Ray Goldberg, Harvard (1957); “A soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e dos itens produzidos a partir deles”; Enfoque sistêmico.

CADEIA PRODUTIVA Um corte vertical na economia (DAVIS; GOLDBERG, 1968); Ponto de partida e principal delimitador do espaço analítico uma matéria-prima agrícola específica (laranja, café e trigo), commodity system approach (CSA); Década de 60, escola industrial francesa: analyse de filière; Brasil: cadeia de produção ou cadeia produtiva (BATALHA, 1997, 24 p.).

Sistemas Agroindustriais: Definições e Correntes Metodológicas Commodity Sistem Approach (CSA); Cadeia de Produção Agroindustrial (CPA) ou analyse de filière; Caráter Sistêmico e Mesoanalítico de uma cadeia de produção agroindustrial; Análise do Sistema Agroindustrial (SAI); Aplicabilidade e relações com o Agribusiness.

Introdução Cenário internacional gerador de metodologias de análise, com pontos em comum; DAVIS; GOLDBERG, Harvard: CSA e Agribusiness (1957); Analyse de filière: escola industrial francesa, economistas agrícolas e pesquisadores do setor rural e agroindustrial. Cadeia de produção = cadeia produtiva = filière.

Noção de Commodity System Aproach e conceito de Agribusiness Goldberg: Muda seu referencial teórico De: Insumo – Produto; Para: Estrutura – Conduta – Desempenho (Economia Industrial) unindo ao estudo de cadeia de produção.

Análise de Filières MORVAN (1988): Operações de transformações, relações comerciais e valoração dos meios de produção; Comercialização, industrialização e produção de matéria-prima; Ver fluxograma ou diagrama de fluxo (flow chart) da página 26; Ligações convergentes e divergentes;

Análise de Filières Ligação convergente: várias operações à montante darão origem a um número menor de operações à jusante. Ex.: ligações 4, 5 e 6, darão origem à operação 7 ou 8; Ligação divergente: uma operação à montante pode alimentar várias outras situadas à jusante. Ex.: ligação 7 dá origem à 9 e à 10; Estado intermediário: produto final da CPA (CPA-1 e CPA-2) articulações.

SISTEMA AGROINDUSTRIAL-SAI Agricultura, pecuária e pesca; Indústrias agro (IAA) e não-agroalimentares (INA); Distribuição agrícola e alimentar; Comércio internacional; Consumidor; Indústrias de apoio.

MESOANÁLISE A análise estrutural e funcional dos subsistemas e de sua interdependência dentro de um sistema integrado; Enfoque sistêmico; Condições: a) está localizado em dado meio ambiente; b) cumpre uma função ou exerce uma atividade; c) é dotado de uma estrutura e evolui no tempo; d) tem objetivos definidos.

MESOANÁLISE Segundo Melese (1990): toda empresa ou toda administração está inserida em um meio ambiente dinâmico com o qual ela está em interação permanente; Assim: uma análise externa do tipo mesoanalítico deve estudar as mudanças do meio ambiente sem esquecer a estrutura interna da firma.

Principais Aplicações do Conceito de Cadeia Produtiva Metodologia de divisão setorial do sistema produtivo; Formulação e análise de políticas públicas e privadas; Metodologia de análise de estratégias das firmas; Ferramenta de descrição técnico-econômica; Ferramenta de análise das inovações tecnológicas e apoio à tomada de decisão tecnológica.

Estratégia das Firmas Diversificação: a) as relações comerciais diretas (clientes e fornecedores); b) as relações comerciais indiretas (o fluxo de compra e venda dos clientes e fornecedores); c) as relações tecnológicas (elemento de base da construção da cadeia).

Estratégia das Firmas Fatores de proximidade técnico-econômica: vantagens ligadas à entrada em outros setores em função das ligações comerciais e tecnológicas; Fatores de avaliação estratégica: fatores ligados à dinâmica do sistema (rentabilidade, barreiras à entrada, mobilidade estratégica dos atores).

Penetração em uma cadeia de produção na qual a empresa está ausente Ciclo de Vida do Produto: a) Introdução (difusão, inclusão); b) Crescimento (aumento das vendas); c) Maturidade (auge das vendas); d) Declínio (queda das vendas).

Inovações Tecnológicas Tecnologie push (empurrar): inovações de caráter predominantemente tecnológico. Ex.: novos produtos; maiores riscos. Tecnologie pull (puxar): inovações de caráter predominantemente mercadológico. Ex.: produtos substitutos; menores riscos.

Inovações Tecnológicas Tecnologias de base: necessárias à atividade principal da cadeia, porém facilmente disponível, e, portanto, sem impacto competitivo importante; Tecnologias-chaves: operações específicas, não disponíveis, portanto, de grande impacto concorrencial; Tecnologias emergentes: evolução futura do sistema.

Inovações Tecnológicas Inovação tecnológica com tecnologia específica e efeitos locais: específica de uma determinada cadeia. Ex.: Ultra filtração do leite realizada na propriedade. Inovação tecnológica com tecnologia de efeito difuso: com capacidade de alterar a dinâmica concorrencial de várias cadeias ao mesmo tempo. Ex.: Microinformática. Fonte: Batalha, 1997, 23-48 p.