Em 1999 – por meio do Projeto Estratégico Nacional – iniciou a elaboração de um conjunto de métodos que fossem capazes de subsidiar a formação com base.

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Transcrição da apresentação:

Em 1999 – por meio do Projeto Estratégico Nacional – iniciou a elaboração de um conjunto de métodos que fossem capazes de subsidiar a formação com base em competências. Em 2002 – 1ª publicação com 4 volumes - Comitê Técnico Setorial: Estrutura e Funcionamento, Elaboração de Perfis Profissionais, Elaboração de Desenho Curricular Baseado em Competências e Avaliação e Certificação de Competências. Em no lançamento da 2ª edição, o conjunto metodológico foi acrescido de um Glossário. Metodologia SENAI de Educação Profissional

Em foi complementado com o documento Norteador da Prática Pedagógica. Em 2009 – foi realizado um processo de revisão e atualização, as metodologias, que passaram a ser denominadas “Metodologias SENAI para Formação Profissional com Base em Competências”, adquiriram uma nova configuração – os seis volumes originais foram compilados em três, sem, no entanto, perder sua essência, princípios e fundamentos metodológicos. Em 2012 – com o objetivo de apoiar a apropriação das Metodologias Departamentos Regionais e com a representação dos Diretores de Unidade Operacionais, Coordenadores Pedagógicos e Docentes de todo os seus Departamentos Regionais e CETIQT, apresenta-se a atualização e revitalização do documento denominado Metodologia SENAI de Educação Profissional.

SENAI A Metodologia SENAI de Educação Profissional está subdividida em três capítulos: 1 Perfil Profissional 2 Desenho Curricular 3 Prática Docente

O Perfil Profissional é a descrição do que idealmente o trabalhador deve ser capaz de realizar no campo profissional correspondente à Ocupação. É o marco de referência, o ideal para o desenvolvimento profissional. Expressa o nível de desempenho que se espera que o trabalhador alcance, indicando o que assegura que ele será competente ou o que o torna apto a atuar, com qualidade, no Contexto de Trabalho da Ocupação. É constituído pelas competências profissionais e pelo Contexto de Trabalho da Ocupação. Perfil Profissional

Objetivos do Comitê Técnico Setorial  Definir Perfis Profissionais com base em competências, contemplando informações que subsidiem a elaboração de Desenhos Curriculares.  Validar Perfis Profissionais em níveis estadual, regional ou nacional.  Atualizar os Perfis Profissionais permanentemente.

Composição do Comitê Técnico Setorial SENAIEMPRESA SINDICATO ASSOCIAÇÃO E OU ÓRGÃO DE CLASSE MEIO ACADÊMICO PODER PÚBLICO

Os Perfis Profissionais definidos por Comitês Técnicos Setoriais são a referência para o processo de elaboração do Desenho Curricular da oferta formativa.

Ao final dessa fase, o Perfil Profissional da Ocupação estará definido, compreendendo: Competência Geral; Unidades de Competência; Elementos de Competência; Padrões de Desempenho; e Contexto de Trabalho da Ocupação. Sistematizado o Contexto de Trabalho da Ocupação, o CTS identificará as Competências de Gestão. Capacidades Sociais Capacidades Organizativas Capacidades Metodológicas

O Desenho Curricular é o resultado do processo de concepção de ofertas formativas que devem propiciar o desenvolvimento das capacidades referentes às competências de um Perfil Profissional. Esse processo realiza a transposição das informações do mundo do trabalho para o mundo da educação, traduzindo pedagogicamente as competências de um Perfil Profissional. Desenho Curricular

Uma educação profissional sintonizada com os novos cenários do mundo do trabalho deve, portanto, propiciar progressivamente ao aluno o domínio dos Fundamentos Técnicos e Científicos e das Capacidades Técnicas relativas à área profissional em que atua ou pretende atuar, assim como o desenvolvimento de Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas, tais como comunicação, autonomia e criatividade, provendo-lhe um leque mais amplo de possibilidades que o permitam transitar por atividades profissionais afins.

Módulo Básico Unidade Curricular 1 Módulo Específico II Módulo Específico III Módulo Específico IV SAÍDA FINAL Unidade Curricular 2 Unidade Curricular 3 Módulo Específico I Estruturação de Itinerário de Curso constituído por Módulos Básico e Específicos

A Prática Docente é o resultado de um conjunto de ações didático-pedagógicas empregadas para desenvolver, de maneira integrada e complementar, os processos de ensino e aprendizagem. É papel do docente planejar, organizar, propor Situações de Aprendizagem e mediá-las, favorecendo a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades que sustentam as competências explicitadas no Perfil Profissional. Prática Docente

Apresentamos em três seções a proposta metodológica:  a primeira seção aborda o papel do docente do SENAI;  a segunda seção trata dos fundamentos e princípios que dão o embasamento para o planejamento e desenvolvimento da Prática Docente; e  a terceira seção contempla as orientações, acompanhadas de alguns exemplos, para planejar e desenvolver a Prática Docente. MUDANÇA DE PARADIGMA PROCESSO DE ENSINO + PROCESSO DE APRENDIZAGEM ALUNO = Protagonista do processo de aprendizagem DOCENTE = Protagonista do processo de ensino e mediador do processo de aprendizagem

Competência Profissional é a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de funções e atividades típicas de uma Ocupação, segundo padrões de qualidade e produtividade requeridos pela natureza do trabalho. Competência: Conhecimentos + Habilidades + Atitudes

Princípios Norteadores da Prática Docente do SENAI

Características da Situação de Aprendizagem

Questões Fundamentais para o Planejamento da Situação de Aprendizagem

O QUÊ? PARA QUÊ? COMO? COM O QUÊ? ONDE? Seleção e organização dos Fundamentos e Capacidades Seleção e organização dos Conhecimentos Proposição de Critérios de Avaliação Seleção de Instrumentos e Técnicas de Avaliação Seleção e planejamento da Estratégia de Aprendizagem Desafiadora Definição de outras Estratégias de Ensino Definição das Intervenções Mediadoras Seleção e elaboração de Recursos Didáticos e outros necessários Seleção dos Ambientes Pedagógicos

A prática docente, fundamentada na utilização de Estratégias de Aprendizagem Desafiadoras, objetiva o desenvolvimento de capacidades que favorecem a formação com base em competências.

O processo avaliativo Implica planejar e utilizar a avaliação em tempos diversos e com objetivos diferenciados, visando a melhoria contínua do processo de ensino e aprendizagem.

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA O foco recai sobre os critérios de quantidade explicitados por indicadores numéricos. AVALIAÇÃO QUALITATIVA O foco recai sobre os critérios de qualidade, como aspecto visual, acabamento e funcionamento ou a autonomia e a criatividade do aluno na realização de determinada atividade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CRÍTICOS São os essenciais, aqueles que o aluno deve necessariamente alcançar durante o desenvolvimento de uma determinada Situação de Aprendizagem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DESEJÁVEIS São também relevantes, porém não essenciais em uma dada Situação de Aprendizagem.

Estratégias de ensino: Definição de Estratégias de Ensino Fonte: SENAI

Critérios de Mediação

 despertar o interesse e a curiosidade dos alunos;  favorecer o desenvolvimento das capacidades e dos conhecimentos;  aproximar o aluno da realidade;  sistematizar, visualizar ou concretizar os conteúdos formativos;  oferecer informações e dados;  permitir a fixação da aprendizagem;  ilustrar noções mais abstratas;  estimular a criatividade; e  desenvolver a experimentação concreta. São funções dos Recursos Didáticos :