Gerência de Riscos em Companhias de Seguro

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Transcrição da apresentação:

Gerência de Riscos em Companhias de Seguro Elizabeth Bartolo – Maio de 2006

Definição de Riscos “Risco é a incerteza inerente aos ganhos e perdas que podem ocorrer como resultado das decisões exigidas por toda a organização.” Risco está relacionado à escolha, não ao acaso Gestão de Riscos é o enfoque estruturado que alinha estratégia, processos, pessoal, tecnologia e conhecimento, com o objetivo de avaliar e gerenciar essas incertezas como forma de criação de valor.

Grupos de Riscos Risco Estratégico: Falta de capacidade da empresa em proteger-se, adaptar-se ou antecipar-se a mudanças (econômicas, tecnológicas, mercadológicas e etc) que possam impedir o alcance dos objetivos e metas estabelecidas; Risco Operacional: Fraudes, erros de sistemas de informações, extrapolação de autoridade dos empregados, desempenho insatisfatório, falhas na adoção dos critérios de subscrição;

Grupos de Riscos Risco Atuarial: Metodologias e/ou cálculos incorretos da tarifação do seguro, pela insuficiência da manutenção de tabelas de preços, bem como de reajustes periódicos a serem aplicados nas apólices, e pela inadequada constituição das reservas técnicas; Risco Legal: Documentação incorreta das transações, descumprimento da legislação vigente, novas leis, decisões judiciais.

Grupos de Riscos Risco de Crédito: Não recebimento de créditos concedidos. Risco de Liquidez: Deficiência de fundos, decorrentes de dificuldade de se obter recursos, impossibilitando fazer face aos compromissos assumidos em decorrência de gestão insatisfatória. Risco de Mercado: Decorre da variabilidade dos preços e produtos e das variáveis externas que afetam estes dois itens.

Fontes de Risco Precificação. Persistência. Fatores Macroeconômicos. Mais de 75% das companhias nos EUA entendem ter exposição altas/moderadas nos seguintes riscos: Precificação. Persistência. Fatores Macroeconômicos. Custo dos Sinistros Riscos do Mercado de Investimento Retorno sobre Capital FONTE: PWC

Sistema de Controles Internos Finalidade Disponibilizar um mecanismo para a redução das possibilidades de falhas operacionais, fraudes e demais riscos enfrentados pelas empresas. Impacto Auxiliar na gestão dos negócios, promovendo visão gerencial de riscos, maior dinamismo e segurança nas operações de seguros, contribuindo para um melhor desempenho da Seguradora perante ao mercado.

Visão Estratégica do Sistema de Controles Internos Redução de Riscos Conformidade com leis, normas e procedimentos Eficácia e eficiência das operações F O C O Exatidão e integridade das informações

Eficácia x Eficiência Eficácia Eficácia é o conceito de desempenho que se relaciona com os objetivos e resultados. É fazer as coisas certas. Eficácia é a relação entre resultados e objetivos: Eficácia = ( Resultados / Objetivos ) Eficiência Realizar atividades ou tarefas da maneira certa, inteligente, com o mínimo de esforço e com o melhor aproveitamento possível dos recursos

Por Que Gestão de Riscos? Tarefa fundamental da direção da empresa. Reduz a volatilidade dos ganhos. Maximiza valor aos acionistas. Promove a melhoria contínua dos processos. Assumir riscos é fundamental no propósito de uma empresa de seguros, enquanto tende a ser incidental nos demais segmentos.

Exigências Legais Circular 249/04 - Implantar controles internos de suas atividades de seus sistemas de informações do cumprimento de normas legais “Os controles devem ser efetivos e consistentes com a natureza, complexidade e risco das operações” Circular 253/04 - Questionário de Controles Internos

Circular 249/04 - Principais Pontos Característica dos controles internos: definição de responsabilidades segregação de atividades meios de identificação de potenciais áreas de conflito avaliação dos fatores que afetam a realização dos objetivos canais de comunicação com funcionários acompanhamento sistemático das atividades testes periódicos de segurança de sistemas de informação

Exigências Legais Mudança na forma de fiscalização da SUSEP supervisão baseada em riscos mapa de riscos por seguradora e modelos de simulação modelo já adotado na Europa e na Austrália Projeto Solvência II inclusão do resultado da avaliação de riscos na definição do limite de retenção e capital mínimo Sanções mais efetivas incremento das penalidades pecuniárias redução de limite de operação suspensão do Diretor responsável por 2 anos

Benefícios Esperados com a Gestão de Riscos Benefícios diretos Proteção contra perdas relevantes Avaliação de impacto de cenários adversos Maior controle dos riscos assumidos Maior previsibilidade de resultados Potencialização do Valor da Empresa Auto-conhecimento e foco Melhora na comunicação interna e externa (transparência) Redução do “Custo da Não Qualidade”

Elizabeth Bartolo – Maio de 2006 Obrigada ! Elizabeth Bartolo – Maio de 2006