Universidade Federal do Maranhão

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Técnico em enfermagem do trabalho
Advertisements

Medidas de associação II: tratamento. Estudo dirigido
Delineando um Estudo Observacional: Estudos de Coorte
Delineando estudos de testes médicos
Tipos de Pesquisa Clínica
EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA
Lógica Epidemiológica
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Estudos de Prevalência
Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças Transmissíveis
Noções Básicas de Epidemiologia
Universidade Federal do Maranhão
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Estudos Observacionais
Bootstrap na análise de sobrevivência
Estudos longitudinais
Inferência causal & principais tipos de estudos
Estudos transversais Dr Hermano Alexandre Mestre em Saúde Pública
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO.
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
Estudos Seccionais e Estudos de Coorte
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA
Estudos de Caso-Controle
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Estudo caso-controle Hjm jul-2001.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO
Tipos de Estudo em Epidemiologia
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte
ABORDAGENS METODOLÓGICAS E DELINEAMENTO DE PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA
Estudos Observacionais
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Análise de sobrevida.
Viviane Rodrigues Graner Carolina Novoa Fernandes
Aplicações Estatísticas uma rápida abordagem
ROBERT SARAIVA MATOS.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA ESTUDO CASO CONTROLE Departamento de Enfermagem Disciplina: Epidemiologia Clínica Professora: Dra Dulce Aparecida Barbosa Alunos:
Análise de sobrevida 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Desenhos de Estudo Epidemiológico
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
Principais tipos de estudo descritivos
Epidemiologia Estudo de coorte.
Epidemiologia Estudo transversal.
Tipos de estudos epidemiológicos
Ensaio clínico controlado
Análise de dados epidemiológicos
Estudos Epidemiológicos
Risco Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo
Resumo – principais tipos de estudo
Principais delineamentos de estudos epidemiológicos
Universidade Federal do Maranhão
VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP
Ensaio clínico controlado
EN BUSCA DE LAS CAUSAS Maurício Gomes Pereira Professor Emérito Universidade de Brasília Seminário Internacional Cusco, 7 – 10 de setembro de
MÉTODOS EMPREGADOS EM EPIDEMIOLOGIA
Erros sistemáticos – viés de aferição
estudos longitudinais
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Erros sistemáticos – viés de seleção e de confundimento
Principais tipos de estudo descritivos Profa. Dra. Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina UNIFESP.
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes Risco Relativo e Razão de Chances.
ESTUDO DE COORTE -Estudos observacionais - a situação dos participantes quanto à exposição determina sua seleção para o estudo ou sua classificação após.
Estudos observacionais de base individual ou analíticos:
EPIDEMILOGIA ANALÍTICA
VIÉS. VIÉS Distorção dos resultados de uma pesquisa em decorrência de erros sistemáticos (não aleatórios).
Transcrição da apresentação:

Universidade Federal do Maranhão Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Epidemiologia Estudos de coorte Valdinar Ribeiro

COORTE – é um grupo de pessoas com características comuns – de nascimentos, de expostos, de não expostos ● Coorte – população ●Observacional – não há alocação para exposição ●Seguimento ao longo do tempo: 2 grupos – expostos e não expostos ●Informação sobre fatores de risco (exposição) → anterior à identificação da doença

Características ● parte da causa para o efeito ● medir a incidência do efeito em expostos e não expostos. Quais são os efeitos da exposição? ● pode se estudar vários desfechos simultaneamente ●Em geral → prospectivo (ou longitudinal)

Características ●não aleatório → possibilidade dos grupos serem diferentes segundo várias características. Ex: exercício físico e mortalidade por DC – diferenças em relação à dieta, peso e fumo.

Etapas Seleção dos participantes – amostra da população geral, voluntários (conveniência) ou grupos de expostos (indústria) Verificação da exposição – questionário Acompanhamento dos participantes e medição dos resultados – padronizar

Exposições ambientais Doença ou outro resultado Coorte Exposições ambientais Associação Doença ou outro resultado

Desenho de um Estudo de Coorte Não expostos Expostos Não Desenvolveram a doença Não desenvolveram a doença Desenvolveram a doença Desenvolveram a doença

Análise – Razão de Risco Desfecho Expostos Não Expostos Total Morte A B A+B Ausência de Morte C D C+D A+C B+D A+B+C+D

Análise – Razão de Risco ou Risco Relativo (RR) razão entre os coeficientes de incidência dos expostos e não expostos R expostos = pessoas expostas que morrem todas as pessoas expostas R n-expostos = pessoas não-expostas que morrem todas as pessoas não-expostas RR = R expostos = A / (A+C) R não-expostos B / (B+D)

Análise – Razão de Risco ou Risco Relativo (RR) Apgar 0 a 3 Apgar 4 a 6 Total Morte 42 43 85 Ausência de morte 80 302 382 122 345 467

Análise – Razão de Risco ou Risco Relativo (RR) R (expostos) = 42 = 0,344 = 34,4% 122 R (menos expostos) = 43 = 0,125 = 12,5% 345 42 RR = 122 = 2,8 43

Análise Diferença de Risco: Risco entre pessoas expostas menos o risco entre pessoas não expostas. A - B 42 - 43 = 0,344-0,125 = 0,219 A+C B+D 122 345 Risco Atribuível Percentual (RAP): Proporção de casos devidos ao fator de risco e que poderiam ser evitados se o fator de risco fosse totalmente eliminado a diferença de risco é expressa como uma percentagem do risco total apresentado pelo grupo exposto

(diferença de risco dividida pelo risco entre pessoas expostas) RAP (diferença de risco dividida pelo risco entre pessoas expostas) A - B A+C B+D X 100 A / (A+C)

RAP RAP= (0,344-0,125) X 100= 63,7%

Seleção de população de estudo definida NÃO RANDOMIZADA Expostos Não expostos Doença Sem doença Doença Sem doença

Tipos de estudo de Coorte Prospectivo 2000 2010 2020 População definida NÃO RANDOMIZADA Expostos Não expostos Doença sem doença Doença sem doença

Tipos de estudo de Coorte População definida NÃO RANDOMIZADA Expostos Não expostos Doença Sem doença Doença Sem doença Retrospectivo 1980 1990 2000

Vantagens Produz medidas diretas de risco Alto poder analítico. Pode-se investigar simultaneamente vários desfechos clínicos Simplicidade de desenho Facilidade de análise. Dados referentes à exposição são conhecidos antes da ocorrência da doença

Problemas Vulnerável a perdas Inadequado para doenças raras. Exige acompanhamento de grande número de pessoas Mudança de categoria de exposição Interpretação dificultada pela presença de fatores de confundimento

Problemas Incertezas quanto à comparabilidade de características dos grupos expostos e não-expostos, devido à impossibilidade de usar alocação aleatória, limitando as conclusões Alto custo relativo Mudanças de critérios diagnósticos, levando a erros de classificação

Tópicos para discussão do artigo Regressão de Cox: - Modelagem em análise de dados de sobrevivência - Permite análise de dados provenientes de estudos de tempo de vida em que a resposta é o tempo até a ocorrência do evento de interesse, ajustando por covariáveis

Tópicos para discussão do artigo Estimador de Kaplan-Meier para (a função de) sobrevivência Ŝ(t) = número de observações que não falharam até o tempo t. número total de observações no estudo Envolve uma seqüência de passos em que o próximo depende do anterior

Tópicos para discussão do artigo Teste Logrank: Usado em análise de sobrevivência quando as razões das funções de risco dos grupos a serem comparados é aproximadamente constante (grupos de riscos proporcionais); Sua estatística é a diferença entre o número observado de falhas em cada grupo e uma quantidade que pode ser pensada como o correspondente número esperado de falhas sobre a hipótese nula. ● Testa Peto: similar ao Logrank