Seminário Avançado - Eletiva A

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Seminário Avançado - Eletiva A Estratégia Internacional

Estratégia Internacional “Uma estratégia internacional refere-se à venda de produtos em mercados fora do mercado doméstico de uma firma.” (HITT, 2003:317). Os benefícios obtidos com sua implementação são: Expandir o tamanho do mercado. Garantir retornos superiores para investimentos. Obter maiores economias (escala, aprendizagem). Alcançar vantagens competitivas baseadas na localização. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Benefícios: Expandir o tamanho do mercado. Ampliar o tamanho do mercado. Foco em mercados emergentes, reduzindo os riscos de desvalorização em outros países. Expansão do Ciclo de Vida do Produto. Dificuldades associadas à adaptação dos produtos às necessidades e características locais. Vantagens baseadas na localização. Acesso a mão-de-obra ou matéria-prima mais baratas, localizadas em diferentes países. Utilizar matérias-primas escassas no país de origem. Proximidade com clientes importantes. Ex.: Call centers em países com mão-de-obra barata. Fontes: HITT, M. A. (et al.). Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003. HOSKISSON, R. E. (et al.). Estratégia competitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Estratégia Internacional Benefícios: Retornos superiores para investimentos. Investimentos em fábricas, pesquisa e desenvolvimento, equipamentos. Tornam-se mais interessantes quando os mercados são maiores. Retornos necessitam ser mais rápidos, pois as inovações se tornam obsoletas rapidamente. Alguns setores exigem a atuação no mercado externo. Ex.: Fabricação de aeronaves (a atuação em um mercado local dificilmente garantiria o retorno sobre os investimentos efetuados). Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Benefícios: Economias (escala e aprendizagem). Redução dos custos no processo de produção (diluído pelas grandes quantidades comercializadas). Possibilidade de padronizar produtos e comercializar em diferentes países, utilizando as mesmas fábricas. Conhecimentos compartilhados entre diferentes países (potencializa o aprendizado). Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Estratégia Internacional de Nível Corporativo Determina o nível em que a matriz orienta as estratégias em cada um dos países em que a empresa atua. Torna-se relevante quando a empresa atua em diversos mercados, abrangendo diferentes países. São três as estratégias possíveis: Estratégia Multidoméstica. Estratégia Global. Estratégia Transnacional. Fontes: HITT, M. A. (et al.). Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003. HOSKISSON, R. E. (et al.). Estratégia competitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Estratégia Internacional Estratégia Internacional de Nível Corporativo Estratégia Multidoméstica: “as decisões estratégicas e operacionais são descentralizadas para a unidade de negócios estratégica em cada país a fim de modelar os produtos ao mercado local.” (HITT, 2003:331). Produtos adaptados às necessidades de cada país. Decisões descentralizadas para as unidades de negócios de cada país. Empresas que atuam em países que possuem características muito diferentes entre si. Não geram economias de escala (custos maiores). Fontes: HITT, M. A. (et al.). Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003. HOSKISSON, R. E. (et al.). Estratégia competitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Estratégia Internacional Estratégia Internacional de Nível Corporativo Estratégia Global: “produtos padronizados são oferecidos em mercados nacionais e a estratégia competitiva é determinada pelo escritório doméstico.” (HITT, 2003:333). Produtos padronizados. Estratégia centralizada na matriz. Gera economias de escala. Novos desenvolvimentos são adotados em diferentes mercados e países. Recursos compartilhados. Busca aproveitar as semelhanças entre os consumidores em diversos países. Complexidade na administração. Fontes: HITT, M. A. (et al.). Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003. HOSKISSON, R. E. (et al.). Estratégia competitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Estratégia Internacional Estratégia Internacional de Nível Corporativo Estratégia Transnacional: “procura obter tanto eficiência global como responsividade local.” (HITT, 2003:333). Padronização e centralização de determinados aspectos do negócio, enquanto outros são adaptados às necessidades locais. Ex.: Ford - padronização de determinados itens dos automóveis e adaptação local em outros elementos. A adaptação ou padronização pode ocorrer ainda apenas em certos modelos. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Regionalização Opção por atuar em determinadas regiões do mundo em detrimento de outras. (Ex.: Europa). Garante mais conhecimento sobre as exigências da região, tanto culturais como políticas. Busca regiões nas quais os países possuem mais semelhança entre si. Possibilidade de economias de escala. Existência de Acordos Comerciais (Ex.: Mercosul). Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Tendência a iniciar as atividades por países semelhantes (idioma, cultura). Início por produtos ou negócios mais importantes. Os tipos de entrada no mercado global são: Exportações. Licenciamento. Alianças estratégicas. Aquisição. Nova subsidiária totalmente própria. A maneira como as empresas iniciam suas atividades tende a ocorrer nesta sequência. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Exportação: Não exige instalações próprias no exterior. Característica de pequenas empresas. Baixo controle. Tarifas de exportação elevadas. Tendência à exportação para países fisicamente e culturalmente mais próximos. Dificuldade em adaptar produtos a características locais. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Licenciamento: Adquirir o direito de produção e comercialização dos produtos em outros países. Pagamento de royalties. Custos inferiores em relação às demais formas: a empresa que adquiriu o direito de uso (licenciado) realiza investimentos em infraestrutura para fabricação e comercialização. Baixo controle. Ganhos compartilhados (e, portanto, inferiores). A empresa pode aprender a fabricar o produto e criar sua própria empresa. Amplamente utilizado por pequenas empresas. Fontes: HITT, M. A. (et al.). Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003. HOSKISSON, R. E. (et al.). Estratégia competitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Alianças Estratégicas: Parcerias com outras empresas estrangeiras. Geralmente empresas do país de interesse, a qual compreende melhor as características locais. Compartilhamento de riscos e recursos. Dificuldades em lidar com as diferenças culturais entre as empresas parceiras. Adotado por pequenas e médias empresas. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Aquisições: Adquirir empresa estrangeira. Acesso mais rápido ao mercado. Necessários grandes investimentos. Dificuldades em integrar as empresas. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Maneiras de Iniciar a Internacionalização Nova Subsidiária Totalmente Própria: Instalação de uma estrutura própria em outro país. Também chamada greenfield venture. Alta complexidade e grandes investimentos. Necessidade de apreender a cultura e política local (contratação de colaboradores locais ou consultores). Controle total sobre as atividades. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.

Estratégia Internacional Riscos do Ambiente Internacional Políticos: governos instáveis e possibilidade de guerras. Regras pouco claras ou facilmente alteradas. Falta de regulamentação. Econômicos: variação das moedas e características das economias locais. Fonte: HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Thomson, 2003.