TULLIO AGUIAR - R4 03/09/2015.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Casos Clínicos RM - Misto
Advertisements

Orientadora: Dra. Fernanda Lima
LESÕES FISÁRIAS Andrey Wanderley.
Fraturas do Colo do Fêmur
Objetivo Tumor sólido pseudopapilar (TSP) de pâncreas, também conhecido como Tumor de Frantz, é uma neoplasia rara, correspondendo a 1-2% dos tumores exócrinos.
Tumores benignos e lesões pseudotumorais
PATOLOGIA ÓSSEA I.
Redefinição do SONK (spontaneous osteonecrosis of the knee): Aspectos da RM do osso subcondral nos joelhos adultos Dr. Je Hoon Yang 16 de agosto de 2007.
TUMORES NASO-SINUSAIS
EXAME CLÍNICO ORTOPÉDICO DOS MEMBROS PÉLVICOS EM PEQUENOS ANIMAIS
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA
LOCALIZAÇÕES ATÍPICAS DO SARCOMA DE EWING
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
Caso da Semana Karina B. Calil.
Caso da Semana Timotheos Wu.
Caso da Semana Dr Timotheos Wu Dr Murilo Rebechi
PATOLOGIA DE PARTES MOLES
Artropatias Inflamatórias
OSTEOARTRITE Osteoartrite = artrose = osteoartrose = doença articular degenerativa “Afecção primária ou secundária, que pode ter origem na cartilagem ou.
Tumores Odontogênicos
SISTEMA ENDÓCRINO AVALIAÇÃO POR IMAGEM
Maria Eugênia Duarte Leite, MD, PhD
RELATO DE 5 CASOS: TUMOR FILÓIDE DA MAMA
Tumores Ósseos.
BIOLOGIA DO TUMOR.
Guaraciaba Oliveira Ferrari
TUMORES ÓSSEOS R3: GISELE COELHO PACHECO CABRAL
Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares
IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA
FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR
PATOLOGIA ÓSSEA II.
Caso clínico.
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
2. Tumores do osso e cartilagem
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Atelectasia Derrame pleural Área focal com aumento de densidade
Cintilografia musculo esquelética
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
POXVIRIDAE - os maiores vírus conhecidos (~ 300 nm)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Quadril Bursite Trocanteriana Displasia de quadril Osteonecrose Sacroileíte Pubalgia Nayara T. C. Pereira.
Faculdade de Medicina da PUCCAMP
Almir Abdala Salomão Filho
FRATURA DE ANEL DE CRESCIMENTO
APRESENTAÇÃO DE CASO R3 HÉLIO A. R. Jr. ABRIL/2002.
LEIOMIOMA X SARCOMA UTERINO
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
BIOLOGIA E ACHADOS CLÍNICOS DOS MENINGIOMAS
cervicalgia e cervicobraquialgia Nayara Pereira
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
DOENÇAS TORÁCICAS - ASPECTOS RADIOLÓGICOS
GERA 06/08/2015 Natalie L. Leal R4 ICESP.
CONDUTA TERAPÊUTICA EM TUMOR DE CÉLULAS EPITELIÓIDES PERIVASCULARES (PECOMA) IRRESSECÁVEL: RELATO DE CASO. Thiago Batista Ravanelli¹*; Maylla Gomes Xavier¹;
Faculdade de Medicina Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Métodos de Avaliação Osteomioarticular Caso Clínico: Tornozelo
Relato de caso de doença de Camurati-Engelmann, uma displasia diafisária progressiva rara Melissa Machado Viana, Sabrina Versuti Nunes, Davi Coutinho Fernandes.
Sessão Clínica – SOBED Hospital Madre Teresa - BH Juliana de Sá Moraes (E2) Luana Tose (E1) Orientador: Walton Albuquerque Preceptores: Roberto Motta,
Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
PATOLOGIA CLINICA HUMANA
SARCOMA DE ÍNTIMA CARDÍACO EM PACIENTE PEDIÁTRICO Oliveira JM 1,2, Cunha IW 2, Torres FAL 2,Araujo NCFD 1,2, Favaro MG 1,2,Netto-Montemor MR 1,2, Merlini.
TUMORES RENAIS BENIGNOS
Metastatic Cancer of the Urinary Bladder David Dolinak; MD The American Journal of Forensic Medicine and Pathology vol. 28 n3 setembro 2007 Aparecida Franciscani.
Defeito grave na mineralização óssea – lentidão da deposicão de cálcio e fósforo na matriz osteóide. Acúmulo de osteóides Causas: Déficit de Vit. D Hipofosfatemia.
GRUPO DE ESTUDOS DE RADIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICA Viviane Sayuri Yamachira 03/09/2015.
Câncer Ósseo Equipe: Emanuela Freire Gomes Emanuel de Veras Santos
Germe Gustavo Ribas Orientador Dr. Artur da Rocha Corrêa Fernandes Maio 15, 2014.
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
GECAPE 2014 Apresentadora: Natália T F Leite
Transcrição da apresentação:

TULLIO AGUIAR - R4 03/09/2015

Quadro Clínico PACIENTE: SBS, 40 anos, feminina. QUEIXA: Dor lombar. Exame físico: Inalterado.

Lesao litica, margens bem definidas, e halo esclerotico

?

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Doença fibrocistica polimorfica Lesão osteofibrosa polimorfica Também conhecida como Doença fibrocística polimófica do osso ou lesão polimórfica osteofibrosa do osso.

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Achado incidental / dor inespecífica. Lesão benigna. Faixa etária diagnóstico: variável (>40a). Aspecto de imagem e distribuição típicos. Elementos histológicos em diferentes proporções (lipoma, fibroxantoma, mixoma, mixofibroma, lesões similares a displasia fibrosa, formações císticas, necrose gordurosa, ossificação, e raramente cartilagem). Raramente apresenta dor discreta e de longa data.

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Mais comum no fêmur proximal (85%) e região intertrocantérica (91%). Outros locais: Acetábulo / úmero / costela. Entre os tumores fibrosos – maior probabilidade de degeneração maligna (osteossarcoma e fibrohistiocitoma maligno). Cintilografia  captação de moderada a intensa. Localização preferencial intertrocantérica

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Lipoesclerosante: mineralização / formação óssea dentro de gordura alterada Mixofibroso: Zonas fibrosas ou mixofibrosas com ossiculos circulares/ mineralização distrofica em área necrótica

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Lesão lipogênica parcialmente involuida? (necrose gordurosa, calcificações, formação cística, esclerose óssea). Lipoma involuido sobreposto a lesão proliferativa (mixoma, mixolipoma, mixofibroma). Localização preferencial intertrocantérica

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Aspectos radiográficos: Lesão lítica geográfica. Margens escleróticas. Discretamente expansiva. Radioluscente no interior (gordura). Matrix calcificada.

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Lesao geográfica na região intertrocanterica, margeme sclerotica bem definica, Rm sinal heterogêneo, com halo esclerotico Kransdorf MJ, Murphey MD, Sweet DE. Liposclerosing myxofibrous tumor: a radiologic-pathologic-distinct fibro-osseous lesion of bone with a marked predilection for the intertrochanteric region of the femur. Radiology. 1999; 212: 693–698.

Lamina: a (dipocitos) tecido fibroxantomatos e mixoide. Lesao geográfica com margens escleróticas bem definidas. Matriz lobulada amorfa mineralizada Lamina: a (dipocitos) tecido fibroxantomatos e mixoide. Murphey MD, Carroll JF, Flemming DJ, Pope TL, Gannon FH, Kransdorf MJ. From the archive from AFIP: benign musculoskeletal lipomatous lesions. Radiographics. 2004; 24:1433-66.

AFIP de1970 a 99: Separou 39 casos Destes 30 na regiao intertrocanterica. Iliaco 3, umero 2, arco costal 1 Fratura patologica em 3 casos. 11 casos cintilograifa: captacao moderada a mrcada. Trasnformação maligna em 4 casos (osteossarcoma e fibrohistiocitoma maligno)

TUMOR LIPOESCLEROSANTE MIXOFIBROSO Complicações: Fratura patológica (10%). Transformação maligna (10-15%): osteossarcoma e fibrohistiocitoma maligno.

Bibliografia Murphey MD, Carroll JF, Flemming DJ, Pope TL, Gannon FH, Kransdorf MJ. From the archive from AFIP: benign musculoskeletal lipomatous lesions. Radiographics. 2004; 24:1433-66. Kransdorf MJ, Murphey MD, Sweet DE. Liposclerosing myxofibrous tumor: a radiologic-pathologic-distinct fibro-osseous lesion of bone with a marked predilection for the intertrochanteric region of the femur. Radiology. 1999; 212: 693–698. Milgram JW. Malignant transformation in bone lipomas. Skeletal Radiology. 1990; 19:347-352. Christopher D, Unni K, MertensF. Adipocytic tumors. WHO Classification of tumors. Pathology and genetics: tumors of soft tissue and bone. Lyon, France: IARC, 2002; 19-46.