FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE BENEDITO ALEXANDRE DE LISBOA- PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE ALAGOAS- REPRESENTANTE DO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
XVII Encontro Nacional do CONGEMAS Estruturas, Dinâmicas e Funcionamento dos Conselhos de Assistência Social.
Advertisements

Ministério da Cultura SISTEMA NACIONAL DE CULTURA Coordenação Geral de Institucionalização e Monitoramento do Sistema Nacional de Cultura Secretaria de.
Vera Masagão Ribeiro MARCO REGULATÓRIO DAS OSC – POR UMA SOCIEDADE CIVIL ATUANTE, AUTÔNOMA E TRANSPARENTE.
Controladoria-Geral da União 1 DIÁLOGO PÚBLICO 2005 Qualidade dos Gastos Públicos: Contribuições dos Órgãos de Controle à Gestão Municipal.
Orientações Gerais sobre Conferência. O que é uma Conferência? Uma Conferência de determinada Política Pública tem o objetivo de verificar como está o.
Controle Social como Direito da Sociedade - Joelma Brito
Objetivo Analisar e deliberar as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente com vistas à elaboração do Plano Decenal.
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA. CONHECENDO A NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SES E SEUS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO.
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL - PNEF EDUCAÇÃO FISCAL O cidadão fazendo a diferença
RESULTADOS E DESAFIOS DO CONTROLE EXTERNO Presidente Conselheiro Antônio Joaquim.
A NOVA SOCIEDADE BRASILEIRA Sociedade brasileira pós-redemocratização Constituição cidadã Lei da Responsabilidade Fiscal Lei de Acesso à Informação.
Atuação do sistema CFN/CRNs voltada para os interesses da Sociedade
Transição de Mandato Orientações.
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
Encontros Setoriais 2017.
OBSERVATÓRIO DA REALIDADE ORGANIZACIONAL
1ª REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL – Gestão 2017/2018
A Experiência da UniZambeze
Relacionamento entre o CNAQ e as DPCTESTP
ACOLHIMENTO AOS GESTORES MUNICIPAIS DE SAÚDE
Núcleo UNIFESP 02/12/2016.
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
Democracia Direta.
CONTABILIDADE ATUARIAL
E.E. PROFª MARIA APARECIDA RODRIGUES
Organização e Funcionamento do Estado Brasileiro
Função, competências e responsabilidades de Conselheiros de RPPS
Declínio funcional Dr. Sebastião Fernando P. Neves.
Vanessa Fernanda Schmitt Oklinger Mantovanelli Junior
ESTRUTURANDO OS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO: UMA VISÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Diretoria de Base A Diretoria de Base são os trabalhadores que também fazem parte da Diretoria Sindical da gestão em curso, e possuem prerrogativas da.
CHEFE DO SETOR DE FISCALIZAÇÃO
plano anual de capacitação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MODALIDADE À DISTANCIA ATUAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA
O papel dos presidentes
PROF. DR. MARCOS AURÉLIO TARLOMBANI DA SILVEIRA
A Importância do Trabalho em Equipe na Proteção Social Básica
Organização do Estado Democrático: A Nossa Democracia
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde-DEGERTS
Dez novas competências para Ensinar – Philippe Perrenoud
OFICINA PREPARATÓRIA PARA 5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DAS CIDADES    Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!
TRABALHO EM EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA Fabiane Minozzo.
Curso: Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão
OS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO NA GESTÃO DO SUS
O FORPLAD: Visão Geral para Novos Pró-Reitores
Reunião de divulgação do orçamento participativo
1987 – Região de Araçatuba - SP – Estado de São Paulo – Nacional através de Representantes – Governo de Angola – Governo.
I Encontro Distrital de Interact Clubs Distrito 4550
Manuais Administrativos
DE PERTO QUEM É NORMAL? UM DIÁLOGO COLETIVO E INTEGRADO SOBRE A SAÚDE MENTAL NO MUNICÍPIO DE TANHAÇU-BA: TODOS EM DEFESA DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO COM ALUNOS - 3º CICLO / SECUNDÁRIO
Relatório de Atividades Presidente Joel Krüger
Atuação dos órgãos de controle na gestão da saúde
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos.
RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PMS/PAS
Sob a luz do Guia do Trabalho das Sociedades Internas - GTSI
Depois que estes orçamentos são definidos é o momento de realizar as emendas parlamentares, que representam a ocasião na qual os representantes do Poder.
Plano de Gestão da Escola
Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems
UNINDO FORÇAS - 2 ANOS AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Inscrita na Constituição Federal, a Participação da Comunidade na Saúde, importante diretriz do Sistema Único de Saúde -SUS, é preceito defendido e estimulado.
CONSELHO DE ESTADUAL DA SAÚDE
JOGO DE CONHECIMENTOS SOBRE COMISSÕES DE JOVENS
REPRESENTAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NOS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras
O novo desenho de participação colegiada na definição das políticas e diretrizes gerais dos RPPS 66ª Reunião Ordinária CONAPREV 23/08/2019 MINISTÉRIO.
FUNDAMENTOS e LEGISLAÇÃO
Transcrição da apresentação:

FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE BENEDITO ALEXANDRE DE LISBOA- PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE ALAGOAS- REPRESENTANTE DO SEGMENTO DE TRABALHADORES DE SAÚDE

COMO SE DÁ A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS? Determinada pela Constituição e pela Lei Complementar n.° 8.142/1990, a participação popular confere à gestão do SUS realismo, transparência, comprometimento coletivo e efetividade de resultados. Ela está diretamente relacionada ao grau de consciência política e de organização da própria sociedade civil.

A Lei 8142, de 28 de dezembro de 1990, ampliou ainda mais as possibilidades de envolvimento de usuários no processo de decisão, quando instituiu duas instâncias de participação popular, que são: os Conselhos de Saúde e as Conferências de Saúde.

CONSELHOS DE SAÚDE Trata-se da possibilidade da sociedade civil participar, fiscalizar e decidir a gestão das ações, das políticas e do sistema de saúde. Trata-se da possibilidade da sociedade civil participar, fiscalizar e decidir a gestão das ações, das políticas e do sistema de saúde. É composto por 25% de representantes do governo e prestadores de serviços de saúde, 25% de trabalhadores de saúde e 50% de usuários.

QUAL O PAPEL DOS CONSELHOS DE SAÚDE? Avaliar e contribuir na definição das políticas de saúde; Avaliar e deliberar sobre o Relatório de Gestão, Plano de Saúde, Programação Anual, Pacto pela Saúde, planos de aplicações do gestor, entre outros documentos; Principais Funções:

Fiscalizar a movimentação do Fundo de Saúde; Encaminhar para o Ministério Público as atas ou resoluções não homologadas pelo gestor; Receber e encaminhar as reclamações dos usuários quanto ao não ou mal funcionamento do sistema de saúde; Convocar junto com o gestor, ou de forma autônoma, quando este não o fizer, a Conferência de Saúde ; Denunciar para o Ministério Público e para a comunidade qualquer irregularidade cometida pelos gestores.

COMO FUNCIONAM OS CONSELHOS DE SAÚDE? Funcionam como colegiados, de caráter permanente e deliberativo, isto é, devem funcionar e tomar decisões regularmente, acompanhando, controlando e fiscalizando a política de saúde e,propondo correções. O conselho tem autonomia para estabelecer, através do seu regimento interno, suas regras de funcionamento.

QUAIS OS PONTOS PARA SEREM OBSERVADOS NO REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO?   Secretariar todas as reuniões para que fiquem registradas em ata que deve ser lida, aprovada e assinada pelos conselheiros;   Formular resoluções das principais decisões do Conselho;   Estabelecer critérios para substituição do conselheiro faltoso, ou que não esteja atuando adequadamente;

 Estabelecer algumas comissões  internas para facilitar os trabalhos.  Essas comissões devem estudar as matérias específicas e levar seus pareceres para o plenário do Conselho, facilitando o entendimento do assunto e, com isso, as votações;  As pautas das reuniões ordinárias devem ser definidas preferencialmente pela plenária da reunião anterior, para que todos os conselheiros estejam preparados para debatê-las;  Os assuntos emergenciais podem entrar na pauta no momento da reunião, ou, quando necessário, convocar uma reunião extraordinária, desde que os conselheiros sejam avisados com antecedência.

QUALIFICAÇÃO DOS CONSELHEIROS Para uma melhor atuação é fundamental que os conselheiros se apropriem da legislação que regulamenta o SUS, que tenham noções de orçamento público e conheçam minimamente o funcionamento do sistema de saúde. É fundamental que os conselheiros se qualifiquem tecnicamente, mas, ao mesmo tempo, a mesma importância deve ser atribuída para a qualificação política, objetivando superar a concepção de que o saber técnico tem maior valor e de que a população e seus conselheiros têm o direito de receber as informações em tempo hábil e de forma clara para que possam tomar as devidas decisões.

RELAÇÃO ENTRE OS CONSELHEIROS E SUAS ENTIDADES A função dos conselheiros é representar os interesses das entidades e segmentos da sociedade a que pertencem. Portanto, quanto maior o vínculo do conselheiro com sua entidade e de sua entidade com a sociedade (base), maior será o espaço de diálogo e a possibilidade do Conselho representar os verdadeiros interesses da sociedade, bem como de ser respeitado pelo gestor.. As entidades que compõem os conselhos precisam ter claro que devem construir as condições para que o seu representante desempenhe sua função e exigir permanentemente que as pautas do conselho sejam discutidas em suas instâncias diretivas e em suas bases.

Os conselheiros, devem informar a população sobre as decisões que tomam, reunindo-se com as associações comunitárias, publicando notícias, conversando e ouvindo as críticas e sugestões da comunidade. Entretanto, as reuniões são abertas ao público, que tem direito a voz. Assim procedendo, teremos como resultado bons Conselhos de Saúde e um SUS que responde às necessidades da maioria da população.

OBRIGADO Conselho Estadual de Saúde ( CES/AL) Rua Uruguai Jaraguá- Maceió/Alagoas Fones: 082/ (fax)