Carlos Alberto de Oliveira Magalhães Júnior Prof. Dr. do Departamento de Ciências - UEM O MUSEU DE CIÊNCIAS E A FORMAÇÃO INICIAL.

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Carlos Alberto de Oliveira Magalhães Júnior Prof. Dr. do Departamento de Ciências - UEM O MUSEU DE CIÊNCIAS E A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS METODOLOGIA O Museu de Ciências da UEM - Campus Regional de Goioerê surgiu da ideia de se criar um espaço interdisciplinar, ligado às Ciências, para atender às Escolas de Ensino Fundamental e Médio de Goioerê e da região. Com isso, contribui para a difusão da Ciência, despertando o gosto pela mesma e oportunizando a pesquisa e as inovações metodológicas que permeiam o ensino. Uma ação característica do Museu é a preparação e organização do material de exposição, tendo como ponto chave a valorização dos acadêmicos, que compõem este espaço, e da comunidade da região, que auxilia na doação de materiais que são expostos. Outra atuação vislumbrada pelo museu é a de instrumentalizar e formar futuros professores de Ciências, por meio do estágio. O Museu conta com a participação de acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Ciências, que estagiam nesse espaço sob orientação direta de três professores do Curso e indireta dos demais professores. É necessário oferecer ao professor uma formação diferenciada. É preciso privilegiar o licenciando uma formação que lhe é específica, que tenha a ver com a função que ele irá desempenhar. No Museu, os estagiários estão em contato com as diversas áreas das ciências, o que será de grande importância quando eles forem atuar em sala de aula. Além disso, a formação profissional do professor implica uma interpenetração entre teoria e prática, em que a teoria é vinculada aos problemas reais postos pela experiência prática e a ação prática orientada teoricamente. Acreditamos que quando os estagiários do museu começarem a receber os alunos da educação básica no espaço museau, estarão vivenciam problemas reais, devido ao contato direto com os alunos contribuindo em sua formação inicial. Neste contexto, podemos perceber que o estágio no museu contribui, tanto para a formação pedagógica, quanto para a formação científica do acadêmico. COLINVAUX, D. Museus de ciências e psicologia: interatividade, experimentação e contexto. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.12 (suplemento), p.79-91, HAMBÚRGUER, A. I. Centros e museus de ciências: visões e experiências. São Paulo: Saraiva, LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, MACHADO, M. I. S. Museus de ciências: espaço de formação continuada Disponível em:. Acesso em: 21 mar MARANDINO, M. Formação docente em ciências. Rio de Janeiro: EdUFF, SANTOS, F. H. dos. Metodologia aplicada em museus. São Paulo: Mackenzie, Henrique Ortêncio Filho Prof. Dr. do Departamento de Ciências - UEM Ana Paula Vidotti Prof a. Dr a. do Departamento de Ciências - UEM Numa segunda etapa das atividades a serem desenvolvidas durante o estágio, os acadêmicos receberão turmas de alunos da educação básica. Neste momento terão, também, um encaminhamento para as atividades práticas que permeiam a ação docente, colocando-os em contato com as primeiras situações da profissão professor. Considerando que os Museus representam centros de cultura e educação para alunos e demais integrantes da sociedade, uma vez que contribuem para o processo de ensino- aprendizagem, bem como para formação inicial de professores, é que o projeto do Museu de Ciências da Universidade Estadual de Maringá – UEM, Campus Regional de Goioerê foi criado. A formação de professores é um tema bastante discutido e pesquisado por profissionais das áreas de educação e de ensino em ciências, tanto sob o ponto de vista de suas concepções, quanto das diferentes estratégias utilizadas para seu desenvolvimento (MACHADO, 1999). Assim, é importante o estágio como experiência significativa na vida profissional dos acadêmicos. A realização de estágios em outros ambientes, que não a escola, vem sendo estimulada. Há outros espaços educativos, espaços de produção de conhecimento, de criação e de reconhecimento de identidades e de práticas culturais e sociais. O museu é um bom exemplo disso (MARANDINO, 2003). Os museus e centros de ciências são locais importantes das investigações no campo de ensino de ciências, e os aspectos educativos desenvolvidos nestes espaços incluem também o tema formação de professores e monitores de museus (MARANDINO, 2003). Caracterizados como espaços de memória e cultura, museus e instituições semelhantes têm assumido, cada vez mais, o propósito de contribuir para uma educação ao longo da vida; para isso, tem havido grande interesse na organização de exposições e também de oferta de programas de atividades dirigidas às escolas e ao público em geral (COLINVAUX, 2005). RESULTADOS E DISCUSSÃO Como resultados parciais deste trabalho, observou-se que a implantação do espaço contribuiu no processo de formação dos acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Ciências da UEM, através de projetos e estágios realizados sob a orientação de uma equipe interdisciplinar composta por professores do Departamento de Ciências. Nestes projetos, os educandos atuaram na preparação de materiais ligados às ciências (Figura 1 a-b-c-d) e, no estágio, pesquisaram informações científicas sobre o acervo, montando roteiros específicos para ele. Figura 1a Material Museau construído pelos alunos do curso de Licenciatura Plena em Ciências: Estrutura interna do globo terrestre. Figura 1b Material Museau construído pelos alunos do curso de Licenciatura Plena em Ciências: Quadro ilustrativo da anatomia da minhoca. Como se trata de um ambiente interdisciplinar e que, por sua vez, abrange conteúdos das diversas áreas das ciências, o acadêmico estagiário é orientado a realizar estudos voltados aos temas diretamente relacionados com as atividades do museu. Como o intuito é que cada estagiário tenha um conhecimento básico de cada temática, estes, de início, são orientados a pesquisarem temas específicos contemplados pelo acervo do museu e que, posteriormente, serão apresentados para o grupo. Figura 1d Material Museau construído pelos alunos do curso de Licenciatura Plena em Ciências: esqueletos de animais doados por moradores de Goioerê. Segundo Libâneo (1994), a formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórico-científica, incluindo a formação acadêmica específica e a formação pedagógica, e a formação técnicoprática, visando à preparação profissional. Neste contexto, percebemos, na dinâmica inicial das atividades dos estagiários do Museu de Ciências, uma preparação teórico-científica. Figura 1c Material Museau construídos pelos alunos do curso de Licenciatura Plena em Ciências: esqueletos de animais doados por moradores de Goioerê - tatu. No desenvolvimento dos projetos e estágios houve um grande comprometimento dos alunos nas atividades, favorecendo a construção do conhecimento científico e, por sua vez, a formação inicial destes licenciandos.