A TEORIA EPISTEMOLÓGICA GENÉTICA

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Transcrição da apresentação:

A TEORIA EPISTEMOLÓGICA GENÉTICA E D U C A R INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ FORMANDO PROFISSIONAIS DE SUCESSO. A TEORIA EPISTEMOLÓGICA GENÉTICA

A teoria Epistemológica Genética apresenta uma estrutura teórica que possibilita se compreender o desenvolvimento dos aspectos cognitivos da criança.

Piaget acreditava que os bebês nasciam com a necessidade e a capacidade para se adaptarem a seu ambiente.

A adaptação (termo essencial nesta teoria) ocorre naturalmente quando os organismos interagem com seus ambientes. Envolve alguns sub-processos: assimilação e acomodação e equilibração.

ASSIMILAÇÃO: As pessoas recebem a informação e categorizam em termos que já conhecem. ACOMODAÇÃO: Ocorre quando encontram situações que não podem ser categorizadas em termos que elas já conheçam (modificar o esquema).

EQUILIBRAÇÃO (RE-ORGANIZAÇÃO): Capacidade de combinar dois ou mais processos físicos ou psicológicos.

ESQUEMAS (ações): olhar, pegar, sugar, perceber as ideias ESQUEMAS (ações): olhar, pegar, sugar, perceber as ideias. “Através de assimilação e acomodação os esquemas se modificam continuamente, de modo que os indivíduos podem enfrentar mais afetivamente seus ambientes” (DAVIDOFF, p.345)

SENSÓRIO MOTOR (até 2 anos): Nesta fase a criança interage com o meio a partir de seus sistemas sensoriais e motores. Ex.: Sacudir o pé para afastar o lençol. Ex.: “Fora da vista” pode ser equivalente a “inexistente”.

“Durante este estágio o bebê (1) responde ao mundo quase inteiramente através dos esquemas sensório e motor, (2) funciona no presente imediato, respondendo aos estímulos presentes,

(3) não planeja nem intenciona, e (4) não tem nenhuma representação interna de objetos e possam ser manipulados mentalmente” (BEE, p.196).

PRÉ-OPERACIONAL (2 a 7 anos): As crianças confiam na sua percepção e podem resolver problemas manipulando objetos concretos. Ex.: Sabem indicar entre dois objetos, qual o maior; mas diante de uma situação abstrata, raramente resolverá o problema. Por ex.: Se A > B, Se B > C, conseqüentemente A > C. Utilizam-se da classificação para compreender as coisas.

Piaget afirmava que a criança, neste estágio, não consegue conceber itens individuais pertencentes a duas classes diferentes ao mesmo tempo. Ex.: Uma vaca não pode ser simultaneamente vaca e animal. Piaget caracterizava o pensamento das crianças pré-operacionais como egocêntrico.

OPERACIONAL CONCRETA (7 a 11 anos): “As crianças desenvolvem a capacidade de usar a lógica e param de confiar tão fortemente em informação sensorial simples para compreenderem a natureza das coisas” (DAVIDOFF, p. 347). Ex.: As crianças conseguem contar mentalmente.

Neste estágio a criança descobre uma série de ‘regras’ ou ‘estratégias’ gerais abstratas para interagir com o mundo. Piaget propôs que neste estágio a criança desenvolve a capacidade de usar a lógica indutiva.

OPERACIONAL FORMAL (11 a 15 anos): As crianças desenvolvem a capacidade de compreensão lógica abstrata – pensar a respeito do pensamento. Ex.: “Encontro-me pensando a respeito do meu futuro e depois começo a pensar porque estava pensando” (DAVIDOFF, p.349).

“Ao usar o pensamento operacional formal, o adolescente também pode buscar sistemática e metodicamente a resposta para um problema” (BEE, p.202).

A teoria de Piaget vem mostrar que no desenvolvimento da criança, a capacidade de aprendizagem e cognição tem relação direta com a exploração que a criança faz de seu ambiente e com a interação biológica.

Amanda Martins Simôes EMAIL: martinsriachoverdeipu@gmail.com (88) 9 9627 7153