PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES

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PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES EDUCAÇÃO ESPECIAL PEDAGOGIA – PROF. ANA ELISABETE LOPES

Aula 4 Acessibilidade, tecnologia assistiva e a escolarização do aluno com deficiência física.

OBJETIVO DA AULA: Identificar os recursos e serviços que podem facilitar o processo de ensino-aprendizado do aluno com deficiência física. Conhecer os principais recursos de tecnologia assistiva disponíveis para o trabalho pedagógico.

Atendimento Educacional Especializado: Construir parcerias com toda comunidade escolar para a definição de estratégias pedagógicas. Disponibilizar os recursos que favoreçam o acesso do aluno ao currículo comum. Facilitar as interações sociais. Construir acessibilidade ao espaço físico da escola. Promover a participação em todos os projetos e atividades escolares.

Década de 90 – Início do movimento de inclusão do aluno com necessidades especiais de aprendizagem na rede regular de ensino. Política de democratização do ensino - escola para todos Garantia da inserção do aluno com deficiência diretamente no contexto da classe comum em escola regular. Maior acesso à escola por parte dos alunos com deficiências, Aumento da oferta de vagas e direito à matrícula compulsória Maior conscientização dos familiares na luta pelos seus direitos que estão assegurados por lei.

Deficiência física - comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir grande limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.” (Brasil, 2006, p.28). Documento- “Salas de Recursos Multifuncionais: Espaço de Atendimento Educacional Especializado” (MEC/SEESP, 2006)

Deficiência física: quadros progressivos ou estáveis alunos com ou sem alterações na sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa. alunos podem apresentar quadros associados de epilepsia ou outro problema de saúde. dependendo do tipo de lesão, as limitações do aluno tendem a diminuir quando tem acesso aos recursos e estimulações específicas, como no caso do aluno com seqüelas de paralisia cerebral. Casos de deficiência física associada com outros tipos de deficiência, tais como, visual, auditiva, intelectual e requer um trabalho específico nestas áreas.

Atendimento Educacional Especializado – uso de recursos de Tecnologia Assistiva no ambiente escolar. Definição de Tecnologia Assistiva – “auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência” (Bersch, 2006, p.2). Escola deve oferecer: auxílio em atividades de vida diária material pedagógico comunicação aumentativa e alternativa informática acessível acessibilidade, adaptações arquitetônicas e do mobiliário adequação postural e mobilidade.

Paralisia cerebral ou “encefalopatia crônica da infância” - é um quadro ou estado patológico estabelecido como conseqüência de uma lesão irreversível no encéfalo e que ocasiona alterações de ordem motora no corpo humano. - ocorre antes de o crescimento e desenvolvimento da criança estar completo (período pré-natal ou durante a primeira infância) - o quadro clínico que se estabelece após a lesão é permanente, uma vez que esta lesão é estável, não progressiva e localiza-se em estruturas do encéfalo responsáveis pela motricidade. - é um distúrbio motor complexo e variável que pode incluir aumento ou diminuição do tônus muscular, alterações da postura ou equilíbrio e/ou coordenação e precisão dos movimentos. Lesão não se agrava com o tempo. Criança pode conseguir progressos no desenvolvimento com cuidados, atenção, educação e reabilitação.

Causas da paralisia cerebral podem ser decorrentes de fatores: pré-natais- são aqueles que interferem na formação do feto, ainda durante a gestação, e que podem ter como causa diferentes fatores que afetam o desenvolvimento normal do cérebro da criança. Perinatais- são aqueles que lesionam o encéfalo da criança no momento do parto. pós-natais- afetam a criança no período de seu nascimento ou até quando o sistema nervoso está em desenvolvimento.

A variação na localização das lesões determina tipos diferentes de envolvimento neuro-muscular e de compromentimento motor e postural. Paralisia cerebral do tipo: espástica, atetóide, atáxica, mista ou coreoatetósica. Pode ocorrer que a criança com paralisia cerebral também tenha outra deficiência, como a deficiência intelectual, mas isso não acontece necessariamente.

Disfunções motoras decorrentes da PC podem: afetar desenvolvimento psicológico da criança provocar atrasos e alterações na linguagem e motricidade afetar desenvolvimento cognitivo prejudicar sua atuação sobre o mundo físico, decorrente de suas limitações sensório-motoras e de linguagem comprometer o desenvolvimento das capacidades lógicas, de interação e de domínio das práticas culturais, que vão desde as atividades da vida diária até o domínio da leitura e da escrita. prejudicar o convívio social desenvolvendo um baixo conceito de auto-estima diminuir a motivação para intercambiar experiências e estabelecer interações.

Importância da intervenção do trabalho pedagógico e do atendimento clínico e fisioterápico como procedimentos indicados para auxiliar no desenvolvimento pleno das capacidades da criança com paralisia cerebral e sua inserção no meio educacional e social. Importância da parceria entre família, escola, comunidade e do trabalho integrado entre o campo da educação e da saúde para facilitar o processo de inclusão social e educacional.