A Educação Física e os modelos de docência no 1º Ciclo do Ensino Básico: narrativas, perceções e contextos Juliana Rodrigues | Rui Neves Universidade.

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  A Educação Física e os modelos de docência no 1º Ciclo do Ensino Básico: narrativas, perceções e contextos Juliana Rodrigues | Rui Neves Universidade de Aveiro Resumo Este trabalho decorre do estudo de caso realizado no âmbito da dissertação de mestrado em Ciências da Educação (DEP – UA). Com enfoque nos modelos de docência da Educação Física (EF) no 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB), o estudo recolheu dados junto do Diretor e sete docentes de um Agrupamento de Escolas do distrito de Aveiro. Além de refletir sobre a importância da EF no 1º CEB, evidenciou também a necessidade de melhorar as experiências dos professores deste nível de ensino, através de práticas colaborativas. Valorizar a troca de conhecimentos entre professores especialistas em EF e de professores do 1º CEB pode mostrar-se como uma interessante alternativa para a sustentabilidade da EF no currículo deste nível de ensino, de forma a garantir a qualidade e a especificidade que a EF no 1º CEB requer. Contextualização inicial e objetivo A EF no 1º CEB em Portugal enfrenta inúmeras adversidades no que tange sua regularidade e qualidade no currículo real dos alunos [1]. Para além de outros obstáculos, a formação insuficiente de professores generalistas em EF é um dos principais constrangimentos, pois não dá a confiança necessária para lecionar a área [1]. Com um enquadramento acerca dos modelos de docência em EF no 1º CEB, este estudo visou caracterizar os processos de decisão curricular de professores implicados em diferentes modelos de docência num agrupamento de escolas do distrito de Aveiro (Portugal). Principais Resultados Estatuto e valorização da EF no 1º CEB: “A EF é muito importante, mas…”; Avaliação muito reduzida e pouco valorizada - falta de clareza conceptual acerca dos objetivos da EF. Finalidades educativas: PMI e PMA (+ Daniel): Visão + globalizadora (socialização e integração). PEC (do 2º e 3º CEB): Visão + específica (habilidades e competências motoras). Perceção de competências: Professores especialistas em EF: > perceção sobre a área e conteúdos. PMI e PMA: > perceção sobre os alunos. Abordagem do programa do EEFM: Blocos + abordados: Jogos; Deslocamentos e equilíbrios; Perícias e manipulações. Baixa valorização dos blocos: Expressões rítmicas e expressivas (dança); Percursos na natureza; Patinagem. Trabalho colaborativo: Pontos positivos: Qualifica as experiências dos alunos; Desenvolvimento profissional aos professores. Dificuldades: Falta de tempo para reunir docentes e efetivar a coadjuvação; Lógica de substituição: desconsiderar a especificidade do 1º ciclo e afastamento do PTT. Opções Metodológicas Com uma abordagem qualitativa, baseado num estudo de caso, foram realizados questionários e entrevistas semiestruturadas a sete docentes (Fig. 1 - nomes fictícios), que de acordo com a forma de desenvolvimento da EF foram caracterizados entre professores da monodocência integral (PMI), professores da monodocência apoiada (PMA) e professores especialistas coadjuvantes (PEC). Foi realizada uma entrevista ao Diretor, bem como uma análise documental de vários documentos do Agrupamento. Os dados recolhidos foram analisados em termos de conteúdo [2], numa base interpretativa e holística. Considerações Finais Necessidade de melhorar as experiências dos alunos e dos professores em EF no 1º CEB. Para tanto, rentabilizar práticas colaborativas com enfoque nos modelos de docência podem auxiliar a sustentabilidade da área neste nível de ensino. Bibliografia [1] Carreiro da Costa, F. (2005). Physical Education in Portugal. In U. Pühse & M. Gerber (Eds.), International Comparison of Physical Education. Concepts, Problems, Prospects (pp. 554–571). [2] Bardin, L. (2007). Análise de Conteúdo (3a). Edições 70. Lisboa. Fig. 1 – Esquema gráfico da recolha de dados