EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS TORÁCICAS O que devemos saber?

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CURSO DE RADIOLOGIA TORÁCICA AULA 06:
Advertisements

Tumores cutâneos.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Profa. Andréa Mendes Baffa
CÂNCER DE ESÔFAGO Discussão de caso clínico I GASTRINCA IV Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Autores: Carlos Eduardo Rodrigues.
Fatores prognósticos e tratamento
Doenças do Pericardio.
Esofagites Infecciosas
ANAMNESE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Cancer de pulmão Carlos Alberto deBarrosFranco
Trombose Venosa Profunda
TRATAMENTO SISTÊMICO DO CÂNCER DE MAMA
EMBOLIA PULMONAR CONCEITO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DERRAME PLEURAL CONCEITO FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO
PNEUMOTÓRAX CONCEITO ACÚMULO DE AR NO ESPAÇO PLEURAL.
SEMINÁRIO (Cirurgia – 4º Ano)
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
Uptodate do Câncer de Testículo
Síndrome da veia cava superior
Adenocarcinoma de Colo Uterino
Maria Eugênia Duarte Leite, MD, PhD
Liga Acadêmica de Pneumologia
Curso de Patologia II Prof. Jarbas de Brito
Módulo Cirurgia Vascular
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
Reunião Mensal Anátomo-Patológica
Envolvimento Renal nas Doenças Neoplásicas
CONGRESSO BRASILEIRO DE CANCEROLOGIA 2009
Dra. Michelle Simão Coraiola Curitiba,16/08/2008
Reunião Anatomoendoscópica
II Curso de Pneumologia na Graduação Porto Alegre
Professor Ronaldo Rangel Pneumologia UFPb
INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX
VII Sessão Conjunta UERJ-UFRJ Abril
PANITUMUMABE Ricardo Caponero, Clínica de Oncologia Médica - São Paulo - SP Ricardo Caponero.
Carcinoma Basocelular
FÍSTULAS TRAQUEOESOFÁGICAS E BRONCOPLEURAIS
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
Carcinoma de Pulmão Não-Pequenas Células Adjuvância e Neo-adjuvância Ana Lícia Maia e Silva Oncologia Clínica – INCA 27/Junho/2011.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
The New England Journal of Medicine
Pleurodese. Quando e Como?
CÂNCER DE PULMÃO Rossano Fiorelli
CARCINOMA DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS ESTÁGIOS I e II CIRURGIA EXCLUSIVA É SUFICIENTE? José Antônio de Figueiredo Pinto Pontifícia Universidade Católica.
Aconselhamento em Cardiopatias Congênitas
Câncer de Próstata: Quando pensar e como conduzir
CÂNCER DE CÓLON E RETO Serviço de Cirurgia Geral/Oncológica da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - ES Dr Eron Machado Cobe 2015.
COMO DEFINIR INCAPACIDADE PARA O TRABALHO?
Prof Assistente da Disciplina de Pneumologia UERJ
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
Universidade de Caxias do Sul
TUMORES DO MEDIASTINO ANTERIOR
Carcinoma broncogênico
APRESENTAÇÃO DE CASO R3 HÉLIO A. R. Jr. ABRIL/2002.
PERICARDITE E TAMPONAMENTO CARDÍACO
SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR: RELATO DE CASO
O QUE É, QUEM SOLICITA, COMO E QUANDO SOLICITAR
TUMORES MEDIASTINAIS Marina Gaburro Da Silveira – MR3.
Quimioterapia Neoadjuvante é Tratamento Padrão em Tumores Operáveis?
Docente : Kátia Cristine de Carvalho
Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características.
Aluno: Manoel Ricardo Costa Souza Orientador: Dr. Leonardo Kruschewsky
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
Carcinoma de local primário desconhecido
AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO PERICÁRDIO
Fatores prognósticos e tratamento
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
Clínica Cirúrgica II - Urologia Câncer de bexiga Prof. Cálide S. Gomes
Transcrição da apresentação:

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS TORÁCICAS O que devemos saber? ANDERSON ARANTES SILVESTRINI Oncologista clínico - Diretor técnico Grupo Acreditar – Brasilia Presidente Comissão de Farmacovigilância da Oncologia D’Or JUNHO 2015

DECLARAÇÃO SOBRE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE De acordo com a Resolução 1931/2009 do Conselho Federal de Medicina e com a RDC 96 / 2008 da ANVISA, declaro que: Oncologista clínico Diretor técnico Grupo Acreditar – Brasilia e ONCOBRASILIA Presidente Comissão de Farmacovigilância da Oncologia D’Or Sócio Grupo Acreditar Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (2011-2013) Patrocínio Congressos: Roche, Janssen, Zodiac, Amgen Apresentações: como palestrante convidado, participo dos eventos de: Astrazeneca, Abbott, GSK, Novartis, Consultoria: como membro de advisory boards, participo de reuniões com: ROCHE Consultor da Justiça federal Não possuo ações de quaisquer destas companhias farmacêuticas. Os meus pré-requisitos para participar destas atividades são a autonomia do pensamento científico, a independência de opiniões e a liberdade de expressão, aspectos que esta empresa respeita.

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? - Pacientes oncológicos são candidatos potenciais à complicações Resultado da própria doença Complicações tratamento (Cir + Rxt + Qt) Não relacionadas - Medidas suportivas são o maior foco de cuidados - Efeito psicológico importante - QUALIDADE DE VIDA!!!!

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? ATENDIMENTO INICIAL Caracterização do evento Síndrome, gravidade, possibilidade de tratamento Tempo: aguda/ subaguda/ tempo de evolução Natureza: câncer , tratamento, não relacionada Prognóstico do câncer: histologia, localização, estadiamento, tratamento prévio, opções, prognóstico Status: doença concomitante, performance status, idade, QV Opinião paciente e familiares Questões éticas

SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? -Veia cava superior: Principal vaso de drenagem para sangue venoso da cabeça, pescoço, extremidades superiores e tórax superior para o átrio direito - Sua obstrução impede o retorno venoso e aumenta a pressão venosa causando edema de face e extremidades superiores, derrame pleural e pericárdico - Raramente: Edema cerebral, traquéia e laringe

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Etiologia - Trombose, invasão ou compressão tumoral do mediastino superior - 80 a 90 % - neoplasias 50 a 70 % - carcinoma pulmão 8 a 20 % - linfomas Tu germinativos, timomas - 1-10% - Não neoplásicos

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Etiologia - Subtipos de câncer de pulmão Pequenas células 38% CEC 26% Adenocarcinoma 14% Grandes células 12% Não classificados 9%

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Etiologia - Condições não malignas Histoplasmose Tuberculose Fibrose idiopática do mediastino Bócio Catéteres centrais e marcapassos

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Apresentação clínica e diagnóstico Geralmente insidioso Dispnéia  63% Sensação de “cabeça inchada” 50% Edema de face, tronco e extremidades superiores Tosse  24% Edema do braço  18% Dor torácica  15% Outros

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Apresentação clínica e diagnóstico - Sinais físicos Engurgitamento venoso 66% Edema de face e membros 46% Pletora 19% Cianose 20% Circulação colateral 54% Taquipnéia Estridor laríngeo

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Diagnóstico Clinicamente evidente RX de Tórax - TC tórax Alargamento mediastino 64% Derrame pleural 26% Tumoração hilar direita 12% Infiltrado bilateral 7% Cardiomegalia 6%

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Diagnóstico - Se possível confirmar diagnóstico antes tratamento Citologia (+) em 2/3 pacientes com Ca pequenas células de pulmão - Biópsia de linfonodo cervical ou fossa supraclavicular (67%) Broncoscopia (52%) Mediastinoscopia (90%) Toracotomia (98%)

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Tratamento - Cabeceira elevada - Oxigênio - Diuréticos - Corticóides em alta dose - Traqueostomia - Ventilação mecânica

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? Tratamento - TU quimiosensíveis: Qt Linfomas e carcinoma de pequenas células de pulmão - TU menos sensíveis: Radioterapia Grandes células de pulmão SG 1 ano 17% e a 2 anos de 2% - Stents, balão, bypass

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? CASO CLINICO

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? MJVF, 59 ANOS, FEMININO, SEM COMORBIDADES IMPORTANTES JAN. 2009  INTERNADA COM DISPNEIA AOS MÍNIMOS ESFORÇOS TC de TÓRAX: ALARGAMENTO DO MEDIASTINO ÀS CUSTAS DE LESÃO EM MEDIASTINO ANTERIOR SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR BIOPSIA  VMI

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? CASO CLÍNICO AP PROVISÓSIO  PROVÁVEL LINFOMA DIFUSO QT COM CICLOFOSFAMIDA 1GR EV E CORTICOIDE APÓS UMA SEMANA  VMI E SEM RESPOSTA NOVO CICLO DE QT COM CHOP SEM RESPOSTA E PLAQUETAS DE 25000

? Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? IHQ: TUMOR DE EWING EXTRA ÓSSEO DE TIMO ? DISCUTIDO COM FAMILIA E DECIDIDO POR RADIOTERAPIA DE URGÊNCIA E REVISÃO DO MATERIAL NOVA IHQ: NEOPLASIA DE PEQUENAS CÉLULAS DE TIMO DE ALTO GRAU RESPOSTA À RADIOTERAPIA ALTA DA UTI

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? PROPOSTA QUIMIOTERAPIA COM ETOPOSIDE E CISPLATINA POR OITO CICLOS SEQUELA RDT  HIPOTIREOIDISMO ÚLTIMA CONSULTA EM FEV. 2015 EM RCC

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? CONGRESSO DA ASCO

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Nivolumab Mechanism of Action PD-1 and CTLA-4 are distinct pathways2 Binding of the PD-1 ligands, PD-L1 and PD-L2, to the PD-1 receptor found on T cells, inhibits T-cell proliferation and cytokine production. Upregulation of PD-1 ligands occurs in some tumors and signaling through this pathway can contribute to inhibition of active T-cell immune surveillance of tumors.1 Nivolumab is a human immunoglobulin G4 (IgG4) monoclonal antibody that binds to the PD-1 receptor and blocks its interaction with PD-L1 and PD-L2, releasing PD-1 pathway-mediated inhibition of the immune response, including the anti-tumor immune response. In syngeneic mouse tumor models, blocking PD-1 activity resulted in decreased tumor growth.1 1. Tumor Immune Evasion 2. T-Cell Activity Restored CTLA-4=cytotoxic T-lymphocyte antigen 4; PD-1=programmed death-1; PD-L1=programmed death ligand 1; PD-L2=programmed death ligand 2. 3

Nivolumab Mechanism of Action PD-1 and CTLA-4 are distinct pathways2 Binding of the PD-1 ligands, PD-L1 and PD-L2, to the PD-1 receptor found on T cells, inhibits T-cell proliferation and cytokine production. Upregulation of PD-1 ligands occurs in some tumors and signaling through this pathway can contribute to inhibition of active T-cell immune surveillance of tumors.1 1. Tumor Immune Evasion 2. T-Cell Activity Restored OPDIVO is a human immunoglobulin G4 (IgG4) monoclonal antibody that binds to the PD-1 receptor and blocks its interaction with PD-L1 and PD-L2, releasing PD-1 pathway-mediated inhibition of the immune response, including the anti-tumor immune response. In syngeneic mouse tumor models, blocking PD-1 activity resulted in decreased tumor growth.1 CTLA-4=cytotoxic T-lymphocyte antigen 4; PD-1=programmed death-1; PD-L1=programmed death ligand 1; PD-L2=programmed death ligand 2. 3

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?

OBRIGADO! anderson.silvestrini@grupoacreditar.com.br Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber? OBRIGADO! anderson.silvestrini@grupoacreditar.com.br