SUSPEITA DE FIBROSE PULMONAR! O QUE FAZER? DR. B. F. CABRAL JR. UCB / HRG SES DF / PNEUMHO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Luana Alves Tannous R3 UTI 02/08/2006
Advertisements

NOVO GOLD 2011 LÊDA MARIA RABELO.
VELHICE E SAÚDE Desafios da longevidade
Comissão de Doenças Intersticiais SBPT
Programação a 2012 Comissão de Doenças Intersticiais SBPT
Comissão de DPA Valéria Maria Augusto (presidente)
Sintomas VEF1 Função normal  função
Exacerbação aguda das DIP fibrosantes
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Pneumonia em institucionalizados
PAC: O que o clínico precisa saber?
Novos Medicamentos Oncológicos e o SUS
Escola Superior de Ciências da Saúde ESCS/FEPECS/SES-DF
Fórum de Bronquiectasias Acesso à medicamentos e exames complementares para investigação etiológica: Depoimentos de centros de referência do Brasil. Mara.
TITULAÇÃO DE CPAP: DOM X LAB – qual a melhor opção?
Prevenção do risco cardiovascular da DPOC
Exacerbação Aguda das DIP Fibrosantes
Destaques do V Simpósio Mundial em Hipertensão Pulmonar Nice 2013
Mônica Corso Pereira Unicamp PUC - Campinas
DOENÇAS PULMONARES DIFUSAS
Terapêutica intermitente da asma: Futuro ou factóide? 10: :20
Doenças Intersticiais Pulmonares
Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo.
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo BronquiolitesConstritivas José Antônio Baddini Martinez.
DPOC: os fenótipos são importantes?
Doença Renal Crônica.
Deficiência de Alfa-1 Antitripsina: Como manejar aqui no Brasil?
Análise crítica da terapia anti-IgE
Dr. Frederico Fernandes Pneumologia ICESP / InCor HCFMUSP
Uso do Teste de Função Pulmonar Completo na Avaliação do Paciente com Doenças Pulmonares João Marcos Salge.
Tratamento ocular quimioterápico com anti-angiogênico
Transplante Pulmonar – Estado da Arte
Relato de Caso IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar SBPT-2013 Prof. Dr. Mário Terra Filho Disciplina de Pneumologia-FMUSP.
RADIOGRAFIA DO TÓRAX: AINDA ATUAL? DANTE LUIZ ESCUISSATO.
XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
PNEUMONIAS INTERSTICIAIS IDIOPÁTICAS
Diagnóstico da Hipertensão Pulmonar
CONGRESSO ASMA, DPOC E TABAGISMO SBPT 2007
Doenças Intersticiais Pulmonares
DPOC Grandes estudos – grandes surpresas Alberto Cukier Disciplina de Pneumologia - FMUSP.
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
Fatores confundidores ou menos característicos em indivíduos expostos à poeiras minerais Exposição prolongada à sílica ou asbesto Distúrbio ventilatório.
CARCINOMA DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS ESTÁGIOS I e II CIRURGIA EXCLUSIVA É SUFICIENTE? José Antônio de Figueiredo Pinto Pontifícia Universidade Católica.
Caso Clínico Fórum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia
2 Potenciais Conflitos de Interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 e ANVISA nº 120/2000 de 30/11/ Nos últimos doze meses recebi apoio financeiro da.
Jefferson Fontinele e Silva Unidade de Pneumologia – HBDF
CNAP 2011 XII CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA - SBPT Testes de Broncoprovocação: são aplicáveis na prática clínica? Ricardo Marques.
FIBROSE PULMONAR IDIOPATICA ASPECTOS ANATOMOPATOLOGICOS
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA DIAGNÓSTICO – Aspectos Clínicos
São Paulo – SP/ Dias 6 e 7 de março de 2009 Hotel Sonesta 7º Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais.
III SIMPÓSIO DPI DF PULMÃO E DROGAS DR. B. F. CABRAL JR.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença das Membranas Hialinas
O Estudo Platino e sua implicção em políticas de Saúde Pública
TC de baixa dose no screening e seguimento do câncer de pulmão
Centro de Reabilitação Pulmonar Disciplina de Pneumologia
SEGUIMENTO DAS PNEUMOPATIAS INTERSTICIAIS DIFUSAS
FATORES PREDITIVOS DA ASMA NO ADULTO Marina Andrade Lima Coordenadora da unidade de pesquisas clínicas em Pneumologia – IDT/HUCFF-UFRJ Coordenadora da.
Fernando Lundgren HOF - Recife
Tratamento da asma para controlar os sintomas e minimizar os riscos
Sobrevida (meses) Sobrevida cumulativa 1,0 Sobrevida Censurados Sobrevida geral na FPI Coletta E et al J Pneumol 2003;29:371 0,8 0,6 0,4.
VII Congresso Brasileiro de Asma III Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo Revisão de ASMA Dra. Ana Luisa Godoy Fernandes Profa. Associada Livre-Docente.
Difusão ao monóxido de carbono
Veronica M. Amado Universidade de Brasília
PECADOS NO MANEJO DA EXACERBAÇÃO AGUDA DE ASMA BRÔNQUICA
Monitorização da DPOC. Quais são os melhores parâmetros de seguimento?
Dong Soon kim, Curr Opin Pulm Medicine, 2006 Paula Miguel Lara - Reumatologia – Santa Casa de São Paulo.
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA A Comissão Intergestores Bipartite-CIB pactua a forma de repasse da contra-partida Estadual, que pode ser: 1 -
Transcrição da apresentação:

SUSPEITA DE FIBROSE PULMONAR! O QUE FAZER? DR. B. F. CABRAL JR. UCB / HRG SES DF / PNEUMHO

Conflitos de Interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 e ANVISA nº 120/2000 de 30/11/ Sou membro de organização não-governamental destinada a defesa de interesses de profissionais de saúde. Comissão de Doenças intersticiais SBPT Conselho fiscal SBPTSecretario Geral da SBDT 2. Sou funcionário de entidade governamental. Preceptor de Residência Médica em Clínica Médica HRG SES-DF Membro do Comitê Estadual de Pneumologia 1. Nos últimos doze meses recebi apoio financeiro da indústria farmacêutica, em forma de passagem ou apoio didático para participação em evento médico, ou pesquisa clínica. GSK ; Novartis; Astra Zeneca; Boeringher; Roche; Data da última modificação JUNHO de 2015

FIBROSE PULMONAR O QUE PODEMOS FAZER? O QUE NÃO DEVEMOS FAZER! DIAGNÓSTICO X TRATAMENTO

DIAGNÓSTICO

CLASSIFICAÇÃO DPIS JBrasPneumol. V 38, Supl2 2012

FIP DEFINIÇÃO Doença fibrosante, progressiva, limitada aos pulmões Causa desconhecida Acomete adultos tabagistas TCAR e/ou Histologia: PIU Prognóstico ruim Excluir outras causas de DPI Colagenoses Exposição ambiental Toxicidade por drogas Am J Respir Crit Care Med V

Conjunto diagnóstico FIP

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Clinico funcional Idade > 50 anos Dispnéia /Tosse seca Crepitações Baqueteamento DVR: ↓CPT, ↓DL CO, hipoxemia Sem causa identificável Imagem Redução volumétrica Predomínio basal e subpleural Padrão reticular Faveolamento Bronquiectasia de tração

Patologia

DIAGNÓSTICO

Caso ilustrativo I Homem de 50 anos Dispnéia progressiva e tosse seca há 4 anos, com piora há 30 dias DVR moderado, DL CO com redução moderada Dessaturação aos esforços Crepitações em velcro difusas

Caso ilustrativo I Dados clínicos adicionais: trabalha em um tribunal, com mofo nos arquivos e nas paredes coleciona pássaros há 30 anos ( limpa as gaiolas)

PROGNÓSTICO King TE et al. Am J Respir Crit Care Med, 2001; 164:1171 6,7 anos 2,9 anos

EVOLUÇÃO Martinez F et al, Ann Intern Med, 2005, 142: 963

TRATAMENTO

“ Apesar de 50 anos de investigações, a evidência da eficácia da terapia para FPI permanece frágil e há controvérsias consideráveis sobre quando e como os tratamentos disponíveis devem ser usados. Os pacientes com FPI continuam a exibir progressão inexorável para a morte, sendo o transplante pulmonar a única medida capaz de prolongar sua sobrevida.” Walter N et al. Proc Am Thorac Soc, 2006; 3: 330

International Society for Heart and Lung Transplantation FPI: sobrevida média  3,9 anos

Transplante Pulmonar Idade < 65 anos Sem comorbidades significativas Não fumante Condição intelectual e de suporte social CVF < 50% DL CO < 40% SaO 2 < 88% no TC6m Qualidade de vida e uso de oxigenoterapia contínua

TCAR FUNÇÃO PULMONAR ACHADOS CLINICOS FIP ? MULTIDISCIPLINAR FIP ? MULTIDISCIPLINAR EXCLUIR EXPOSIÇÃO OUTRAS DOENÇAS EXCLUIR EXPOSIÇÃO OUTRAS DOENÇAS CENTRO DE REFERÊNCIA VACINAS FUMO / DRGE / SAOS O2 DOMICILIAR / CPAP REHABILITAÇÃO TX PRECOCE OMEPRASOL TALIDOMIDA MORFINA PIRFENIDONA NINTEDANIB ENSAIOS CLÍNICOS ATS / ERS GUIDELINE TANIGUCHI ERJ 2010 PANTHER NEJM 2012 HORTHON AIM 2012

CONCLUSÕES FIP O QUE FAZER CONCLUSÕES FIP O QUE FAZER Sim Não DX DIFERENCIAL SUPORTE / COMORBIDADES TERAPIA ESPECIFICA TX PRECOCE PROTOCOLOS PESQUISA DPI  FPI TERAPIA TRÍPLICE CONTRA INDICAÇÕES VENTILAÇÃO MECÂNICA

OBRIGADO!