Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo Faculdade de Odontologia de Araraquara Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Bucal.

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Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo Faculdade de Odontologia de Araraquara Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Bucal

Saúde Pública EPATESPO Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico

Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo Prefeitura Municipal de Araraquara Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP Apresentam: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo Prefeitura Municipal de Araraquara Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP Apresentam: SaúdePública Grandes pensadores e suas ideias para os caminhos da Odontologia no SUS Grandes pensadores e suas ideias para os caminhos da Odontologia no SUS

conceitos “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” SaúdePública

“... na atual confusão de episódios racionalistas e técnicos, perdemos de vista e nos despreocupamos do ser humano; precisamos agora voltar humildemente ao simples cuidado...; é o mito do cuidado - e creio, muitas vezes, somente ele - que nos permite resistir ao cinismo e apatia que são doenças psicológicas de nosso tempo.” Rollo May

Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP Araraquara - SP “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” 11 a 13 de Abril de 2016 SaúdePública Inscrições gratuitas:

SaúdePública Eixos temáticos: Integralidade: competências Integralidade: redes e complexidades Gestão e liderança: competências Gestão e liderança: redes e complexidades Eixos temáticos: Integralidade: competências Integralidade: redes e complexidades Gestão e liderança: competências Gestão e liderança: redes e complexidades “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” Inscrições gratuitas:

Segunda-feira (11/abril) Ter ç a-feira (12/abril) Quarta-feira (13/abril) 8:00 as 9:00h Recep ç ão e credenciamento 8:00 as 9:00h Apresenta ç ão Trabalhos: servi ç o/academia (posters) 8:00 as 9:00h Palestra APATESB Planejamento de a ç ões da equipe de sa ú de bucal otimizando a atua ç ão dos ASB e TSB 8:00 as 12:30h F ó rum: Clinica geral como estruturante das a ç ões nos servi ç os p ú blicos (aten ç ão b á sica) (Anfiteatro 6 º andar) 9:00 as 10:30h Conferencias Magnas 1 Integralidade - Competências (Anfiteatro 6 º andar) 9:00 as 10:30h Conferencias Magnas 3 Integralidade - Rede e Complexidade (Anfiteatro 6 º andar) 10:00 as 12:00h Palestra APATESB Mesa de negocia ç ão do SUS e a sa ú de bucal nas redes de aten ç ão 10:45 as 12:30h Espa ç o Autopoi é tico 1 Reflexões sobre as competências na Integralidade (salas 02, 03, 10, 26, 40, 646) 10:45 as 12:30h Espa ç o Autopoi é tico 3 Reflexões sobre a complexidade nas e das redes para a Integralidade (salas 02, 03, 10, 26, 40, 646) 11:00 as 12:30h Discussões tem á ticas Trabalhos afins (salas 02, 03, 10, 26, 40, 646) Per í odo de Almo ç o: 12:30 as 14:00h

Segunda-feira (11/abril) Ter ç a-feira (12/abril) Quarta-feira (13/abril) 14:00 as 15:30h Conferencias Magnas 2 Gestão/lideran ç a – Competências (Anfiteatro 6 º andar) 14:00 as 15:00h Apresenta ç ão Trabalhos: servi ç o/academia (posters) 14:00 as 15:00h Palestra APATESB APATESB e Câmara T é cnica - ASBs e TSBs no CROSP 14:00 as 18:00h Plen á ria Final Documento final Fechamento do EPATESPO (Anfiteatro 6 º andar) 15:00 as 16:30h Conferencias Magnas 4 Gestão/lideran ç a - Rede e Complexidade (Anfiteatro 6 º andar) 15:45 as 18:00h Espa ç o Autopoi é tico 2 Reflexões sobre as competências na Gestão e Lideran ç a (salas 02, 03, 10, 26, 40, 646) 16:45 as 18:30h Espa ç o Autopoi é tico 4 Reflexões sobre a Gestão e Lideran ç a na complexidade das redes (salas 02, 03, 10, 26, 40, 646) 18:30 as 20:00h Custo-Benef í cio da Odontologia e Presta ç ão de contas (Prefeitos e Secret á rios - Congrega ç ão) 19:00h Confraterniza ç ão 20:00h Abertura solene (Anfiteatro 6 º andar)

SaúdePública Ementa conferência: Integralidade: competências Ementa conferência: Integralidade: competências Organizar a gestão do cuidado na perspectiva das necessidades do sujeito como centro do pensamento e da produção do cuidado tem sido uma tarefa altamente complexa. A gestão desse processo requer um dinamismo intelectivo, criativo e resiliente para produzir respostas eficientes e resolutivas, daí a necessidade de portar determinadas competências para o desenvolvimento e aplicação dessa intenção na realidade. O entendimento das competências deve ser a luz do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que um sujeito reúne e desenvolve em suas ações, denotando sua performance e autonomia; embora possa ser mensurada a partir de determinados parâmetros, o importante é sua possibilidade de ser desenvolvida e aperfeiçoada por meio de treinamentos, até sua excelência, entendida como o pleno desabrochar dos talentos e de si mesmo. A competência refere-se a características e/ou qualidades individuais, subjacentes à pessoa, capazes de levarem-na a um desempenho efetivo superior, a um grau de potência capaz de sustentar um estado de domínio competente. Em saúde, o desenvolvimento de competências apresenta-se como uma nova perspectiva para a formação e trabalho dos profissionais da área, não só por incentivar a reflexão crítica, mas por ser capaz de responder às exigências impostas pelo atual cenário de mudanças sociais e favorecer o desenvolvimento da cidadania. Assim, uma força de trabalho competente, ou seja, com conhecimentos, habilidades e atitudes pró-ativas para traduzir políticas e pesquisas em ação efetiva, torna-se fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da promoção de saúde. Entretanto, o foco da ação deve ser pautado em uma visão ecológica da saúde, onde a comunidade deve ser analisada considerando a interação entre os múltiplos determinantes, na perspectiva de estabelecer e ampliar as percepções das necessidades dos grupos, adotando as melhores formas possíveis para responder às mesmas.

SaúdePública Na concepção do pensamento complexo, compreender o social em sua magnitude não significa apenas sinalizar para as características individuais, mas entender a complexidade da realidade no contexto da articulação dos indivíduos que, enquanto coletividade, é mais do que o agrupamento das características individuais. A interação permanente entre os indivíduos, interfere nas características individuais e, por conseguinte, no todo social, sendo uma perspectiva auto-organizativa das sociedades. Essa talvez seja a grande dificuldade para a produção de uma linha de cuidado que se apresente de forma resolutiva e equânime. Encaminhando essa discussão para a Estratégia Saúde da Família, uma formulação que deve primar pelo atendimento integral, complexo, na multidimensionalidade humana, há necessidade de rever a qualificação dos profissionais para atuarem com os determinantes sociais de saúde, articulando sua atuação de maneira intra e intersetorial com a realidade adscrita. Contudo, com frequência, nota-se um nó crítico na produção e promoção da saúde, quando generalistas deixam de abordar integralmente os pacientes e os distribuem aos especialistas, que também falham em dar conta de todas as necessidades e no contra-referenciamento para uma resolutividade completa. Torna-se evidente que isso requer estabelecer e ampliar as percepções das necessidades dos grupos, adotando as melhores formas possíveis para responder às mesmas. A este panorama pode-se associar uma forte contradição com os princípios de um trabalho em equipe para as ações em rede que, caracterizado pela interdisciplinaridade técnica, pela visão crítico-social, pela atenção às subjetividades inerentes, pela ação dialógica e fundamentalmente nutrida pelo respeito ao outro, tem-se que o profissional de saúde esteja capacitado para desenvolver-se tanto na articulação com os demais (intra) como promover uma articulação intersetorial. A implementação das Redes de Atenção a Saúde (RAS) aponta para uma maior eficácia na produção de saúde, melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS. A transição entre o ideário de um sistema integrado de saúde conformado em redes e a sua concretização passa pela construção permanente nos territórios e qualificação dos profissionais da saúde, que permita conhecer o real valor de uma proposta de inovação na organização e na gestão do sistema de saúde. Ementa conferência: Integralidade: rede e complexidade Ementa conferência: Integralidade: rede e complexidade

SaúdePública Pode-se aventar que existam condições essenciais no estabelecimento de um perfil ao gestor da área de saúde. Possivelmente, uma das condições importantes seja sua capacidade de ouvir, de dialogar e construir coletivamente respostas efetivas para as necessidades das pessoas e dos trabalhadores em saúde, visando o aprimoramento de elementos essenciais à promoção da saúde individual e coletiva; outra condição associa-se ao desenvolvimento de resiliência para lidar com as crises do sistema e de seus membros, transmutando-se para identificar e responder eficientemente a necessidades fundamentais e exigências emergentes; e, uma terceira condição, que mobilizasse atenção para o trabalho em equipe na capacitação de seu quadro de trabalhadores e sua população para usufruírem as vantagens do desenvolvimento da saúde para seu bem-estar geral, o que remete-nos considerar que um processo educativo e de mobilização sejam componentes essenciais no movimento para a vida em sociedade. Ainda, se tomarmos a gestão do cuidado na perspectiva das necessidades do sujeito, dinamismo intelectivo e criativo tornam-se competências essenciais para responder eficiente e resolutivamente ao processo de transformar a realidade. Com isso, ter como produto mudanças nos paradigmas da gestão em saúde, a exemplo da gestão das condições agudas para a gestão das condições crônicas, da gestão baseada em opiniões para a gestão baseada em evidências e da gestão dos meios para a gestão dos fins, é certamente fundamental para se pensar em quais rumos o gestor contemporâneo tem que se guiar, de maneira que explicitar as competências de um novo gestor é um papel importante a ser discutido e avaliado neste novo período em que vivemos. Por fim, torna-se necessário agir com uma visão e ação mais ampliadas, estabelecendo um sentido de unidade na diversidade, compreendendo a complexidade da realidade e interagindo as disciplinas para produzir uma ligação com o coletivo e o todo, fundamentados no ideário de uma gestão saudável. Ementa conferência: Gestão e liderança: competências Ementa conferência: Gestão e liderança: competências

SaúdePública Ementa conferência: Gestão e liderança: rede e complexidade Ementa conferência: Gestão e liderança: rede e complexidade A implantação do SUS ainda é parcial, subsidiada por evidências de que o volume de serviços oferecidos à população brasileira ainda é insuficiente. Ressalta-se, nesse aspecto, a necessidade de produção de uma cultura institucional mais pública, solidária e autônoma, que promova a superação de uma tradição gerencial de redução das pessoas à condição de insumos ou objetos das instituições de saúde. Essa nova ordem organizacional deve estimular a produção e valorização de novos modelos relacionais entre usuários - profissionais de saúde - gestores no pensar/fazer saúde. A complexidade do serviço, entretanto, absorve a compreensão da abrangência dos eventos no processo saúde-doença, limitando as ações a situações pontuais e urgentes. Nessa perspectiva, um olhar mais apurado sobre a complexidade do sistema sinaliza em compreender o social para além das características individuais, entendendo-a no contexto da articulação dos indivíduos na produção de um coletivo diferente do simples agrupamento das partes. Isso exige quesitos de apropriação e inovação na organização e na gestão do sistema de saúde. A implementação das Redes de Atenção a Saúde aponta para a possibilidade de oferta de uma maior eficácia na produção de saúde do indivíduo, uma vez que se otimiza a eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional. Contudo, um sistema integrado de saúde conformado em redes requer, em sua concretização, a identificação permanente nos territórios de elementos de risco e vulnerabilidade que impactam e modelam as características da vida e suas condições de saúde. Adicionalmente, requer a produção de alternativas organizacionais que apontem para um exercício de poder compartilhado, que promova uma aproximação entre aqueles que comandam, planejam, dirigem, executam e recebem as ações e serviços. Assim, possibilita ressignificar os sentidos do processo de trabalho em saúde, como instância fundamental de produção de cidadania e democratização institucional.

Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP Araraquara - SP “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” “Construindo competências para o enfrentamento da complexidade da atenção em saúde bucal nas redes” 11 a 13 de Abril de 2016 SaúdePública Inscrições gratuitas:

VENHA CONSTRUIR O SUS QUE DESEJAMOS SaúdePública Inscrições gratuitas: sms.araraquara.sp.gov.br/epatespo a 13 de Abril de 2016 Araraquara - SP

Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico