A necessidade da presença masculina no magistério Algumas reflexões brasileiras João Eduardo Bastos Malheiro de Oliveira Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ Adrianna Andrade Abreu Doutora em Engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Os meninos estão sendo mais desfavorecidos na aprendizagem em relação às meninas
Possível Causa Redução do número de professores homens na sala de aula Cognição Caráter Masculinidade
Cognição A falta de professores homens dificulta diversos elementos da aprendizagem dos meninos: atenção, avaliação, sintonia entre o que ensina e o que aprende. Características físicas, afetivas
Enfraquece a formação da razão prática pois o aprendizado das virtudes do caráter (prudência, justiça, fortaleza e temperança) pelas crianças nos primeiros anos se dá mais por mimetismo e só depois por racionalização. A razão prática é a que potencializa o jovem a vencer as dificuldades da vida, a fazer as escolhas acertadas e a ter uma maior motivação existencial e educativa. Caráter O exemplo é essencial para a educação. O educador não só ensina com o que diz e faz, mas também com o que é.
Masculinidade A falta de vigor físico e psíquico, coragem, autonomia e o correto uso da autoridade fazem com que o menino se sinta desmotivado para vencer os desafios e enfrentar as dificuldades. A masculinidade, além do substrato natural que se possui de forma inata, tem componentes aprendidos socialmente. A masculinidade complementa a formação do caráter dos meninos.
É preciso revisar a formação dos professores dos Cursos de Pedagogia. Substituir as influências ideológicas que se afastam dos verdadeiros fins da educação, como é a conquista da verdadeira liberdade e a realização da pessoa humana em todos os seus âmbitos. Se os próprios Cursos de Educação dos alunos de pedagogia passam por um processo de transformação, ajustando-se aos verdadeiros fins da educação, a masculinização desses cursos universitários será uma decorrência lógica e se refletirá depois em todos os demais níveis de ensino.
O orgulho de ser professor será resgatado, como ocorre em todos os países que ocupam os primeiros lugares nos rankings internacionais de rendimento escolar e os pais, principais protagonistas da educação, voltarão a reconhecer a importância do professor homem no processo educacional do seu filho.
Fim João Eduardo Bastos Malheiro de Oliveira Blog: Adrianna Andrade Abreu Colégio Porto Real/