GEMA Marielli Benedet Dal Bó

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Objetivo Tumor sólido pseudopapilar (TSP) de pâncreas, também conhecido como Tumor de Frantz, é uma neoplasia rara, correspondendo a 1-2% dos tumores exócrinos.
Advertisements

CEPEM- Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher. Rio de Janeiro, Brasil
DRA. VÂNIA RAVIZZINI MANOEL SONDERMANN
SITEMA GENITAL FEMININO
NEOPLASIAS CÍSTICAS PANCREÁTICAS
RELATO DE 5 CASOS: TUMOR FILÓIDE DA MAMA
Patologia mamária benigna
Incidências adicionais /
Caso clínico.
Atelectasia Derrame pleural Área focal com aumento de densidade
BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM
Glândula mamária feminina adulta jovem normal, fora da gravidez - observa-se o sistema secretor, composto por lóbulos e ductos e situado no estroma interlobular.
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
GERA 06/08/2015 Natalie L. Leal R4 ICESP.
com diagnóstico de atipias: Indicação formal de cirurgia?
Core + Atipia = Cirurgia
Sessão Clínica – SOBED Hospital Madre Teresa - BH Juliana de Sá Moraes (E2) Luana Tose (E1) Orientador: Walton Albuquerque Preceptores: Roberto Motta,
LEIOMIOMA DE PAPILA: RELATO DE CASO Felizi R.T.;Veiga M.G.; Barbalaco N.G. Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein - Setor de Mastologia - FM ABC.
Caso Clínico Erika da Cunha Fernandes de Souza - A4 Orientadora: Dra. Juliana Alves de Souza São Paulo – Fevereiro 2014.
Caso clínico 04/02/2016 Flávio H. Souza. LLAS, feminino, 54 anos, do lar HP: Retirada de melanoma do pé E há 3 anos, HAS. HDA: Lesão enegrecida na região.
GRUPO DE ESTUDOS DE RADIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICA Viviane Sayuri Yamachira 03/09/2015.
TÍTULO SILVA, A.A. 1 ; ARAGÃO, A.P. 2 (EXEMPLO AUTORES) 1 Discente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA 2 Docente.
Germe Gustavo Ribas Orientador Dr. Artur da Rocha Corrêa Fernandes Maio 15, 2014.
GRUPO DE ESTUDOS DE CABEÇA E PESCOÇO
Flávia Marques de Pinho Abdo FELLOW MAMA
Apresentação GENE Outubro/2014
GPSC Protocolo de encaminhamento para Cirurgias Pediátricas de baixa e média complexidade.
Orientadora: Dra Juliana Alves de Souza
A4 Clarissa Gasparin Pancotte Orientador: Dr. Luiz de Abreu Jr.
GEMA Caroline Baptista (A4) Orientadora: Dra Juliana Alves de Souza
PANCITOPÉNIA COMO MANIFESTAÇÃO INICIAL DE NEOPLASIA DA MAMA Nadine Monteiro, Daniel Romeira, Eduarda Comenda, Ana Sofia Santos, Filipa Moleiro, Helena.
R4 Medicina Interna Vitor Vita Ricci Prof. Dr. Valdair F. Muglia
Roberta Barhum FELLOW CORPO
GEMA 06/02/2014 Mariane Umeda Sato.
GERA 06/08/2015 Victor Martins Tonso - R4 Medicina Interna
Grupo de Estudo da Mama 03.abril.14
1º Slide | Informações Gerais
Nódulo de Tireoide: Citologia e Marcadores Moleculares
GECAPE Hospital Albert Einstein
CASO CLÍNICO – ABDOME GERA 03/09/2015
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
HEMANGIOMAS.
Discussão de Artigos – 14/07/2016
SUGESTÃO 100 QUADROS PORTUGUESES NO SÉCULO XX JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA.
Caso clínico Hugo Lamartine 03/09/2015
Grupo de Cabeça e Pescoço do INRAD/ICESP do HC-FMUSP
Discussão de artigo R4 Fábio Akira Uyeno 27/03/2014
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
GERME Maio/14 Fellow Tatiane Cantarelli
Dr. Artur da Rocha Corrêa Fernandes
GERA Apresentação: Sergio Elias Nassar De Marchi – R4
GENE Especializandos: Aluízio de Oliveira Neto
TUMOR FILOIDE HISTOLOGICAMENTE MALIGNO DE MAMA
GERA Rafael Lemos Nascif
R4 Medicina Interna Vitor Vita Ricci Prof. Dr. Valdair F. Muglia
GENE 2015 Apresentador: Bruno Nimer Schocair Orientador : James Yared
Desafios a serem vencidos
Linfoma Primário de Mama: Estadiamento Inicial e Avaliação de Resposta com F18-FDG. Beatriz Birelli 1 ; Lisa Ricci 2; Andrea Blessa Duarte 1; Alice Aparecida.
INFERTILIDADE INDUZIDA POR HIPERANDROGENISMO SECUNDÁRIO
* um desafio diagnóstico *
GERME Márcio Luís Duarte Equipe Lara Marinho Reis Ralff Mallmann
CÂNCER DE MAMA Luciano costa.
CÂNCER DE MAMA ALUNA: JOANA FALCÃO PROFESSORA: ROBERTA WALESKA.
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS E SUAS DESCRIÇÕES CORRESPONDENTES PELO SISTEMA BIRADS.
Disciplina de Mastologia - UNIFESP
Almir G. V. Bitencourt, Deise S. G. Eugênio, Juliana A
NECROSE.
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DE PARAGANGLIOMA RETROPERITONEAL
Lesão de reto Autor: Marcela Campolina Coordenador: Dr. Wander Campos
Transcrição da apresentação:

GEMA Marielli Benedet Dal Bó (Residente de radiologia – Hospital Israelita Albert Einstein) SP, 6 de março de 2014.

55 anos, Ultrassonografia para avaliação de nódulos Cisto complexo cisto com conteúdo anecogênico e nódulo ecogênico fixo à sua parede. O componente sólido é hipervascular ao Doppler colorido.

46 anos, nódulo palpável na mama esquerda Cisto complexo nódulo ducto Na área de alteração palpável um nódulo com áreas císticas foi notada. Associado a este nódulo foi observado um ducto com conteúdo sólido na lateral.

Mamoplastia redutora há 1 ano Cisto complexo Cisto com componente sólido.

41 anos, Rotina. Historia : cirurgia prévia por fibroadenoma Cisto complexo com fluxo interno ao color Doppler. Cisto complexo

Cistos complexos

Cistos complexos Um cisto com paredes finas ou pequeno componente sólido, como por exemplo septo maior que 0,5 mm de espessura ou nódulos murais, é caracterizado como cisto complexo.

O diagnóstico diferencial para um cisto com nódulo mural inclui papiloma intracístico, hiperplasia ductal atípica, carcinoma ductal in situ e carcinoma papilífero. O diagnóstico diferencial para um cisto complexo inclui hematoma, necrose gordurosa, abcesso, galactocele e neoplasia necrótica.

PAPILOMA INTRACÍSTICO CARCINOMA DUCTAL IN SITU CARCINOMA PAPILÍFERO NECROSE GORDUROSA these are the diagnoses of the cases described previously CARCINOMA DUCTAL IN SITU

Outros diagnósticos diferenciais Hematoma Galactocele Neoplasia necrótica Mastite Hines, N. et. al. Cystic Masses of the Breast. AJR 2010; 194:122–133

Outros cistos... Cistos complicados; Conglomerado de microcistos. …que podem levar a erros diagnósticos: Cistos complicados; Conglomerado de microcistos.

BI-RADS 2 ou 3 Cistos complicados Cistos que preenchem todos os critérios para um cisto simples, exceto por conter ecos internos de baixo nível ou nível líquido/líquido ou líquido/debris, que mudam de posição com a mudança de decúbito do paciente, são considerados cistos complicados. As causas para a formação dos ecos internos inclui debris celulares, proteína, colesterol, sangue ou células epiteliais. Are those that complicated cysts are classified as BI-RADS 2 ou 3 Cistos complicados

CONGLOMERADOS DE MICROCISTOS Conglomerados de microcistos representam a unidade lobular do ducto terminal, ou uma porção dela, onde houve dilatação cística dos ácinos individualmente. Conglomerados de microcistos são uma parte do espectro da mudança cística benigna da mama e pode ser recoberto por epitélio metaplásico. BI-RADS 2 ou 3 Clustered microcysts are classified as CONGLOMERADOS DE MICROCISTOS

Conglomerados de microcistos This is a schematic figure that shows a dilated terminal duct lobular unit. Usual: camada de élulas epiteliais secretoras Metaplasia apócrina: ept colunar Berg et al. Cystic Lesions of the Breast: Sonographic-Pathologic Correlation. Radiology 2003

Mensagem final Lesões císticas são comumente encontradas nos exames de imagem da mama; Atenção especial para as caracteristicas dos cistos e correlacionar com a história do paciente. Isso irá auxiliar nos diagnósticos diferenciais e no manejo do paciente.

Cistos mamários Cistos simples BI-RADS 2 Cistos complicados BI-RADS 2 ou 3, dependendo do contexto clínico. Conglomerados de microcistos BI-RADS 2 ou 3, dependendo do contexto clínico. a short summary about the classification of breast cysts A patient with multiple cysts is classified as… The CM are classified equally as complicated cysts. Cistos complexos BI-RADS 4

Referências Hines, N. et. al. Cystic Masses of the Breast. AJR 2010; 194:122–133. Berg, W.A. et.al. Cystic Breast Masses and the ACRIN 6666 Experience. Radiol Clin North Am. 2010 September; 48(5): 931-987. Doshi, D.F. et. al. Complex Cystic Breast Masses: Diagnostic Approach and Imaging-Pathologic Correlation. Radiographics 2007; 27: 53-67.