Transposição Didática

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Transcrição da apresentação:

Transposição Didática Yves Chevallard

Transposição Didática Relação Didática Professor Ensino Conhecimento

Transposição Didática Intenção didática Conhecimento utilizado Conhecimento ensinado

Transposição Didática Aplicações Sociais Conhecimento Utilizado Conhecimento Ensinado

Transposição Didática Michel Ferret (1975) – “transposição didática” Transposição Didática Dessincretização Despersonalização Formatação por Programabilidade

Transposição Didática Fatos Fenômenos

O USO DE GAMES PARA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NA PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Taiane Carrilho Rosa Vinicius Carvalho Beck Denise Nascimento Silveira 2017

Objetivo Descrever e analisar a percepção de professoras dos anos iniciais de escolaridade sobre o uso pedagógico de games no ensino de conceitos matemáticos.

Referencial Teórico Kenski (2007): geração que convive com tecnologias Abar e Barbosa (2008): desafio para o educador e para a estrutura escolar Borba e Penteado (2001): Quadro negro on-line???

Referencial Teórico Frosi e Schlemmer (2010): “... Os professores precisam familiarizar-se com os games ...” Spinelli (2005): OVA – “Um recurso digital reutilizável e que auxilia na aprendizagem de algum conceito” Prensky (2012): O uso de games de entretenimento na aprendizagem é uma tendência para os próximos anos

Metodologia Pesquisa Qualitativa Dados obtidos por entrevistas semiabertas com professoras dos anos iniciais Análise do game a partir das entrevistas e referencial teórico sobre internet, games, e avanços tecnológicos

“Como é que tu vê a relação entre pesquisa e sala de aula, em geral?” P1: “Eu acredito que a escola precisa utilizar estas tecnologias, porque a maioria destas crianças já tem acesso, eles usam em casa”.

“Como é que tu vê a relação entre pesquisa e sala de aula, em geral?” P2: “... Com certeza falta cursos de capacitação...”. “... muitos professores são de uma geração anterior ainda, que não está acostumada a mexer em coisas simples, eu tenho colegas que não sabem mexer no mouse ...”. “ ... curso prático falta, tem muito curso teórico, muito curso para discutir a parte teórica, ‘o que a informática tem a contribuir para a educação’, eu penso que esta discussão já está desgastada, o que se tem mesmo necessidade é de oficinas práticas”. “... no fundo está todo mundo gostando muito do que está vendo, só que não sabe fazer e está envergonhado, ficam assim ‘ai que legal que tu sabes fazer isto’, como se fosse uma coisa maravilhosa e muito difícil, quando na realidade é uma coisa muito simples ...”.

“Como é que tu vê a relação entre pesquisa e sala de aula, em geral?” P3: “Eu acho importante, mas ela é pouco utilizada, mais é nas aulas de informática, ... apesar que nos trabalhos eu acredito que a maioria, hoje em dia, pesquise em internet, não mais em livros ... ”.

“Tu utilizaria um game educacional para auxiliar na aprendizagem em sala de aula?” P1: “Sim, já utilizo”.

“Tu utilizaria um game educacional para auxiliar na aprendizagem em sala de aula?” P2: “... diariamente, todo dia da semana, todas as manhãs”.

“Tu utilizaria um game educacional para auxiliar na aprendizagem em sala de aula?” P3: “Não. Só na aula de informática, ... , na minha sala não tem como, não tem recurso, ... , todas as semanas eles têm aula de informática e eles fazem esses jogos com fins pedagógicos, fins educativos, não é um jogo para simples diversão, tem um outro lado por trás ...”

“Em que etapa tu acha que é legal usar um game: na etapa de construção de conceitos, de exercícios ou de avaliação?” P1: “Geralmente, eu gosto, sempre quando eu introduzo um conceito ou um conteúdo novo, de fazer algo diferente, e aí esse algo diferente acontece com fantoches, algo concreto assim, ou com um game, quando estou introduzindo ... e para aprofundar o conteúdo também ... , como avaliação ainda não usei”.

“Em que etapa tu acha que é legal usar um game: na etapa de construção de conceitos, de exercícios ou de avaliação?” P2: “Aqui eu utilizo sempre adiantando o conteúdo, então por exemplo, se eles vão trabalhar ‘hora’, eu tenho uma atividade aqui, que é um relógio, que antigamente seria um relógio de madeira que eles mexeriam, e aqui eu tenho ele no computador ...”.

“Em que etapa tu acha que é legal usar um game: na etapa de construção de conceitos, de exercícios ou de avaliação?” P3: “Fixação na minha opinião, ... , até aprendem mais com isso do que propriamente, às vezes exercitando em sala de aula ...”

Análise das Entrevistas P1: Inclusão das novas tecnologias na escola (Kenski, 2007) P2: Familiarização dos professores com as novas tecnologias (Frosi e Schlemmer, 2010) P2: Dificuldades no uso da internet na escola (Abar e Barbosa, 2008) P1, P2 e P3: Diferença de opinião sobre etapa / experimentação (Borba e Penteado, 2001) P3: Internet como principal fonte de informações (Borba e Penteado, 2001)

Transposição Didática Conhecimento do sábio Conhecimento a ser ensinado Conhecimento ensinado

Transposição Didática Conhecimento do sábio Transposição Didática Externa Conhecimento a ser ensinado Transposição Didática Interna Conhecimento ensinado

Transposição Didática Noosfera Envelhecimento biológico Envelhecimento moral

Transposição Didática Teoria dos Espaços Métricos Noção de distância nos livros didáticos Conceito de distância ensinado na escola