Mesa Redonda – Tromboembolismo venoso A Visão do laboratório

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Protocolo de anticoagulação ambulatorial na prática clínica
Advertisements

Prevenção de TEV O que há de novo?
Coordenação: MELINA SWAIN Brasília, 5 de setembro de 2012
Hemostasia e coagulação do sangue
O Envelhecimento do SNC
CHARISMA Trial The Clopidogrel for High Atherothrombotic Risk and Ischemic Stabilization, Management, and Avoidance (CHARISMA) Dr. Eric J. Topol N. Engl.
ANTICOAGULAÇÃO Dificuldades no seu Manuseio
Genes & Drogas Dr. Cláudio C Silva Módulo VI
Tópicos Especiais em Farmácia
Profilaxia e Tratamento da Doença Tromboembólica.
QUIZ 29 Anticoagulantes.
Trombose Processo resultante da iniciação e propagação inadequadas do mecanismo hemostático Tríade de Virchow: lesão da parede vascular estase sangüínea.
Tratamento Anticoagulante Prof. Dr. Ernesto Antonio Figueiró-Filho
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
ABORTAMENTO RECORRENTE
Associação entre abortamentos recorrentes, perdas fetais, má história obstétrica e pré-eclâmpsia grave com a presença de trombofilias hereditárias e/ou.
Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide
Tromboembolismo pulmonar (TEP) e gestação
EMBOLIA PULMONAR MACIÇA
Trombose Venosa Profunda
EMBOLIA PULMONAR CONCEITO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
FÁRMACOS QUE ATUAM NA COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA OBJETIVOS:
Coagulação Intravascular Disseminada
Hemostasia e trombose Lucas Pena Daraio Maíra Freire Cardoso
Anticoagulantes no tratamento do AVc ISQUÊMICO
Terapia Anticoagulante (Sonis, Secrets of Oral Medicine)
Testes de Função Hemostática
The New England Journal of Medicine (04 janeiro de 2001)
Coagulopatias diagnosticadas na menarca
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, FATORES DE RISCO EM HOSPITAL TERCIÁRIO
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA
TROMBOEMBLISMO VENOSO A VISÃO DO HEMATOLOGISTA
Profilaxia Mecânica para Tromboembolismo no Paciente Domiciliar
Transient Ischemic Attack S. Claiborne Johnston, M.D., Ph.D. New England Journal of Medicine Vol. 347, nº de novembro de 2002 Ddo. Rafael Coelho.
Dr. ABDO FARRET NETO ANGIO - HCN
ANTICOAGULAÇÃO ORAL NA TEV : QUANDO PARAR? Renato Maciel
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Diagnóstico de TEV na Gestação
Manejo ambulatorial do TEP idiopático : quando suspender o anticoagulante? RENATO MACIEL.
Coagulação em recém- nascidos e crianças Karina Moreira da Silva Hematologia Pediátrica Abril/2009.
Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio ou Síndrome de Hughes
Manejo dos Novos Anticoagulantes no Tratamento do TEP
Vantagens e desvantagens dos novos anticoagulantes no tratamento da tromboembolia pulmonar Renato Maciel.
INTERNATO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ANTICOAGULAÇÃO EM ANESTESIA
Investigação Diagnóstica dos Distúrbios Hemorrágicos
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
II Curso Nacional de Circulação Pulmonar
HEMOSTASIA RENATTA PONTES.
Manejo da Coagulação no Paciente Cirúrgico
TEP NA GESTAÇÃO profilaxia - diagnóstico - tratamento
Prevenção do Tromboembolismo Venoso em Pacientes Clínicos :
AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP ?
Profilaxia da TEV: HNF x HBPM
Qual a conduta quando não há fator de risco aparente ?
Relato de Caso IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar SBPT-2013 Prof. Dr. Mário Terra Filho Disciplina de Pneumologia-FMUSP.
1 Mesa Redonda Tratamento da TEP aguda Novos anticoagulantes Perspectivas Sérgio Saldanha Menna Barreto Serviço de Pneumologia Hospital de Clínicas de.
Profilaxia da TEV na Cirurgia Bariátrica
Quando Pesquisar Trombofilias 2º Curso de Circulação Pulmonar SBPT São Paulo 2009 Alex Gonçalves Macedo Mestre em Pneumologia UNIFESP-EPM.
Fatores de risco para Tromboembolia venosa: Viagens aéreas prolongadas
Infarto Agudo do Miocárdio
TVP.
Temas em Anticoagulação Terapêutica Itamar de Souza Santos DCM – HU / 6º ano 2009.
Mecanismos da hemostasia sanguinea
C1 – Mariana Boratto Peixoto Oncologia Pediátrica
Avaliação Laboratorial da Coagulação
Diagnostico clinico Dor em panturrilha Edema
Wesley M L Santana.  Em diversas situações clínicas, o TAP e/ou KPTT tornam-se prolongados:  Uso de heparina, fibrinolíticos, deficiência de vitamina.
SEMINÁRIO ORIENTADO Nº 8 – TURMA 2 – GRUPO 5
Transcrição da apresentação:

Mesa Redonda – Tromboembolismo venoso A Visão do laboratório Dr. João Carlos de Campos Guerra Departamento de Patologia Clínica - HIAE Centro de Hematologia de São Paulo - CHSP

SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA Hemorragia Hemodinâmico Fibrinólise Fator Vascular Equilíbrio (Hemostasia) Plaquetário Coagulação Inibidores Anticoagulantes Trombose

Produtos Degradação Fibrina Formação do Dímero-D Ativação da Coagulação Coagulação Formação Trombina Fibrinogênio Fibrina Fibrin Factor XIIIa Fibrina estável Plasmina To identify a rapid, non-invasive, sensitive test to augment the diagnostic process, we turn to the coag cascade. VTE is the result of inappropriate initiation of the coagulation process. A stabilized clot is formed and the fibrinolytic process is initiated. When a stabilized clot, as in the case of DVT or PE, is partially dissolved, fibrin degradation products (FbDP) are released that circulate in the plasma. A specific form of FbDP is D-dimer. D-dimer is only present when a stabilized fibrin clot is acted upon by plasmin. Fibrinólise Produtos Degradação Fibrina D-dimers

Papel do Dímero-D O D-dimer é um produto específico da degradação do coágulo de fibrina estabilizado A ausência do Dímero-D no plasma indica ausência de trombo ? (Valor preditivo negativo) Níveis elevados de Dímero-D possue valor prognóstico ? (Valor preditivo positivo) Therefore, detection of D-dimer in plasma indicates that a stabilized clot has been formed somewhere in the system and the fibrinolytic process has been initiated.

Dados Demográficos - EUA Tromboembolismo Venoso – TEV (TVP- EP) 1,2 100.000 - 300.000 casos/ano 300.000 - 600.000 internações/ano. 50.000 óbitos/ano. Aproximadamente 75% dos pacientes que se apresentam com suspeita de Tromboembolismo Venoso (TEV) não têm a doença3 The numbers speak for themselves. Rapid diagnosis of DVT and PE saves lives. The potentially severe consequences of a missed diagnosis and the lack of specific symptoms for DVT and PE, create a diagnostic environment where up to 75% of suspected VTE patients do not have the disease. 1Hirsh, J. et al., Management of deep vein thrombosis and pulmonary embolism, Circulation, 1996; 93:2212-45. 2Carter,C.et al , The epidemiology and pathophysiology of venous thromboembolism. Armonk: Futura, 1996; 3-20. 3Perrier, A. et al., Non-invasive diagnosis of venous thromboembolism in outpatients, Lancet, 1999; 353: 190-195.

Etiopatogenia - TEV Estase venosa Triade de Virchow Lesão endotelial Hipercoagulabilidade

D-Dímero - Doença Tromboembólica Tabela - Fatores de risco para tromboembolismo venoso Idade maior que 40 anos Historia anterior de tromboembolismo Cirurgia que precisou de mais de 30 minutos de anestesia Imobilização prolongada Acidente vascular cerebral Insuficiência cardíaca congestiva Câncer Fratura de pelve, fêmur ou tíbia Gravidez ou parto recente Terapêutica com estrógenos Doença inflamatória intestinal Trombofilia genética ou adquirida Deficiência de antitrombina Deficiência de Proteína C Deficiência de proteína S Mutação de protrombina G20210A Fator V de Leiden Anticorpos anticardiolipina Anticoagulante lúpico Tabela 1. Risk Factors for Venous Thromboembolism. From:   Fedullo: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1247-1256

D-Dímero - Doença Tromboembólica Características demográficas e clínicas dos pacientes Dímero-D grupo controle Caracteristicas (N=566) (N=530) Idade ( média) em anos 58.6 58.3 Duração sintomas - dias 7.8 7.9 Sexo – M / F 248/318 212/318 Clinicamente provável/clinicamente improvável 317/249 284/246 Antecedente de trombose venosa 102( 18.0) 100 (18.9) % de pacientes com Câncer 51(9.0) 46(8.7 Cirurgia ou imobilização 82( 14.5) 75(14.2) From:   Wells: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1227-1235

D-Dímero - Doença Tromboembólica Regras para avaliar a probabilidade de tromboembolismo Fatores de risco Pontos Sinais e sintomas de TVP 3.0 Trombose venosa é clinicamente mais possível que outro diagnóstico alternativo Freqüência cardíaca maior que 100 bpm 1.5 Imobilização ou cirurgia nas últimas 4 semanas Trombose ou embolia pulmonar anterior Hemoptise 1.0 Câncer – tratamento nos últimos 6 meses ou em tratamento paliativo Probabilidade clinica Baixa Menor que 2.0 Intermediaria 2.0-6.0 Alta Maior que 6.0 Tabela 2. Rules for Predicting the Probability of Embolism. From:   Fedullo: N Engl J Med, Volume 349(13).September 25, 2003.1247-1256

D-Dímero - Doença Tromboembólica Suspeita TVP Teste pré-clinico de probabilidade de TVP Baixa-moderada Alta Realizar Dímero-D Realizar Exame de Imagem - + Exclusão TVP Confirmação TVP Exclusão TVP

Seleção do Ensaio de Dímero-D 1 em 1000 pacientes estudados irão morrer devido a TEP recorrente, para cada 2% de descréscimo na sensibilidade Isto é resultado da ausência de terapia anticoagulante Para excluir a TEP com segurança, a sensibilidade deve se aproximar de 100% Kruip et Al, Arch Intern Med 162, july 22, 2002:1631-1635

Dímero-D: performance no evento trombótico agudo Perrier and Bounameaux. Thromb Haemost 2001

D-Dímero - Doença Tromboembólica ELISA= enzyme-linked immunosorbent assay Aumento de D-Dímero: - Idade avançada - Gravidez - Traumas - Pós-operatório - Estados Inflamatórios - Câncer

Estratégia Diagnóstica com Dímero-D A principal indicação validada clinicamente para o D-dimer é a EXCLUSÃO da Trombose em conjunto com o modelo de avaliação da probabilidade pré-teste.

TROMBOFILIA Alterações hereditárias ou adquiridas do sistema hemostático que resultam em risco aumentado de trombose

TROMBOFILIA HEREDITÁRIA distúrbio genético que predispõe ao desenvolvimento da trombose indivíduos jovens história familiar de trombose

Trombofilias Hereditárias ou Hipercoagulabilidade Primária Redução das proteínas anti-trombóticas: Deficiência de AT Deficiência de PC Deficiência de PS Aumento das proteínas protrombóticas: Fator V Leiden Mutação G20210A do gene da protrombina Níveis aumentados dos fatores VIII, IX, XI, VII e FVW

Freqüência de Trombofilia Hereditária em Indivíduos saudáveis, não selecionados e pacientes selecionados com trombose venosa Seligsohn,Uri et all. Genetic Susceptability to Venous Thrmbosis.N Engl J Med, Vol 344, No 16. 2001

Prevalência dos portadores da mutação FVR506Q no Brasil Grupo étnico Caucasianos Africanos Asiáticos Indígenas Nº 152 97 40 151 FVQ506 4 1 % 2,6 0,6 Franco e cols., Gen. Mol. Biol., 1999

OUTROS MARCADORES PARA TROMBOSE Fibrinogênio ou disfibrinogenemias F VII F VIII F IX F XI Plasminogênio Deficiência de cofator II da heparina Aumento do PAI-1 Deficiência do tPA e TFPI Trombomodulina anormal

Prevalence of thrombophilia in 444 patients with thrombosis clinical suspicion studied in Albert Einstein Hospital. João Carlos C. Guerra, MD,Valdir F. Aranda, PhD, Claudio A. Mendes, PhD, Nelson Hamerschlak, MD, Nydia S. Bacal, MD Marjorie P. Colombini, MD, Jacyr Pasternak, MD, Roberta Sitnik, PhD, Claudia H. Graça, PhD and João Renato R. Pinho, MD. Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Departament of clinical Pathology- Hematology / Coagulation Sector, Albert Einstein Hospital, São Paulo, Brazil. Results: Factor V Leyden was found in 22 cases, 8%, one homozygote and 21 heterozygotes. Prothrombin mutation was found in 18 cases, 7%, one homozygote and 17 heterozygotes. 40 cases with genetic alteration showed 34 cases with thrombosis - 85%, 28 venous thromboses and 6 arterial thromboses. 107 patients were tested for anticardiolipin antibodies. 21 were positives-19%,11 venous thrombosis and 5 arterial thrombosis. Lupus anticoagulant was found in two patients, both with thrombosis. We had only one case of hyperhomocystinemia, with thrombosis. Protein C,S and antithrombin deficiencies were found in 63 cases-12%. 31 cases with thrombosis, 49%, in which 26 cases of venous thrombosis and 5 with arterial thrombosis. Statistical analysis : X test of Pearson or Fisher exact test Guerra et al. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, Supplement, 2005 Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: abstract 4088.

DISCUSSÃO / CONCLUSÃO Patientes com suspeita clínica de trombose: Fator V de Leiden  7.2 % Mutação da Protrombina  5.6 % Similares a dados de literatura. Este estudo mostrou alta prevalência de deficiência de proteina C ( 11.1%) and S ( 24,7%), quando comparados com dados de literatura. Muitos exames foram solicitados inadequadamente - na fase aguda da doença ou durante o uso de anticoagulante oral. In this study of patients with clinical suspicion of thrombosis we found Leyden V factor in 8% prevalence and prothrombin mutation with 7% prevalence, data similar to those published. We had a rather high prevalence , 12 %, of protein C, S and antithrombin deficiencies,compared to Seligsohn work but similar if compared with other published series of 5 to 15 %. Protein C and S deficiencies counted for most of those cases. Antithrombin deficiency was responsible for 3% of all cases. Anticardiolipin antibodies were associated with venous thrombosis , as expected by published series. Genetic alterations should be studied when there is clinical suspicion of thrombosis, at least in young patients. In our hospital many tests were inadequately ordered – acute phase of the disease or during oral anticoagulant use. Guerra et al. CLINICAL CHEMISTRY, Vol. 51, No. 6, Supplement, 2005 Guerra et al. Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) 2006 108: abstract 4088.

Critérios para indicar investigação de trombofilia (como proposto por Crowther MA e Ginsberg JS) Pacientes com menos de 60 anos de idade com o primeiro episódio de trombose venosa “idiopática”. História familiar de trombose. Trombose em sítios incomuns (veias mesentéricas, hepáticas, SNC). Necrose de pele induzida por uso de AVK. Flebite superficial recalcitrante. Pacientes com TRM ?

Investigação de Trombofilia ( PERFIL TROMBOSE- HIAE ) Pesquisa de Fator V de Leiden e/ou Resistência a proteína C Ativada. Mutação G20210 do gene da protrombina. Dosagem de Homocisteína. Pesquisa de anticoagulante lúpico / anticardiolipina. Dosagem de Antitrombina. Dosagem de Proteína C e Proteína S livre.

Quando investigar? Realizar os testes no mínimo após 3 - 6 meses do episódio agudo Ensaios moleculares não sofrem interferência nem do momento e nem do tratamento Na ausência de anticoagulação: 02 semanas após a descontinuidade da anticoagulação oral e 02 dias para heparina

Investigação laboratorial do risco trombótico Fator de Risco Ensaio Laboratorial Deficiência da Antitrombina Atividade (cromogênico) Deficiência Proteína C Deficiência Proteína S Determinação do antígeno da Proteína S livre e total (ELISA) Resistência a Proteína C ativada / mutação fator V Leiden RPCA (TTPa); se anormal FV Leiden ensaio molecular Mutação Protrombina G20210A Teste Molecular Hiper-homocisteinemia ELISA, HPLC Anticoagulante lúpico Ensaio coagulométrico – veneno de vìbora de Russell (DRVVT ) Anticardiolipina IgG / IgM Teste Antigênico ELISA

Controle Laboratorial dos Anticoagulantes Testes globais HNF Tempo de Coagulação - T C Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado - T T P A Tempo de Coagulação Ativado - T C A Tempo de Trombina - T T Teste específico HBPM Obesidade mórbida Gestação Insuficiência renal Atividade anti-fator Xa - anti Xa Teste específico AVK Tempo de Protrombina – TP / INR

Esquema de Heparinização Heparina Não Fracionada Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 bolus 5.000 infusão 1.000 U / h TTPA TTPA entre 2,0 e 2,5 Anti Fator Xa = 0,3 a 0,7 U / ml anti fator Xa (teste cromogênico)

Esquema de Heparinização Heparina de Baixo Peso Molecular 100 U antiXa / Kg Tempo (dias) 1 2 3 4 5 4 horas = 0,6 a 1,0 U anti Xa / ml 150 a 200 U antiXa / Kg Tempo (dias) 1 2 3 4 5 4 horas = 1,0 a 2,0 U anti Xa / ml 1 mg Enoxaparina = 100 U

Problemas no Controle da Heparinização Momento da coleta Tempo até a realização do TTPA Reagentes pouco sensíveis Variações nos lotes de heparina Resposta individual Nível de anti-trombina III

Drogas Anti-vitamina K Warfarina Marevan 24 a 36 h 3 a 5 d Fenindiona Dindevan 24 a 48 h 5 d Fenprocumon Marcoumar 24 a 48 h 7 d Droga Nome Comercial Pico de ação Desaparecimento

) ( RNI = CÁLCULO DO RNI TP doente TP normal ISI ( ) Exemplo: TP doente = 23,4 s TP normal = 14,8 s ISI = 1,12 1,12 1,12 29,4 ( ) 1,98 2,15 = = 14,8

TTPA RNI Plaquetas AVK Heparina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 TTPA 1,0 2,40 2,30 2,29 2,35 1,30 RNI 1,0 1,10 1,60 1,80 1,95 2,28 2,36 2,40 Plaquetas 250.000 230.000

NÍVEL DE ANTICOAGULAÇÃO Indicação RNI Alvo Faixa Trombose Venosa Embolia Pulmonar 2,5 2 a 3 Trombose Arterial 2,5 2 a 3 Cardiopatia 2,5 2 a 3 Próteses Valvares Mecânicas 3,0 2 a 4

Resistência à Anticoagulação Oral Identificação Ausência de prolongamento do TP Irregularidade no prolongamento do TP Causas possíveis Não aderência Erro Laboratorial Drogas Concomitantes Dieta rica em Vitamina K Resistência Verdadeira Hulse ML. Pharmacotherapy 1996;16:1009-17

OBRIGADO DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA Departamento de Patologia Clínica - HIAE Centro de Hematologia de São Paulo - CHSP jcguerra@einstein.br