ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PREVISÃO DE VENDAS Carlos Roberto C. Almeida.
Advertisements

Muitas empresas desconhecem o significado real do marketing e todo o seu potencial na geração de resultados. Acham que marketing consiste apenas de propaganda.
Tipos de Atividades do Planejamento da Produção
Capacidade produtiva unidades da rede de operações
GESTÃO DE OPERAÇÕES II GESTÃO DA CAPACIDADE DE MEDIO PRAZO
Princípios de Marketing, 12/E
e gerenciamento da cadeia de abastecimento
Trabalho de Administração de Recursos Materiais & Patrimoniais II Custos de Estoque, LEC & LEF Prof.ª Dr.ª Patrícia Tavares.
Unidade 1 – Introdução à Logística Definição de Logística Nível de Serviço Qualidade do Serviço Logístico
Administração de Recursos Humanos Recrutamento. 2 Conceito: conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados.
Administração da Produção Trabalho realizado para o curso Técnico em Administração que sintetiza a Administração da Produção baseando-se no sistema Toyotismo.
Sistemas de Planejamento de Produção
Jogo de Empresas Todos os direitos reservados Fase de Preparação – Modelo do Negócio 7 Empresas 1 Prof. Fauzi T Jorge
Disciplina JOGOS DE EMPRESAS Simulação Empresarial
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES ESTUDO DO MERCADO Objetivo – quantificar o total dos bens e serviços gerados pelo empreendimento, objeto do estudo,
ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO COM FORNECEDORES EM UMA EMPRESA DE VAREJO DE SÃO LUÍS Universidade Federal do Maranhão - UFMA Autor: Amadeus Elias Machado Júnior.
Administração: teoria e prática no contexto brasileiro — © 2008 Pearson Prentice Hall Capítulo 10 Administração de marketing.
Planejamento e Controle da Produção Teoria e Prática
Administração de vendas Gerenciamento de uma Organização Planejamento; Implementação; Avaliação. PDCA.
Nosso Objetivo: “garantir aos nossos clientes um atendimento diferenciado na Gestão de Pessoal, com rapidez, confiabilidade e segurança.
Suportes (Tecnologia da Informação) Integrantes: Fernando de Oliveira João.
Análise do Mercado – Oferta e Demanda AULA 4 PROF. ANTONIO ELDER Rio de Janeiro, 13 de Maio de 2011 AULA 3.
JIT: UMA FERRAMENTA A SERVIÇO DA ADMINSTRAÇÃO Adriana, Cláudia, Emanuel e Marcelo.
Planejamento e Processo Decisório Aula 7 18/04/2016 Etapas do Planejamento Estratégico Prof. Dr. Gustavo da Rosa Borges.
Aula 3 – Oferta e Demanda.
Métodos de ressuprimento Estoques de Segurança
Plano Financeiro Profa. Bruna Panzarini. Investimento total Nessa etapa, você irá determinar o total de recursos a ser investido para que a empresa comece.
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC PLANO DE PRODUÇÃO ACADÊMICOS: Diogo Arent Longo Juliana Alves Marcelino Patrícia Strachoski Talita Danieslki.
SISTEMAS DE ORÇAMENTOS Alcione Machado Kamila Martins Keila Miranda Roselaine Eler Venini Saar.
PROJETO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO: SUPERMERCADO Danilo Camargo Diogo Formaggi Eduardo Luiz José Costa Leandra Palma.
O Profissional do Terceiro Setor MERCADO Segundo a pesquisa As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil (IBGE, Ipea, GIFE e Abong),
1/13 Jogos de Empresas Prof. Fauzi Timaco Jorge UNIP Jogos de Empresas Prof. Fauzi Timaco Jorge UNIP.
Gestão Financeira Prof. Augusto Santana. Análise de Investimentos A Decisão de Investir As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e.
formas de remuneração do capital
Gestão Estratégica de Custos
Análise de Liquidez 1.2 Administração do Capital de Giro 1.3 Financiamento do Capital de Giro.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
ESTRATÉGIAS DE PREÇO. PAPEL DO PREÇO NA ESTRATÉGIA DO PRODUTO O preço transmite uma informação ao consumidor. O fabricante usa o preço para comunicar.
Investimentos.
Empreendedorismo e Plano de Negócios. Profa. Bruna Panzarini.
Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos
PROFª DRª GECIANE PORTO CRIAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS ORGANIZAÇÃO, GERÊNCIA E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO NEGÓCIO.
1 Capacidade. 2 Primeiro passo: conhecer a Demanda Primeiro passo: conhecer a Demanda Através de PREVISÕES DE DEMANDA: - o mais exatas possível - expressas.
Sistemas de Informação Capítulo 3 O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento JADIEL MESTRE.
FINANÇAS BÁSICA GLAUCO J. CARVALHO. Oportunidade de negócio ou simples idéia? Qual a diferença? Pode-se dizer que, se tem alguém querendo comprar o que.
GESTÃO DE PROJETOS. 1. Introdução ao Gerenciamento de Projetos 1.1. Definições de Projeto, Programa e Portfólio. Relações entre Gerenciamento de Projetos,
Projeto Recompensar Gerente do projeto: Beatriz Bueres Batista Patrocinador: Maria Cristina G. Discacciati Data de status: 15/03/ Grupo de trabalho.
Faculdade Cenecista de Campo Largo Teoria das organizações: Estratégias funcionais nas organizações.
Disc.: Administração da Produção IProf. Marcos Cassas 1 E - PLANEJAMENTO AGREGADO POSIÇÃO DE ESTOQUE LISTA DE MATERIAIS PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO PLANO.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Logística e Cadeia de Suprimentos EAD 667 (1º Semestre 2016) Aula Nº4 Professor.
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
- Orçamento de Produção
Faculdade Morumbi Sul Prof.º Renan Okumura G. Godoy Administração da Cadeia de Suprimentos 1 Administração da Cadeia de Suprimentos.
Contabilidade e Análise de Balanços Silvia Pereira de Castro Casa Nova Daniel Ramos Nogueira
Orçamento Empresarial Aula 04. Relação com outras áreas Periodicidade Plano de projetos Aquisição de uma máquina, construção de fábrica contrato de fornecimento.
Índice A empresa Parceiros Metodologia Benefícios Práticas Internas para Melhoria Contínua Dados Cadastrais Nossa Localização BETEL COMERCIAL E LOGÍSTICA.
Churchill&Peter © Editora Saraiva Gilbert A. Churchill, Jr. J. Paul Peter Capítulo 14 Administrando os Canais de Distribuição Marketing.
Marketing para Empreendimentos em Saúde Curso: Gestão Hospitalar Profª Sandra Virgínia G. Bacalhau.
GRUPO: Augusto Monteiro, Igor Dias e Tais Ucinski PROFº CESAR AUGUSTO KRUGER CASO 2: A MODA.
R EENGENHARIA E M ODOS DE P RODUÇÃO. Taylorismo O que é: Também conhecido como Administração Científica, o Taylorismo é um sistema de organização industrial.
UNIP – Universidade Paulista Prof. Wesley Vieira Borges Jogo de Empresas Todos os direitos reservados Fase de Preparação.
Plano de Negócios TGA2 PLANO DE NEGÓCIOS Um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições.
Cap 04 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus 4.1 – Introdução; 3.2 – Importância do passivo; 4.3 – Situação financeira Capital circulante líquido.
Centro Universitário Padre AnchietaAdmistração - 6º Semestre1 Curso: Administração da Produção I Professor: Robson Silva Aula nº 13 – 17/11/ Inventário.
G ESTÃO DA Q UALIDADE Conceitos Histórico Gestão da Qualidade Total.
1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Logística e Cadeia de Suprimentos EAD 667 (1º Semestre 2016) Professor.
Padronização e Melhoria
20091 COMÉRCIO EXTERIOR 2 Prof. Ricardo S. N. Nóbrega.
ORÇAMENTO BASE ZERO.
Capítulo 5 S&OP - Planejamento de vendas e operações (Sales and operations planning)
Transcrição da apresentação:

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO

2.1. Níveis de Planejamento O que será produzido em LP: Nível Estratégico O que será produzido em MP: Nível Tático O que será produzido em CP: Nível Operacional

2.1. Níveis de Planejamento O planejamento agregado é o plano de produção da demanda agregada para um período de médio prazo, em geral de 12 meses.

2.2. Conceitos Linhas de Produtos FOGÔES: fogões com quatro ou seis bocas; com visor ou não na porta do forno; com acendimento automático ou acendimento manual; com tampa de vidro ou tampa de chapa de aço; com forno autolimpante ou tradicional; em quatro ou cinco cores distintas. Fogões de 4 bocas: com visor ou não na porta do forno; com acendimento automático ou acendimento manual; com tampa de vidro ou tampa de chapa de aço; com forno autolimpante ou tradicional; em quatro ou cinco cores distintas. Demanda Agregada - Fogões de 4 bocas Planejamento Agregado: PLANO DE PRODUÇÃO PARA A DEMANDA AGREGADA – Fogões de 4 bocas

2.3. Critérios de Agregação para o Planejamento Os inúmeros produtos que compõem o mix de produção são agrupados em diversas famílias, de acordo com suas EXIGÊNCIAS e CARACTERÍSTICAS de produção. Para o planejamento a longo e médio prazo, detalhes como visor ou não na porta do forno; acendimento automático ou acendimento manual, não influenciam na tomada de decisão sobre capacidade de produção - a demanda dos produtos pode ser agrupada – Fogões 4 bocas e Fogões de 6 bocas - pois ambos tem características de produção bastante distintas.

2.3. Critérios de Agregação para o Planejamento OBS: não é possível produzir mil fogões do modelo 6 bocas no lugar de mil fogões do modelo 4 bocas, já que os tempos de produção envolvidos são diferentes para os dois modelos.

2.4. Planejamento Agregado Exemplo: página 381 Necessidade de Produção: 800.000 fogões/ano Média de 66.667 fogões/mês

2.4. Planejamento Agregado O planejamento agregado visa a definir como a produção, de caráter linear, será feita para atender a demanda, de caráter sazonal - é o processo de balanceamento da produção com a demanda, ao menor custo possível. Envolve a tomada de decisões a respeito de questões como, por exemplo: a empresa entrar em férias nos períodos de baixa demanda; fabricar produtos para estoque nos períodos de baixa demanda para vendê-los nos períodos de maior demanda;

2.4. Planejamento Agregado trabalhar em regime de horas extras quando preciso; estabelecer um turno temporário adicional nos períodos de maior demanda; subcontratar a fabricação do produto ou parte dele em outras fábricas com capacidade ociosa; atrasar, antecipar ou negociar a entrega para alguns clientes.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 1. Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda)

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda) 1.1. Admissão ou demissão de pessoal a) aumentar o quadro de funcionários, podendo até adicionar um novo turno de produção, nos períodos de alta demanda; b) Diminuir o quadro de pessoal, inclusive cortando o turno de produção anteriormente montado, nos períodos de baixa demanda.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda) 1.1. Admissão ou demissão de pessoal – Desvantagens: Fator de desmotivação; Custo de treinamento; Custo de demissão; Custo da qualidade.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda) 1.2. Utilização de horas-extras Banco de horas Desvantagens: Desequilíbrio financeiro do funcionário; Custo da hora-extra: Problemas com legislação e sindicatos.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda) 1.3. Subcontratação de produção Desvantagens: Falta de disponibilidade; Custo da qualidade; Elevação dos custos; Perda de clientes.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda)

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) Consiste em fazer com que a demanda acompanhe a produção, ou seja, procurando-se incentivar as vendas nos meses de menor demanda - nivelamento da demanda. 2.1. Formação de estoques reguladores Qualidade; Custo de manutenção da produção em estoque: Custo de capital; Custo de obsolescência; Custo de armazenagem ou de ocupação; Custos diversos.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.2. Alteração do preço e promoções de venda Consiste em aumentar o preço nos períodos de alta demanda e diminuir os preços nos períodos de baixa demanda - aumentar as vendas no período de baixa e, eventualmente, desestimulá-las no período em que o mercado fica demasiado aquecido, com o objetivo de nivelar a demanda.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.2. Alteração do preço e promoções de venda Exige bom conhecimento do mercado para ser adotada. Transferência de estoques do fabricante para os varejistas que antecipam suas compras, beneficiando-se dos preços mais atrativos da época de baixa demanda. Ver Texto pag. 388 – “ACORDO COM GRANDE REDE DE LOJAS AJUDA A NIVELAR A DEMANDA”

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.2. Alteração do preço e promoções de venda Desvantagens: Custo implícito na renúncia de receita da própria promoção de preços; Dificuldade em retornar ao preço anterior; Antecipação da demanda seguinte.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.2. Alteração do preço e promoções de venda OBS: é muito importante que a promoção seja realizada apenas nas épocas de baixa demanda. Promoções em períodos de alta demanda apenas agravam a situação de desnivelamento e sazonalidade da demanda, uma vez que irão aumentar ainda mais as vendas no período de alta sazonalidade, antecipando vendas que ocorreriam no período de baixa sazonalidade.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.3. Atraso da entrega Consiste em deixar de entregar pedidos nos períodos de alta demanda, prometendo-os para um período posterior - conseqüência de uma estratégia deliberada ou de falhas na previsão de capacidade para atender a demanda.

2.5. Estratégias de Atuação para Atendimento da Demanda 2. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) 2.4. Antecipação da entrega Consiste em entregar o produto na época de baixa demanda, ou seja, antes do previsto, de modo a nivelar a produção – postergamento da data de pagamento dos títulos de seus clientes, como uma forma de crédito que ele dá ao comprador, para que este pague mais adiante, somente quando vender o produto. Ver texto na página 389 – “VENDA DE FOGÕES A LENHA NO VERÃO”

2.5. Estratégias de planejamento agregado Resultado PRODUÇÃO CONSTANTE (5700 unds) 898.600 PRODUÇÃO CONSTANTE DE 5000 UNIDADES/MÊS, TRABALHANDO EM HORAS EXTRAS (SEM LIMITES DE HORAS-EXTRAS. 898.800 PRODUÇÃO EM HORA NORMAL DE 5000 UNIDADES/MÊS, TRABALHANDO EM HORAS EXTRAS ATÉ O LIMITE DE 20% DA PRODUÇÃO NORMAL, SE INSUFICIENTE PARA ATENDER A DEMANDA, SUBCONTRATAR O RESTANTE. 899.700

2.5. Estratégias de planejamento agregado Resultado ALTERAÇÃO DE PREÇOS COM PRODUÇÃO CONSTANTE DE 5000 UNIDADES/MÊS, TRABALHANDO EM HORAS EXTRAS (SEM LIMITES DE HORAS-EXTRAS SE INSUFICIENTE PARA ATENDER A DEMANDA, SUBCONTRATAR O RESTANTE. 858.610

2.6. Elaboração do Planejamento Agregado Passos: 1. Previsão de demanda para uma série relativamente curta de períodos futuros – quanto será produzido. 2. Composição de alternativas para alterar os níveis de produção - determinar como será produzido. 3. Custos associados à cada composição de alternativas de produção tal que, ao mesmo tempo em que atende à demanda, o custo de produção tenha o menor valor possível – CP = ∑ CPt