COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL. A Comunicação Empresarial é uma atividade estratégica para as diretorias e presidências das empresas.

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Transcrição da apresentação:

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

A Comunicação Empresarial é uma atividade estratégica para as diretorias e presidências das empresas.

Ela engloba, nas empresas, a supervisão da assessoria de imprensa, o planejamento, a implementação e a condução das ações de comunicação interna - o que envolve o público interno, ou seja, os funcionários da corporação, e todo e qualquer relacionamento com o público externo, no âmbito corporativo.

As atividades de Comunicação Empresarial ainda englobam o cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa (não confundir com as marcas dos produtos) e, assim, cuida da imagem da empresa.

Os profissionais desta área estão sempre preocupados com o relacionamento da empresa junto com a sociedade e seus interlocutores.

Eles olham este relacionamento não de forma multifacetada, ou seja, apenas como clientes, fornecedores, parceiros, mas principalmente como formadores de opinião e membros de uma sociedade, que podem auxiliar ou não na preservação da imagem da empresa.

Trabalham na área de Comunicação empresarial principalmente jornalistas, relações-públicas e publicitários; mas, no Brasil, os postos de gerência sênior e de diretoria têm sido ocupados por profissionais de outras áreas.

Comunicação é fundamental "Arrisco dizer que a comunicação é o maior problema da humanidade hoje. Um tema que extrapola a questão da carreira", define a importância do assunto a consultora de carreira da Career Center, Mara Turolla. Saiba o quão importante é saber se comunicar de maneira eficiente no mercado de trabalho.

"A maior importância da comunicação para o profissional de uma maneira geral é colocar- se em evidência", aponta o instrutor de comunicação e oratória, Letterino Santoro.

O instrutor explica que um profissional medíocre, no sentido de "estar na média", que não seja nenhum destaque na área em que atua, mas que tenha uma facilidade muito grande de transferir conhecimento, tanto para os superiores quanto para os subordinados, faz com que seja uma pessoa em evidência o tempo todo. "Aquele outro que tem grande conhecimento, é um expert no assunto, mas não tem habilidade de transmitir informações, acaba ficando para "segundo plano". Essa é a grande importância da comunicação para o profissional moderno", conta.

Quem se comunica bem, está em evidência e pode até chegar ao topo da carreira com menos esforço se comparado àquele profissional que não tem essa mesma habilidade. Ter conteúdo é importante, porém, mais essencial ainda é que todos saibam do seu potencial. Isto é alcançado "fazendo propaganda" de si próprio.

Não é porque a pessoa é mais introvertida que não será bem-sucedida. Ela tem que achar uma forma de se comunicar de um jeito que não a agrida. Se comunicação não é o ponto forte, o profissional tem que se conhecer, ler, estudar, se preparar, procurar cursos que possam fornecer ferramentas para que o profissional saia de uma situação onde está seu ponto fraco para ir para uma situação na qual ele minimamente consegue ´se virar`.

Quer um belo exemplo disso? Bill Gates. "A Microsoft não tem um só dono, mas dois. Porém, você só conhece o Bill Gates porque ele tem a habilidade de falar, o outro não aparece, fica no laboratório. Quem sabe quem é o gênio ali? Será que é o Bill Gates? Pois é isso o que acontece. O mundo conhece Bill Gates, e não sabe quem é o outro sócio dele, que é tão rico e reconhecido dentro da Microsoft quanto o próprio Gates, apenas não aparece", exemplifica Santoro.

Santoro aponta o outro extremo: os médicos, pois alguns deles não são hábeis comunicadores e isto pode ser realmente um problema. "Isto é tão sério que nos Estados Unidos algumas escolas de Medicina já perceberam esta situação e incluíram interpretação de texto como matéria curricular, o que não havia até então. Começa-se, desta forma, a trabalhar a capacidade e habilidade de comunicação desse profissional", destaca Santoro.

Comunicação e informação Comunicar bem não é só transmitir ou só receber bem uma informação. Comunicação é troca de entendimento e sentimento, e ninguém entende outra pessoa sem considerar além das palavras, as emoções e a situação em que fazemos a tentativa de tornar comuns conhecimentos, idéias, instruções ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.

Muitos conflitos e desentendimentos humanos, problemas de gestão, erros e acidentes nas empresas são ocasionados, em sua grande maioria, pela deficiência ou simplesmente pela falta de comunicação.

Diferença entre comunicação e informação. A informação é quando um emissor passa para um receptor um conjunto de dados codificados que elimina uma série de indefinições e dúvidas. Ou seja, a informação pressupõe a figura de um emissor, uma mensagem e um receptor.

A comunicação acontece somente quando a informação recebida pelo receptor é compreendida, interpretada (decodificada) e encaminhada de volta ao emissor, o que caracteriza a retroalimentação do processo. Esse retorno da informação recebida — designado também como feedback — é o principal elemento que caracteriza e dinamiza o processo de comunicação.

A intenção na comunicação Na comunicação há sempre uma intenção básica: como fonte codificadora, certamente o emissor espera que o receptor selecione sua mensagem, a compreenda, a aceite e, finalmente, a aplique.

Por sua vez, o receptor ao decodificar a mensagem também tem uma intenção básica. Ele deseja selecionar o que é importante para ele. Dessa forma, vai direcionar a sua compreensão e avaliação, para depois decidir se aceita ou não o conteúdo transmitido, e aplicar o que achar válido na mensagem.

FEEDBACK: sem retorno não há comunicação O retorno (feedback) é o que garantirá a realimentação da comunicação e o prosseguimento do fluxo de mensagens. É fundamental também para os acertos das falhas e dos possíveis erros no processo da comunicação.

O retorno é fundamental A comunicação, antes de ser instrumental, é humana. Há uma grande preocupação com a eficácia dos mecanismos de transmissão da mensagem e não, propriamente, com a reflexão e a compreensão do seu conteúdo e, conseqüentemente, com a mobilização e retorno engajado. Dessa forma, fica difícil motivar pessoas e equipes para superar desafios e alcançar metas.

Devemos encontrar o caminho para expressar nossas idéias e, ao mesmo tempo, ouvir o que o outro tem a dizer. Além disso, devemos perceber o que significa o que o outro está dizendo, dentro do seu ponto de vista e contexto de vida.

Eficácia na comunicação Causas que impedem um sistema eficaz de informações nas organizações são as seguintes: Critério vicioso: os escalões gerenciais em geral já recebem a informação por “filtros”, o que acaba por favorecer a distorção sobre a realidade dos fatos; Símbolo de status: muitos chefes retêm informações na pretensão de que com isso tornem-se mais importantes, transmitindo-as, muitas vezes, apenas quando as mesmas podem garantir-lhes prestígio junto aos subordinados. Acreditam, dessa forma, que a “confiabilidade” que atribuem às informações reforçam seu poder.

Escamoteação de informações para obter vantagens pessoais: não revelam informações que possam ser úteis a possíveis concorrentes; Criação de “abismos”: profissionais que mantêm “distância” com os subordinados, inibindo-os à manifestação e, com isso, limitando as comunicações ao fluxo descendente; Rivalidades interdepartamentais: divergências, mal-entendidos ou especializações exageradas geram, com freqüência, permanentes rivalidades no trabalho e comunicações deficientes.

Podemos concluir que as comunicações eficientes começam nas relações humanas e pressupõem uma organização democrática e integrada. Dentro dessa realidade empresarial as pessoas costumam ter bem definidas as seguintes questões: Quem é quem: posição na empresa; O que se quer: objetivos e metas; Como se quer: diretrizes e processos; Quem quer realizar: motivação para o trabalho.

Assim, para que a comunicação se complete com segurança e eficácia, torna- se fundamental que o transmissor saiba o que quer dizer e o diga objetiva (somente o essencial), sucinta (mínimo de palavras) e claramente (sem risco de dúvidas). Uma orientação prática é: a) Na linguagem falada: observar as reações dos interlocutores e formular perguntas; b) Na linguagem escrita: apresentar conclusões e depois justificá-las.

É vital ter meios de avaliar as conseqüências da comunicação, sem o que não se pode ter segurança sobre seus resultados. A informação de retorno (feedback) é imprescindível para dar fidedignidade ao processo e corrigir possíveis distorções. Há uma série de fatores que podem prejudicar essencialmente o processo: Hábitos arraigados: conceitos preconcebidos, fruto de experiências individuais de caráter profissional ou cultural; Situações psicológicas: o estado emocional, tanto do transmissor quanto do receptor, exerce influência decisiva na qualidade do processo;

Mitos: situações “clichê”, nas quais a realidade é obscurecida por crenças inconsistentes. É quando a pessoa confunde ficção e imaginação com realidade; Generalizações: o hábito de se analisar as situações sob uma ótica simplificada em que as semelhanças se sobrepõem às diferenças; Frustração: o transmissor, vivendo uma situação de desajustamento, em face de interesses contrariados, ressentido e desmotivado, tem grande possibilidade de distorcer a mensagem.