D ADOS, I NDICADORES E S ISTEMAS DE I NFORMAÇÕES Graduação em Saúde Pública HSM0113 2016.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
INDICADORES DE SAÚDE.
Advertisements

Vamos conversar sobre … SPSS Aplicado à Pesquisa Acadêmica Antonio Pedro Castro Mota Amanda Reis Silva
INDICADORES DE SAÚDE Medidas do “estado da saúde” é uma antiga tradição da saúde pública Mortalidade e Sobrevivência. Controle de doenças infecciosas e.
Medidas em saúde coletiva: indicadores de morbidade
Profª Enfª Adriana Cristina Hillesheim EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS EMERGÊNCIAS INDICADORES DE SAÚDE.
Aula 5 Bioestatística. Estatísticas para uma variável.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Tempo contínuo vs. Discreto  Sinal Determinístico vs. Aleatório  Conceito de frequência  Amostragem.
PIB e IDH Ao observar o planeta sob o ponto de vista das sociedades humanas, é possível perceber as diferenças e desigualdades exigentes entre os muitos.
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
INDICADORES DE SAÚDE António Ferreira.
Instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica Profa. Dra. Catarina de Almeida Santos – Faculdade de Educação/UnB Campanha Nacional Pelo.
DINÂMICA DE POPULAÇÃO MUNDIAL. CONCEITOS BÁSICOS POPULAÇÃO ABSOLUTA: total de habitantes de um lugar. DENSIDADE DEMOGRÁFICA: medida de habitantes por.
SANEAMENTO, SAÚDE E EDUCAÇÃO EM MUNICÍPIOS CEARENSES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA JOSÉ GARCIA ALVES LIMA CARLOS VANGERRE DE ALMEIDA MAIA MARIA JANAINY COSTA.
Audiência Pública CPI do Assassinato de Jovens Negros Samira Bueno Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação.
CONCEITOS IMPORTANTES
Antes de decidir, pense no estudante. Audiência Pública nº 02/2014 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES Diretoria de Regulação.
INDICADORES SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO DE PESSOAS E POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS Departamento de Desenvolvimento Pessoal e Capacitação Funcional 05/08/2010.
Desenho teórico da pesquisa
SANTOS, Cláudia Mônica dos. & NORONHA, Karine
Projeto Gestão em Rede: Prevenção da Mortalidade Materna e Neonatal Termo de Outorga n º / Processo n º FAPESC1436/2012 SEMINÁRIO GESTÃO EM.
ESTUDO TRANSVERSAL.
Frequência Absoluta e Relativa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Odontologia Departamento de Odontologia Preventiva e Social Disciplina.
Saneamento e Desenvolvimento Urbano. Contexto Os centros urbanos do mundo crescem em um ritmo acelerado. A projeção das Nações Unidas é que mais de 2,5.
 O que é um plano de ação?  Como selecionar problemas para o plano?  Quais as principais causas geradoras do problema?  Qual a situação futura que.
Ademar da Luz Filho André Luiz dos Santos Durvalina Madalena de Sá José de Ribamar de Souza Andrade José Orlando Lima de Morais Marabá-PA 2013 ANÁLISE.
Introdução a Pesquisa Científica
GEOGRAFIA POLÍTICA – EPUFABC 2016 PROF.º ALAN NERIS.
Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN O Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN foi idealizado para racionalizar o.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
Sistema de Informação em Saúde do Pacto de Indicadores da Atenção Básica SISPACTO Lista de Indicadores de Saúde: IDB-Brasil Indicadores do Pacto da.
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ M.G ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE O.A.S.S2011.
Brasília,5 de junho de 2013 XXVI Oficina de Trabalho Interagencial da RIPSA Papel da RIPSA no apoio a produção de indicadores de interesse da saúde e do.
Tipos de Pesquisa ObjetivosAplicações Vantagens e Desvantagens.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
1 13 de novembro Brasília Projeção populacional dos municípios brasileiros por sexo e grupos de idade Consultoria RIPSA/OPAS Eduardo Santiago Rosseti Apresentação.
Prevenção secundária do câncer de mama: desempenho de um ambulatório de oncologia. Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde Kelly Chris Machado.
Gisele Guimarães Maciel Marília de Oliveira Rossetti Natália Diniz Micheloni Natalia Grandi Lagazzi.
Brasília, 5 de junho de  Criado na reunião anual geral dos CGI da Ripsa para discussão do IDB 2011, realizada no dia 29/02/2012  Primeira reunião.
Correção das Estatísticas Vitais: Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e Amazônia Legal, 2008 Célia Landmann Szwarcwald Brasília, 30 de outubro.
CONSUMO SEGURO: NOVO DETERMINANTE DA SAÚDE Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não.
Projeto de Pesquisa em Psicologia Social – PPPS MÉTODOS DE COLETA DE DADOS na Pesquisa Qualitativa 06/06/2011 2o Bimestre.
ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO (Material Adaptado do Programa de Pós-Graduação da Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal.
1 ISO (ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES) Prof. M.Sc Jefferson L. C. Salles.
Medidas de ocorrência de eventos em saúde Agosto de 2011 Prof. Marcia Furquim de Almeida e Zilda Pereira da Silva Prof as. Marcia Furquim de Almeida e.
GESTÃO DE PROJETOS. 1. Introdução ao Gerenciamento de Projetos 1.1. Definições de Projeto, Programa e Portfólio. Relações entre Gerenciamento de Projetos,
Noções de amostragem Bioestatística. É a ciência que fornece os princípios e os métodos para coleta, organização, resumo, análise e interpretação de dados.
PANORAMA DA SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA NO ESTADO DE MATO GROSSO. EQUIPE: Tânia Maria do Rosario Ediane Ferreira Guimarães Eliacir Pedrosa.
Necessidade de planejamento Empreendedores tendem a negligenciar o estágio de planejamento de um novo negócio O plano de negócio é fundamental pois descreve.
-Acidente de transporte terrestre-ATT (V01-V89) -Homicídios (X85-Y09; Y22-Y24) -Suicídios (X60-X84) CAUSA EXTERNA DE MORTALIDADE POR SEXO, RAÇA/COR E JOVENS.
População brasileira Indicadores das características da estrutura da brasileira Idade e gênero – Pirâmide Etária escolaridade – Taxa de analfabetismo.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE AGRAVOS NOTIFICÁVEIS - Sinan Coleta dados sobre agravos de notificação compulsória Lista de doenças de notificação compulsória.
46ª. ASSEMAE Jaraguá do Sul - SC 16 à 20 de maio de 2016 INDICADORES DE SAÚDE E AMPLIAÇÃO NA COBERTURA DE SANEAMENTO BÁSICO NA REGIÃO SUDESTE.
PESQUISA CIENTÍFICA -Aula 3- Prof. Alexandre Paiva da Silva Pombal – PB; Abril de 2013.
Profa. Claíde Abegg / Rosane Davoglio
Método para seu projeto Profa. Dra. Marina Moreira.
Administração Mercadológica Profa. Liliane Martins Cabral
CONTROLE DOS AMBIENTES E CONDIÇÕES DE TRABALHO COM RISCOS RELACIONADOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS LINO ALEXANDRE MÉDICO DO CEREST-HORIZONTE-CE.
COAP INFORMAÇÃO EM SAÚDE INDICADORES INDICADORES Florianópolis, Julho 2013 Superintendência de Planejamento e Gestão Gerência de Planejamento SECRETARIA.
Indicadores de Saúde Conceito
DINÂMICA DE POPULAÇÃO MUNDIAL. CONCEITOS BÁSICOS POPULAÇÃO ABSOLUTA: total de habitantes de um lugar. DENSIDADE DEMOGRÁFICA: medida de habitantes por.
Plano de Negócios TGA2 PLANO DE NEGÓCIOS Um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições.
Elaboração de Projeto de Pesquisa
DISCIPLINA HEP0145 EPIDEMIOLOGIA Professores que ministrarão a disciplina: Francisco Chiaravalloti Neto e Zilda Pereira.
Aula 5 – Max Weber e o conceito de Ação Social
MEDIDAS E INDICADORES EM SAÚDE COLETIVA
CPI do ASSASSINATO de JOVENS Senado Federal Brasília, 18 de maio de 2015.
Fatores de Avaliação Know-how : É a soma total de quaisquer habilidades, conhecimentos e experiências requeridas por um cargo, de maneira a propiciar um.
Noções Básicas sobre Data 00/00/00 25ª OFICINA DE TRABALHO INTERAGENCIAL DA RIPSA Busca ativa, Censos Demográficos e Pesquisas Domiciliares: potencialidades.
Atividades integradas III Prof. Zilda Pereira da Silva
Transcrição da apresentação:

D ADOS, I NDICADORES E S ISTEMAS DE I NFORMAÇÕES Graduação em Saúde Pública HSM

A INFORMAÇÃO APOIA DECISÕES, DESDE A MAIS SIMPLES DO NOSSO COTIDIANO, ATÉ AS MAIS COMPLEXAS.

A estrutura demográfica da população mudou? Quais as principais causas de morte entre os jovens? Qual a cobertura de coleta de esgoto sanitário? Qual o nível de escolaridade da população? Há diferenças na taxa de mortalidade segundo raça/cor? Os casos de tuberculose, no município, estão aumentando ou diminuindo? Qual a proporção de recém- nascidos com baixo peso?

I NFORMAÇÕES  As informações podem atuar como um meio para diminuir o grau de incerteza sobre determinada situação, apoiando o processo de tomada de decisão.  O processo de gestão no setor público demanda a produção de informações que possam apoiar um contínuo conhecer, decidir, agir, avaliar e novamente decidir.  Os dados são a base para geração de informações.

D ADO E INFORMAÇÃO O conceito corrente de dado é expresso como sendo um valor quantitativo não trabalhado, isto é, sem ter sido submetido a algum tipo de tratamento matemático ou estatístico que irá agregar valor ao seu significado. Por exemplo: Enumeração das mortes por diarreia em menores de 5 anos de idade, em dado local e ano. Este dado, inicialmente, irá fornecer o número absoluto de indivíduos com menos de 5 anos de idade que morreram por esta causa de morte, expressando que esta doença tem potencial de levar indivíduos à morte. Entretanto, esta medida é insuficiente para expressar sua magnitude.

R ELAÇÃO DE ÓBITOS, SEGUNDO IDADE E CAUSA, L OCALIDADE A, 2014

D ADO E INFORMAÇÃO  Para melhor conhecer a importância dos óbitos por diarreia em menores de 5 anos, é necessário saber qual é a participação relativa desses óbitos no conjunto de óbitos ocorridos neste grupo de idade, da localidade em estudo, através do cálculo da mortalidade proporcional (%).  Este procedimento/tratamento matemático de relacionar o número de óbitos por diarreia com o total de óbitos deste grupo etário agrega valor para o conhecimento deste agravo.  Este tratamento do dado trouxe significados adicionais importantes para sua compreensão, e transformou o dado em informação.

D ADO E INFORMAÇÃO  Este procedimento produziu o indicador mortalidade proporcional por diarreia em menores de 5 anos.  Para complementar a interpretação desta informação, é possível realizar mais uma etapa para melhorar sua compreensão, que é recorrer a comparação deste dado trabalhado ou informação com dados de outras localidades ou de anos anteriores, ou seja, o emprego de parâmetros para sua interpretação.

R ELAÇÃO DE ÓBITOS, SEGUNDO IDADE E CAUSA, L OCALIDADE A, 2014

Numa pesquisa científica ou nas práticas dela derivadas, a estrutura do dado em geral compreende pelo menos três elementos:  unidade de análise (o que se pretende descrever, classificar, contar ou medir) - individuado ou individualizado - agregado  variável  valor ou quantidade Estrutura dos dados

F ONTE DOS DADOS São de interesse da área de saúde todos os dados que direta ou indiretamente contribuam para revelar o quadro sanitário da população, possibilitando o entendimento dos processos saúde-doença-cuidado. Eles podem ser classificados em:  Dados primários: são aqueles coletados especificamente para os objetivos do estudo  Dados secundários: são aqueles já existentes e reutilizados com outro propósito

C LASSIFICAÇÃO DAS F ONTES DE D ADOS  Rotineira (contínua ou permanente):  arquivos de prontuários médicos, notificações de doenças, atestados de óbitos  Periódica:  pesquisas anuais do IBGE  Ocasional:  Investigação de determinada morbidade em área rural

I NDICADOR É uma medida em geral quantitativa dotada de significado substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas) É uma tentativa de estabelecer medidas por meio de relações, portanto de expressões numéricas como forma de aproximação da realidade de um dado fenômeno, fato, evento ou condição.

I NDICADOR DE S AÚDE medida-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde

I NDICADOR Pesquisa acadêmica Modelo explicativo a teoria evidência empírica dos fenômenos Perspectiva programática Instrumento operacional para monitoramento da realidade, para fins de formulação e reformulação de políticas públicas Exemplos:....

S ÃO ATRIBUTOS DE UM INDICADOR Integridade ou completitude - dados completos para todos os eventos Consistência interna - valores coerentes e não contraditórios ou conflitantes Mensurabilidade - basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir Relevância - responder a prioridades Custo-efetividade - os resultados justificam o investimento de tempo e recursos.

O GRAU DE EXCELÊNCIA DE UM INDICADOR DEVE SER DEFINIDO POR SUA - Validade - capacidade de medir o que se pretende - precisão da medida -Confiabilidade - reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares. A validade de um indicador é expressa por sua: - Sensibilidade - capacidade de detectar o fenômeno analisado - Especificidade - capacidade de detectar somente o fenômeno analisado.

C RITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES  Área temática (demografia, saúde, educação, etc.)  Objetivos ou subjetivos  Simples ou compostos  Globais ou específicos  Insumo/processo/produto

I NDICADOR As estatísticas públicas são a matéria-prima para a construção do indicadores sociais Os indicadores podem se referir à totalidade da população ou a grupos sociodemográficos específicos São expressos como taxas, proporções, médias, índices, distribuição por classes e também por número absolutos A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados).

S ISTEMAS DE I NFORMAÇÃO

S ISTEMAS DE I NFORMAÇÃO EM S AÚDE  Propiciam a geração de indicadores para subsidiar o planejamento, gestão, monitoramento e avaliação de políticas e ações de saúde  Cada sistema apresenta limitações e potenciais  Cobertura e qualidade  apresentam variação por sistema e região do país

S ISTEMAS DE I NFORMAÇÃO EM S AÚDE NO B RASIL O crescimento da difusão da tecnologia da informática possibilitou o acesso ágil a bases de dados com informações variadas e desagregadas sobre saúde:  Informações epidemiológicas (óbitos, nascidos vivos, doenças de notificação compulsória)  Informações assistenciais (internações, consultas, exames, tratamentos)  Informações para monitoramento de programas específicos (PSF, PNI, Hiperdia)  Informações de cadastro (estabelecimentos, cartão-SUS, etc.)

S ISTEMAS DE I NFORMAÇÃO EM S AÚDE NO B RASIL SIM SINASC CNES SIH-SUS S I A-SUS SINAN SIOPS e outros... SIVISA SIRH SISMAL SI-PNI SIVAT Siab SIVEP-DDA SISVAN Incluir novos agravos: Microcefalia, Zyka...

UTI Neonatal PNI Vacina BCG DNV Se ocorrer ÓBITO DO AIH - SUS HOSPITAL CNES Se SÍFILIS CONGÊNITA Ficha Notificação SINAN

E VENTOS  SISTEMAS Eventos em epidemiologia são definidos como um dado fenômeno de doença ou saúde que pode ser caracterizado.  Alguns eventos são facilmente caracterizados como por exemplo: nascimentos, óbitos.  Alguns episódios de doenças, onde os sinais e sintomas encontram-se claramente definidos e é possível identificar o momento de seu surgimento,  outros eventos necessitam de uma série de exames laboratoriais para sua identificação  Como medir esses eventos?

Revisão

E = eventos nascimentos, óbitos, doenças 1- Número absoluto Ex.: número de nascimentos vivos, óbitos ou número doentes emprego: administrativo Mede a ocorrência de eventos

Nascidos Vivos, MSP,

2- Medidas relativas 2- Medidas relativas: fornecem informações mais detalhadas sobre a ocorrência de eventos

2.1 Razão é o resultado da divisão de uma quantidade por outra, não necessariamente relacionada, em um dado período de tempo. a / b representa quantas vezes o fenômeno constante no numerador (a) da fração ocorre em relação ao existente no denominador (b) da fração. 2- Medidas relativas

= X 100 nº de homens nº de mulheres a nº homens b nº mulheres abab = 95,7* Ex: Razão de sexos Estado de São Paulo, 2007 = *por 100 mulheres

Razão de sexo de casos de Aids, Brasil,

2.1.1 Proporção Proporção : é uma razão em que o numerador está contido no denominador Mede a participação relativa de uma parte em relação ao todo ou frequência relativa de uma parte em relação ao conjunto. a a + b a b

nº óbitos D. Infecciosa total óbitos 4,05 % X 100 a a + b = = Mortalidade proporcional por doenças infecciosas, Estado de São Paulo 2007

Proporção de Cesárea, Brasil, ESP e MSP, Fonte: MS/Sinasc.

Nascidos vivos - Brasil Nascim p/resid.mãe por Consult pré-natal e Cor/raça 2010 Consultas pré-natalBrancaPretaAmarelaPardaIndígenaIgnoradoTotal Nenhuma De 1 a 3 consultas De 4 a 6 consultas ou mais consultas Total Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC = 55,7% = 75,6%

2.1.3 Taxa ou coeficiente Mede a intensidade ou velocidade de mudanças instantâneas de estado em processos dinâmicos Vivo morto Sadio doente

Taxa de mortalidade geral X 1000 nº de óbitos população ½ período Em determinado local e ano

6,37 por 1000 hab. = Exemplo: Taxa de mortalidade geral para Estado de São Paulo em 2010 nº de óbitos Taxa = pop. ½ período X = Número de óbitos do ESP em 2010 = População do ESP em 1º de julho de 2010 =

Taxa de mortalidade específicas X ou nº de óbitos grupo etário pop. grupo etário por idade

Taxa de mortalidade infantil X = 11,9 % o NV nº de óbitos menores de um ano no ESP 2010 = nº de Nascidos Vivos (NV) ESP 2010 = X 1000 nº de óbitos menores de 1 ano nº de nascidos vivos

Taxa de mortalidade específicas nº de óbitos sexo feminino pop. Sexo feminino por sexo por causa de morte nº de óbitos p/ det. causa de morte pop. grupo etário X ou

Taxas de Mortalidade por Agressões/homicídios, segundo sexo Subprefeituras Município de São Paulo Triênio 2000/2002 Fonte: Fundação Seade.

Taxa de incidência X ou nº de casos novos população ½ período determinado local e ano

Taxa de prevalência X ou nº de casos novos (novos + antigos) pop. grupo etário ½ período

Comparações de taxas: Tempo Lugar Pessoa Razão de taxas Ex.:Comparação entre taxas de mortalidade a taxa de mortalidade do local A com a taxa de mortalidade do local B Razão de taxas= taxa de mortalidade local A/taxa de mortalidade local B Expressa quantas vezes a taxa de mortalidade local A é maior ou menor que a taxa de mortalidade do local B

A CESSO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE DATASUS FUNDAÇÃO SEADE PMSP/ CEInfo

R EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Troccoli TF. Sistemas de Informação. In Ibañez N, Elias PEM, Seixas PHD. Política e Gestão Pública em Saúde. São Paulo: Hucitec Editora: Cealag, RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. OPAS, Brasília, Laurenti R, Mello Jorge MHP, Lebrão ML, Gotlieb SLD. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU, 2005.

E XERCÍCIOS SINASC – 1.A) Calcular a proporção de cesáreas, segundo escolaridade da mãe, para Estado de São Paulo, b) Calcular a razão entre a proporção de cesáreas de mães com 12 anos e mais de estudo e as sem nenhuma instrução 2. a) Calcular a proporção de cesáreas, segundo raça/cor para Estado de São Paulo, b) Calcular a razão entre a proporção de cesáreas entre brancas e pardas SIM 3. Calcular a taxa de mortalidade por sexo, para os municípios de Campinas e Taboão da Serra, 2012

E XERCÍCIOS - EXTRA Indicadores de Desigualdade Racial – Fundação Seade 1.Entrar no endereço Escolher Estatísticas Vitais/ Óbitos e a tabela Taxas de Mortalidade de Homens com 10 a 24 Anos de Idade, por Raça/Cor, segundo Principais Agrupamentos de Causas de Morte a)Calcular a razão de taxas de mortalidade entre pretos e brancos. Analisar os resultados. b)Calcular a razão de taxas de mortalidade por homicídios e por acidentes de transportes, por raça/cor.