A Desordem e a Insegurança Jorge Bengochea. Situação Geral Retrato da Desordem na Segurança na guerra contra o Crime Organizado e o Poder Paralelo;

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DEMOCRACIA E PODER LOCAL: A CIDADE COMO LUGAR PRIMEIRO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA CRISTIAN OLIVEIRA IRMES VILSON TRINDADE MONTEIRO.
Advertisements

CONCURSOS PÚBLICOS 1- ESCOLHA Salário Número de vagas Concorrência Exigências Benefícios Carga horária Volume de trabalho Natureza do cargo Objetivo da.
1 ORÇAMENTO PÚBLICO Principais Conceitos ORÇAMENTO PÚBLICO Principais Conceitos Ato através do qual o Poder Legislativo, como órgão de representação popular,
Estrutura Administrativa  O estudo da Administração Pública em geral, compreendendo a sua estrutura e as suas atividades, devem partir do conceito de.
GERÊNCIA DAS REGIONAIS DE SAÚDE E NÚCLEOS DE APOIO AO CONTROLE DE ENDEMIAS PLANO ESTADUAL DE SAÚDE ANÁLISE SITUACIONAL DAS REGIONAIS DE SAÚDE.
A Política de Assistência Social em processo de consolidação Rosana Morgado ESS/UFRJ.
1 Direito da Infância e Adolescência Aula 09 Sistema de Garantia de Direitos (SGD).
Legislação aplicada à saúde dos trabalhadores
Crise no sistema penitenciário
TENSÃO RACIAL NOS ESTADOS UNIDOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Quem Somos? A PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é uma entidade civil: sem fins lucrativos apartidária independente de governos e.
Fardas cinzas, corpos negros.
A cidade mais rica do país concentra o maior número de pessoas vulneráveis (1,34 milhão*) dentre as mega cidades da América Latina * Fonte: Fundação Seade,
EXECUÇÃO PENAL EM GERAL
VULNERABILIDADE SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO.
POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que são Finanças?
Ambiente de trabalho e saúde
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA
Responsabilidade penal de adolescente
Sistema produtor e reprodutor da violência social
Bandido bom é bandido recuperado
VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
Manual do Participante
Profa. Nina Ranieri TGE II
Relatório de Autoavaliação Institucional
PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
Os desafios da política no novo milênio
Direito da Infância e da Juventude
IDENTIFICAÇÃO DE PRIORIDADES
SERVIÇO SOCIAL PROFESSORA: FRANCILEI
DIREITOS HUMANOS Professor Doutor Guilherme Sandoval Góes.
Terceira Parte.
SISTEMAS DE GESTÃO ANTISSUBORNO
Márcia Figueiredo Consultor EAD
Aprendizagem de corpo e alma.
É a aplicação de um conjunto de conhecimentos e técnicas administrativas especializadas no gerenciamento das relações das pessoas com as organizações,
SEGURANÇA PÚBLICA NA 13ª REGIÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Planejamento estratégico
Ética Inteligência Artificial.
Organização do Estado Democrático: A Nossa Democracia
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde-DEGERTS
ESTATUTO DO IDOSO Profª Ms Solange Diná Facundim 2018.
Gestão da Logística de Distribuição
TENSÃO RACIAL NOS ESTADOS UNIDOS
NR 03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Aula 3.3.
Aula 4 Burocracia Weberiana.
Crise no sistema penitenciário
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
Avaliar desempenho de servidores
Direitos Fundamentais
Avaliação do Impacto do Policiamento Comunitário na Cidade de Deus e no Dona Marta JUNHO/2009.
Promover a igualdade das pessoas LGBTI na União Europeia
Direito Constitucional
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CAMPUS SÃO BORJA
A ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA LEGISLATIVA FEDERAL
Avaliar desempenho de servidores
Criminalidade em Três Lagoas
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos.
Razão de ser da captação de Recursos POR TRANFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
Coordenador do Projeto:
Ponto 5-2 COMPETÊNCIA (penal)
Conheça a Defensoria Pública
3º Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar Ricardo Morishita Wada
Defensoria Pública do Estado do Tocantins Um Direito seu
Transcrição da apresentação:

A Desordem e a Insegurança Jorge Bengochea

Situação Geral Retrato da Desordem na Segurança na guerra contra o Crime Organizado e o Poder Paralelo; Narcotrade Institucional – envolvimento de autoridades públicas no crime organizado; Questão Indígena pendente; Visão no Exterior – o Brasil é um país violento, corrupto e perigosíssimo (Veja de 26/01/2000); Metade da população das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Vitória já foi vítima de algum tipo de crime (USP.2002). Rio é comparado com a área rural da Colômbia. Armas de guerra são encontradas na Favelas.

A Guerra Brasileira

O que é Polícia Platão – “A Polícia é como uma magistratura, sem a qual nenhuma República poderia subsistir.” O Faraó Menés III, do Egito – “A Polícia é o principal e o maior bem do povo.” Vilegas Amorim – “Polícia é instituição sem a qual o homem não pode viver em sociedade.” Valdemar Gomes de Castro: “Polícia é instituição destinada a assegurar a ordem pública interna, através da proteção dos bens jurídicos tutelados pelo Estado, prevenindo e reprimindo crimes e atividade anti- sociais.”

Transformação da PM Um Exército à disposição do governante estadual; Estrutura, formação, treinamento e táticas militares; Uma tropa de defesa interna e contra-guerrilha; A BM, a partir de 1935, começou a ser utilizada no patrulhamento à disposição do Delegado de Polícia; Em 1955, foi criada a Companhia “Pedro e Paulo”; Em 1967, foi extinta Guarda Civil e a PM assumiu atribuições de policiamento ostensivo - privativo; Com a CF de 1988, começa de se desvincular do EB - Estrutura, doutrina e regulamentos próprios;

Denominações da BM Força Policial Guarda Cívica 1892, jun - Brigada Policial 1892, jun - Guarda Cívica Corpo Policial Força Policial 1892, out - Brigada Militar 1892, mar - Corpo Policial

A Brigada Militar nas Revoluções Guerra do Paraguai Federalista1923- Assissista São Paulo Santa Catarina e Paraná Maragatos x Chimangos Estado Novo Coluna Prestes Legalidade Farroupilha Foto de 1923

A retaliação da PM Os postos policias e patrulhas estão descomprometidas com o local de trabalho. Patrulha de observação; Prioridade à resposta ao invés da prevenção; Relações dificultadas pelo rodízio; Discriminação salarial entre as Instituições Policias; Não tem o apoio do policial discreto; A segurança privada fornece o “bico” aos policiais; Policiamento comunitário sem efetivo suficiente; Trabalho investigativo da PM é deficiente e ilegal; Somente 1% dos detidos pela PM são encaminhados à prisão ; Morte de policiais superam os índices dos EUA em 4,15% (a maioria fora do serviço)

A Divisão da Policia Civil Cartorária por excelência; Pessoal em número insuficiente para investigar; Só 2,5% dos homicídios de autoria desconhecida são descobertos os seus culpados; A PC não atua na prevenção; Não há policiais discretos no policiamento de rua: ** Elo perdido no policiamento preventivo **. Policiais discretos em veículos ostensivos e coletes com a inscrição “Polícia Civil”???; O re-trabalho é uma constante na atividade da polícia civil; Policial Civil de colete c/ PM no policiamento ostensivo??; Policial de investigação cumprindo mandado de busca; Não é aprimorada em Cursos de Aperfeiçoamento; No RS, a Perícia foi tirada da PC.

Polícia Civil Ostensiva

O Soldado da Guerra

Inquérito Policial Peça acessória e burocrática Surgiu pela Lei dec 20/09/1871; Prazo de 30 a 60 dias para conclusão São diligências necessárias para o descobrimento dos fatos criminosos, de suas circunstâncias e de seus autores e cúmplices, devendo ser reduzido a um documento escrito.” Precedência da prova testemunhal escrita à oralidade; O volume de IP sobrecarrega os policiais, o MP e a Justiça; É da rotina os agentes assumirem as oitivas das partes, quando, por força de lei, a Autoridade Policial deveria estar presente; É tratado no Judiciário como uma peça informativa; Apenas as provas periciais são tratadas como essenciais; No judiciário, as oitivas se repetem.

Dura em média 5 horas; Chegam a durar até 14 horas; Faz com que os Policiais, vítimas e testemunhas permaneçam todo este tempo na área judiciária; Peça acessória na Justiça. A longa espera pelas formalidades das oitivas num flagrante delito

A Perícia distante da polícia No RS, é competência de uma Instituição que não faz parte da Instituição Policial; Em nível federal, pertence à Polícia Federal; Núcleos e Técnicos em número insuficiente para a demanda; Escassez de equipamentos adequados para a perícia laboratorial e operacional. Falta de tecnologia de ponta nesta área; Resposta demorada;

A Emergência e o Trote O Trote dificulta o atendimento das emergências O “190” é utilizado de forma errônea pelo público para pedir informações. Em 4 milhões de chamadas, 51% foram trotes e apenas 7 % geraram ocorrência policial. Deveria existir no Centro de Operações, além do “190”, outro telefone e psicólogos para as situações que não são de emergência ou da área policial; Não há políticas de educação para situações de emergência e utilização do “190”

A Desconfiança na Polícia Falta confiança nas instituições; Demora no inquérito policial e processo penal; Utilização de recursos legais que mantém o criminoso nas ruas; Utilização de técnicas mafiosas para amedrontar vítimas e testemunhas. As pessoas têm medo de se envolver; Só 2% das denúncias chegam ao Judiciário. A impunidade recoloca rapidamente nas ruas os autores de crime;

A Tolerância Zero Filosofia que incentiva o combate a toda e qualquer infração, por menor que seja; Concepção que todo pequeno infrator é um criminoso em potencial e que todo criminosos teria se iniciado no crime cometendo pequenas infrações; É um conjunto de programas fortalecido por leis civis que complementam as penais; Em NY funcionou porque os autores de delitos menores cumprem penas isolados dos criminosos experientes; No Brasil, carece de estrutura, lei e apoio técnico.

Polícia dividida - Por quê e Para Quem? Policial Civil Policial Militar Peritos Investigação Ostensivo Perícias Ciclo completo da atividade policial Área de Convivência Pacífica

A Falência do Sistema Penitenciário Instituição com estrutura e organização arcaica; Estabelecimentos sem segurança; Não há investimento em tecnologia; Os agentes não atuam uniformizados; Salários incompatíveis com o risco e responsabilidade; Qualificação dos agentes não direcionada à recuperação do apenado; Efetivo reduzido; Entrega do controle de galerias aos presos.

Por quê não é aplicada a Política Penitenciária prevista em Lei? Art A política penitenciaria do Estado, cujo objetivo é a reeducação, a reintegração social e ressocialização dos presos terá como prioridades: I - a regionalização e a municipalização dos estabelecimentos penitenciários; II - a manutenção de colônias penais agrícolas e industriais; III - a escolarização e profissionalização dos presos. ( Constituição RS/89)

Campos de concentração Depoimento de apenados Diário da Manhã, 24 e 25/04/ Passo Fundo. - “Aqui tem jovens enterrados vivos.” - “Se somos lixo, porque não reciclar.”

Presídios ou Masmorras Não estruturados para separar os recuperáveis dos mais difíceis de serem recuperados. Não propicia trabalho -obrigar é inconstitucional; São Escolas do Crime; Descaso e promiscuidade entre os apenados; As visitas são constantes e não há restrições; Os detectores de metais não funcionam e não há monitoramento nas celas; Superlotação e desrespeito ao ser humano; Estados ainda mantém presos em Distritos policiais; Celas pequenas, em precário estado e com excesso de presos; Os apenados perdem os poucos valores que ainda possuem.

Continuação... Galerias dominadas pelos próprios presos (plantões de galeria); Organização de facções que dominam as galerias (No RS, Os manos e os brasas se confrontam) Celulares e centrais externas permitem que os presos continuem a delinqüir e encomendar mortes de rivais. Transcorrido apenas 1/6 da pena e bom comportamento já se pode solicitar benefícios; Multas, sacola econômica, trabalho comunitário e prisão especial e domiciliar ajudam na impunidade; Leis brasileiras propiciam o pedido legal ao Juiz; Burocracia emperra a concessão àqueles que não tem advogados pagos.

Albergues ou Celas Os Albergues não cumprem a sua finalidade pois: –Não possuem equipamentos e condições técnicas; –Não possuem profissionais, área ou ambiente para capacitar ou oferecer trabalho. –São utilizados como extensão do presídio; –Não proporcionam qualquer recuperação.

Indignidade Oficial A massa carcerária está aumentando cada vez mais. No RS, de 91 a 2001 foi de 71,3 %; Celas 3 x 3 para 9 pessoas onde os presos dormem em redes, embaixo da cama ou com a cabeça para a latrina; Os presos sofrem discriminação ao saírem libertos; 60% dos presos que ganham a liberdade voltam ao crime, aliciados pelo crime - pelo fala de opção, pelo medo, parcerias e compromissos; Apenas 1% dos condenados cumprem pena até o fim. Morte de presos no Brasil cresceram em 200% nos últimos cinco anos. (Fonte: Ministério da Justiça)

O Apenado irrecuperável Os Presídios não são distribuídos em níveis de periculosidade, e recebem presos independente do tipo de pena; A Constituição Federal proíbe penas de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e penas cruéis; Não há como obrigar que o preso trabalhe ou ajude no asseio no interior do presídio e nas suas celas; Iniciativas isoladas que proporcionam algum trabalho são comprometidas por falta de supervisão; Não há políticas aos apenados de capacitação técnica aos apenados, preparando-os para o mercado de trabalho; Não há orientação institucional para a recuperação dos apenados; O apenado livre ou cumprindo um benefício não é assistido, supervisionado ou direcionado a um posto de trabalho;

Massa Carcerária x Agentes Penitenciários Rio Grande do Sul Obs: Num levantamento em 2002, ZH encontrou em 17 Presídios - 1 agente de plantão

População Carcerária Vagas nos Estabelecimentos Penais Brasil POPULAÇÃO CARCERÁRIA: apenados.

-“A pena tem duas funções: punição e regeneração. O sistema brasileiro esqueceu da última.” Juiz Antonio Arruda - 24 e 25 abr 1999

Resultado da Política Prisional

O Sistema O atual Sistema de Seg Pública está fracionado por uma estrutura totalitária e com base policial; As políticas de segurança são corporativistas e não valorizam o agente público; Não existe padrão nos relatórios operacionais; A Inteligência policial está compartimentada; Não existe solidariedade e nem planos comuns devido às interferências da política partidária; As estatísticas são políticas e sem base científica; A Polícia é o único subsistema a exercer a segurança pública - Faltam os outros três (judiciário, MP e penitenciário) Não há orientação ministerial; A gestão da segurança é de cunho político partidário, influenciando as estruturas, os valores e objetivos organizacionais;

O Judiciário e a Polícia O Judiciário está desacreditado pela opinião pública; O número de Juizes é insuficiente para o número de municípios existentes no Brasil; Não há plantão judiciário na maioria das cidades; O juiz só passa a participar dos fatos após o recebimento, se houver, da documentação policial (30 a 60 dd após); No Brasil, apesar de 60% dos juizes desejarem a criação de um Juizado de Instrução, este instrumento ainda não foi projetado; A maioria dos juizes é contra o Inquérito Policial, mas estes não se movimentam para extinguir esta peça acessória; Durante o recesso judicial, o juiz entra em férias, mas os delitos continuam a ocorrer.

O TJE/RS tem processos, sendo para 5 desembargadores. A Justiça alega que gasta seu tempo refazendo o trabalho da polícia.( Veja 30jan2002 ) Os processos passam 90% do tempo no cartório e 10% com os juízes; a Justiça Federal/RS recebeu ações totalizando e julgadas apenas No RS, são pouco mais de 700 magistrados Cada um = processos p/ analisar e concluir.

Processo judicial Modelo empolado - é um dos únicos do mundo; Formalismo e lentidão: praticamente são feitos dois inquéritos - um na PC e outro no Judiciário; Burocrata e formal com prazos, agravos e recursos; Legislação tolerante que deixa impune o criminoso; Lei se presta à interpretações e critérios alternativos; Advogados ardilosos podem protelar o andamento dos processos; A demora para julgar uma pessoa pode causar prejuízos e danos morais; Transportes de presos perigosos colocam em perigo a sociedade.

Dilema da Autoridade Foto publicada no Jornal da Manhã -PF

Governantes e Políticos Povo não tem confiança nos políticos; A Lei de Responsabilidade Fiscal impede o aumento de funcionários e agentes policiais; Exercem forte influência nas estruturas e carreiras policiais; Foi delegada a gestão da Segurança Pública à Políticos; Servem para contemporizar as crises internas das organizações policiais nas disputas de poder e espaço; As políticas de segurança servem para atender o clamor popular, sendo imediatistas e sem continuidade; Baixos investimentos na polícia e nos seus agentes; Os planos são improvisados e sem base científica; As mudanças barram nos lobbies e interesses corporativos;

O Ministério Público Constituição Federal/88 - Deu ao MP novas atribuições, principalmente na defesa da cidadania e meio ambiente; Art 127 da CF - Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses socais e individuais indisponíveis; Formulação de denuncias:É o “fiscal da lei”; Atua em parceria com a polícia; Está assumindo funções hoje privativas da polícia civil através das Forças Tarefas; A Estrutura do MP é insuficiente para cumprir suas tarefas legais; Não está assumindo de fato sua missão de defender a Lei.

Deficiências do aparelho estatal brasileiro Fonte: Curso de Desenvolvimento de Políticas e Evolução de Projetos de Segurança Cidadã - Chile

A Insegurança Pública

A resignação da Comunidade As pessoas têm medo e não participam; Poucos bairros estão organizados; A classe alta apela para a Segurança Privada; As mobilizações são tímidas e ineficazes; O poder de reivindicação não é utilizado; O voto só é usado para atrair benefícios pessoais; A população não confia nos políticos e nem nos seus instrumentos de cidadania; A omissão do Estado e a opressão faz o povo confiar mais no Poder Paralelo.

Comunidade do Medo Foto: Zero Hora

“As Pedras Fundamentais” de Giulliani 1.As Cidades não podem apenas distribuir riquezas: precisam ajudar à criá-las; 2.Cada vaga preenchida no setor público precisa da criação de pelo menos mais 10 no setor privado; 3.O crime é que gera pobreza e não o contrário; 4.Os dólares que sobrarem da educação e da seg publica devem ser aplicados na reativação de mercados e atração de novas empresas. Veja 05/11/1997

Níveis de Criminalidade Control Risks Group Nível CENÁRIO PREDOMINANTE 7Terrorismo e Guerrilha. Governo incapaz de manter a ordem. 6Crime de rua comum e tumultos violentos 5Crime e seqüestros são ameaças constantes 4Há áreas a ser evitadas. Risco de conflitos sociais. 3Baixo índice de violência. Ruas seguras durante o dia. 2Pequenos delitos. Poucas áreas de risco. 1Não existem áreas a ser evitadas Fonte: Veja ano 34 n° 23 – Especial – Sua Segurança

Percepção dos Executivos das maiores empresas do Mundo ÍNDICE DE CONFIANÇA: 63% Um estudo sobre o Brasil e América Latina, identificou que 63% dos investidores apontam a situação da polícia e da violência como uma das razões mais importantes a serem consideradas para atração de investimentos privados para a América Latina nos próximos três anos. Só perde para as reformas políticas e econômicas.