INCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLAR Tania Mara Zancanaro Pieczkowski.

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INCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLARINCLUSÃOESCOLAR Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 1.Os professores da escola comum não estão preparados para ensinar alunos com deficiência. 2.Na escola comum, não há especialistas e equipamentos especiais para atender às necessidades diretamente relacionadas à deficiência física, mental, sensorial e múltipla.

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 3. Alunos tão diferentes na mesma sala de aula não conseguem aprender o mesmo conteúdo no mesmo ritmo dos demais alunos. 4.Os professores não sabem lidar com alunos que têm condutas que perturbam a aula ou que têm deficiência bastante grave. 5. Será que o aluno com deficiência mental vai conseguir acompanhar seus colegas que não têm nenhuma deficiência?

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 6. Os pais de crianças não-deficientes não aceitam que elas estudem ao lado de crianças com deficiência e os pais de crianças com deficiência não aceitam que elas estudem em escolas comuns. 7. Não há apoio moral, técnico, material e financeiro da comunidade e nem do governo para implementar a educação inclusiva.

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 8. É difícil, se não impossível, avaliar a aprendizagem dos alunos com deficiência ou síndromes. 9. O que adianta os alunos com deficiência estudarem em escolas inclusivas se depois terão de freqüentar universidades não- inclusivas ou mesmo cursos profissionalizantes que não são inclusivos.

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 10. As escolas comuns não têm intérpretes da língua de sinais brasileira e, por isso, não podem receber alunos surdos. 11. As escolas comuns não têm material em braile e especialistas em deficiência visual e, por isso, não podem receber alunos cegos e alunos com baixa visão.

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 12. É mais fácil ensinar turmas constituídas somente de alunos com deficiência e, se o tipo da deficiência for o mesmo em cada turma, é melhor ainda

ARGUMENTOS CONTRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Romeu Kasumi Sassaki) INCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLARINCLUSÃO ESCOLAR 13. As escolas inclusivas seriam até capazes de ensinar alunos com deficiência mais discreta, mas jamais conseguirá ensinar alunos com deficiência mais grave. 14. Alunos que foram transferidos de escolas especiais para escolas inclusivas precisaram ser devolvidos porque não conseguiram aprender ao lado de alunos sem deficiência.

INTEGRAÇÃO ESCOLAR Processo de preparação de pessoas com deficiência a fim de que elas possam ser inseridas numa escola despreparada para conviver com elas. Política de matricular na escola comum somente as pessoas com deficiência que comprovarem estar preparadas para acompanhar os demais alunos.

INCLUSÃO ESCOLAR Processo de adequação da escola às necessidades individuais de seus alunos para que eles possam estudar, aprender, desenvolver-se e exercer plenamente a sua cidadania. Política de matricular na escola comum qualquer estudante, sem exigir prontidão para ele acompanhar os demais alunos.

Construção de uma sociedade para todos até o ano 2010 Resolução 45/91, de , da ONU

PONTOS PARA REFLEXÃO 1.Queremos realmente que haja um sistema educacional de qualidade, capaz de não excluir ninguém? 2. Estamos dispostos a enfrentar o desafio dos objetivos e necessidades de cada aluno? 3. Acreditamos que a escola é que adequar-se aos alunos e não o inverso? diante do desafio da inclusão escolar

PONTOS PARA REFLEXÃO 4. Temos a certeza de que a diversidade beneficia a todos os alunos e não apenas aqueles que têm necessidades especiais? 5. Cremos que todos os alunos conseguirão aprender se utilizarem o estilo de aprendizagem e as múltiplas inteligências que cada um tem? diante do desafio da inclusão escolar

EXCLUSÃO ZERO Consiste em não excluir uma pessoa para qualquer finalidade (por exemplo, educação) em razão de etnia, raça, cor, opção sexual, gênero, deficiência ou qualquer outro atributo pessoal.

DIVERSIDADE HUMANA A diversidade humana é um fato numa sociedade plural. Compõem essa diversidade todos os segmentos populacionais representados por etnias, raças, nacionalidades, naturalidades, culturas, regiões, socioeconômicas, distúrbios orgânicos, histórico infracional ou penitenciário, deficiências (físicas, sensoriais, mentais, múltiplas, psiquiátricas) etc.

UMA ESCOLA INCLUSIVA ARQUITETÔNICA ATITUDINAL COMUNICACIONAL METODOLÓGICA INSTRUMENTAL PROGRAMÁTICA promove medidas de acessibilidade:

“EDUCAÇÃO INCLUSIVA é uma atitude de aceitação das diferenças, não uma simples colocação em sala de aula.”

Tendências mundiais no papel das escolas especiais 1. Centros de atendimento especializado em caráter extraordinário e transitório, de alunos que demandam apoios intensos e contínuos; 2. Centros de apoio às escolas em geral; 3. Centros de capacitação de profissionais de educação, funcionários escolares, famílias e comunidade; 4. Centros de estudos e pesquisas.

Práticas Inclusivas na Escola Como um Todo 1.Envolvimento dos pais 2. Colaboração 3. Aceitação incondicional 4. Uso ressignificado da avaliação 5. Apoios para a inclusão

COOPERAÇÃO E COLABORAÇÃO a ajuda mútuao respeito mútuoa aceitação das limitações e das capacidades de cada pessoa Diferentemente da competição, a cooperação e a colaboração promovem a ajuda mútua, o respeito mútuo, a aceitação das limitações e das capacidades de cada pessoa, construindo assim cidadãos tolerantes, não-preconceituosos, abertos e acolhedores.

PRÁTICAS INCLUSIVAS NA SALA DE AULA Iniciativas instrucionais Instrução multinível Aprendizado cooperativo Apoio de pares Ensino em equipe Empoderamento Outras práticas Saindo da sala de aula A sala recebendo a comunidade

EMPODERAMENTO Processo pelo qual uma pessoa utiliza o poder pessoal para: fazer escolhas, decidir por si mesmo e assumir o controle da sua situação.

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS As diferenças individuais decorrem de idade, combinação única de inteligências múltiplas com estilos de aprendizagem, temperamentos, aptidões e habilidades, interesses, compleição física, aspirações e sonhos, experiência de vida etc.