AVALIAÇAÕ PRÉ-ANESTÉSICA RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006 Art. 1º I – Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência, é indispensável.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
Advertisements

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
Sedentarismo e as Suas consequências.
Avaliação Pulmonar Pré operatória
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Avaliação pré operatória do paciente idoso
PRÉ E PÓS OPERATÓRIO em ginecologia
Módulo IV Medicamentos pré, per e pós procedimento
Politraumatismo. Lesões de dois ou mais segmentos do corpo, que podem evoluir ao óbito em minutos. Causa mortis: Insuficência respiratória, lesões do.
SEDENTARISMO E EXERCÍCIO FÍSICO. O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milénio.
AIDS Universidade Estácio de Sá Faculdade de Medicina Seminário Integrado – M8 Rio de Janeiro, Outubro de 2007.
Unimed ABC - Nº de vidas: MEDICINA PREVENTIVA 1.Promoção e Prevenção de Saúde: (equipe multidisciplinar) Gestantes Ginástica Adaptada Obesidade.
Parte 3 .VISÃO ARQUITETÔNICO DO CENTRO CIRÚRGICO PARA ENFERMAGEM.
Condução Cardíaca e Disritmias. Sistema Cárdionector.
Antes de decidir, pense no estudante. Audiência Pública nº 02/2014 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES Diretoria de Regulação.
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E PREPARO PARA A CIRURGIA DA OBESIDADE MÓRBIDA E GRUPO PÓS-CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SERVIÇO DE MEDICINA PREVENTIVA.
Natiele Zanardo Carvalho Biologia e Saúde Humana.
Flexibilidade do tempo de trabalho. Tempo de trabalho Tempo de trabalho: qualquer período durante o qual o trabalhador está a desempenhar a actividade.
Enfarte de Miocárdio.  Vamos mostrar-vos o que um doente de enfarte de miocárdio passa, sofre e sobretudo luta pela vida. Como se diagnostica, qual a.
A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE. MOMENTO 1: A ANÁLISE DE SITUAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE MOMENTO 2: A ESCOLHA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE.
ESTUDO TRANSVERSAL.
CASOS CLÍNICOS LARINGE. Nome: L.F.A Sexo: F Idade: 3m Menor trazida pela mãe ao ambulatório de Pediatria com queixa de ruído respiratório, o qual foi.
FLÁVIA CAVASSIN SILVA TELLES¹ TÂNIA MARA MAZUROK².
 O que é um plano de ação?  Como selecionar problemas para o plano?  Quais as principais causas geradoras do problema?  Qual a situação futura que.
Rotura Prematura de membranas ______________________
Governo de Santa Catarina Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Superintendência de Planejamento.
Nº 279 Segunda-feira PREVENÇÃO Nº 94 Terça-feira PREVENÇÃO Nº 95 Quarta-feira PREVENÇÃO Treinamento Diário Produção e Segurança (semana 16/11 a 21/11/15)
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
Programa Capital Criança: Vacinação nas maternidades de Florianópolis – BCG e Hepatite B Enfermeira Msc. Marcia Sueli Del Castanhel – Coordenadora do Programa.
DOENÇAS DA TIREOIDE e O PACIENTE IDOSO
Prontuário do Paciente Prontuário O prontuário é um documento elaborado pelo profissional e é uma ferramenta fundamental para seu trabalho. Nele constam,
Sistema Nervoso Autónomo Alexandre Matos Joana Saraiva Joana Serafim Joana Sousa Introdução à Engenharia Biomédica Avaliação das Funções Autonómicas em.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
COCAÍNA E DERIVADOS – UM PROBLEMA MUNDIAL WILSON KIOSHI MATSUMOTO PSIQUIATRA DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS.
Internar mudar procedimento trocar leito mudar clínica alta procedimentos especiais consulta AIH mapa de leitos pendências sair procedimentos especiais.
RCP- NOVAS DIRETRIZES AHA/2015
Lucas Reis e Tiago Paixão. benefícios auxilia na melhora da força muscular, da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações.
E E.C.P.P.A Ensaios Clínicos Condução e Análise Estatística Álvaro Nagib Atallah.
NUTRIÇÃO E CIRURGIA Disciplina de Cirurgia Abdominal da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco Dr. Olival Neto.
Tratamento de extenso cisto inflamatório em maxila
TESTES DIAGNÓSTICOS 1 Epidemiologia Analítica. CASO CLÍNICO (1) Passo 1: Queixa principal e HPP Homem de 61 anos, comerciário, atendido na UPA QP: tosse.
Intervenção Multidisciplinar: evidências sobre Sequência de Pierre Robin, Síndrome de Crouzon e Velocardiofacial Apresentadores: Caroline Pascon (graduanda.
Docente: Claudia Paredes Discentes: Francileine Andrade Maria Socorro Araujo Nilce Barbosa Talita Moreira de Souza Valdir Junior.
ASPECTOS RENAIS DO IDOSO
Administração de Serviços de Saúde - Unidades -
Importância da endoscopia na prática ginecológica moderna - Estudo e conhecimento das funções dos orgãos escondidos - Diagnóstico objectivo - Substituição.
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR (SCV)
Pré-natal. 1ª consulta  Identificação  Gestação atual DUM DPP Sinais e sintomas Vícios Medicações Ocupação atual.
“Cavalheiros, isto não é uma fraude” “Cavalheiros, isto não é uma fraude” J.C. WARREN,
Distúrbios Circulatórios Parte II
Angelica dos Santos Vianna defesadotrabalhador.blogspo...trabalhadores.jpg412 x k - jpg ANAMNESE OCUPACIONAL 21 de agosto.
Acidente vascular cerebral (AVC)
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
GRAVIDEZ e EXERCÍCIO FÍSICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRATUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Controle da Hipertensão Arterial com grupos de intervenção educacional.
Maria Izabel de Freitas Filhote defesadotrabalhador.blogspo...trabalhadores.jpg412 x k - jpg ANAMNESE OCUPACIONAL.
Maira de Souza Flôr: bolsista do PUIC; acadêmica do Curso de Psicologia, Campus Norte, Pedra Branca. Anita Bacellar: orientadora do PUIC; docente do Curso.
PLANOS ANESTÉSICOS. PLANOS ANESTÉSICOS Suceptibilidade do paciente ao fármaco Estado do paciente Considerações gerais Espécie animal: Fármacos Suceptibilidade.
Caso Clínico Cintilografia de Esforço do Miocárdio com
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Disciplina de Clínica Médica II Seminário DOENÇA RENAL Professor Manoel Ricardo Aguirre de Almeida.
Indicadores de Saúde Conceito
Medicina Física e de Reabilitação e Cancro da Mama.
Monitoração Anestésica
Transplante renal. História foi o primeiro tx inter vivos, sem sucesso – Mãe doou rim para o filho, inicialmente melhora dos sint. urêmicos,
Câncer DE Próstata Saúde do homem.
João Gabriel Ávila Gomes
Saúde e Trabalho CASO CLINICO.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia II – Caso Clínico
Transcrição da apresentação:

AVALIAÇAÕ PRÉ-ANESTÉSICA RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006 Art. 1º I – Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência, é indispensável conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente, cabendo ao médico anestesiologista decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico, de modo soberano e intransferível. a)Para os procedimentos eletivos, recomenda-se que a avaliação pré-anestésica seja realizada em consulta médica antes da admissão na unidade hospitalar; b) na avaliação pré-anestésica, baseado na condição clínica do paciente e procedimento proposto, o médico anestesiologista solicitará ou não exames complementares e/ou avaliação por outros especialistas; c) o médico anestesiologista que realizar a avaliação pré-anestésica poderá não ser o mesmo que administrará a anestesia. II – Para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, deve o médico anestesiologista manter vigilância permanente a seu paciente. III – A documentação mínima dos procedimentos anestésicos deverá incluir obrigatoriamente informações relativas à avaliação e prescrição pré-anestésicas, evolução clínica e tratamento intra e pós-anestésico

AVALIAÇAÕ PRÉ-ANESTÉSICA OBJETIVOS 1-Relação médico-paciente Aspecto médico Aspecto legal 2-Exame físico Geral Direcionado à via aérea 3-Atribuição do estado físico Classificação da ASA 4-Medicação pré-anestésica 5-Planejamento da anestesia 6-Diminuir custo peri-operatório

AVALIAÇAÕ PRÉ-ANESTÉSICA PRINCIPAL OBJETIVO DIMINUIR A MORBIDADE E A MORTALIDADE PERI-OPERATÓRIA FATORES P/ ESTABELECIMENTO DO RISCO/BENEFÍCIO CONDIÇÃO CIRÚRGICA IDEAL Procedimento Cirúrgico Patologias Associadas Exames Pré-operatórios Atribuição do Estado Físico Cuidados Pós-operatórios

GUIA PARA CIRURGIA SEGURA(OMS) TABELA 1: ANTES DA OPERAÇÃO Confirmar nome do paciente,tipo de cirurgia e consentimento informado Marcar com caneta o local da cirurgia Checar aparelho de anestesia Checar equipamento de monitorização Verificar alergias Verificar dificuldade de via aérea e montar aspirador Verificar acesso venoso e perda sanguinea esperada(>500ml em adulto e >7ml.Kg em crianças TABELA 2: ANTES DA INCISÃO CIRURGICA Confirmar membros da equipe(cirurgião,anestesista e enfermagem) e o nome do paciente e cirurgia a ser realizada Antecipar eventos críticos: Cirurgião:comunicar eventos inesperados Anestesista:ver o consentimento informado Enfermagem: esterilização e funcionamento do equipamento cirúrgico Indicação de antibioticoterapia? Feita 60 minutos antes? Verificar exames necessários durante a cirurgia

GUIA PARA CIRURUGIA SEGURA (OMS) TABELA 3 : AO TERMINO DA CIRURGIA Enfermeira informa verbalmente a cirurgia realizada,numero de com pressas,agulhas,etc. Também identifica a peça cirúrgica e relata os problemas per-operatórios. A equipe (cirurgião,anestesista e enfermagem) planeja o pós- operatório. RESULTADOS (2 ANOS) 33% de redução de complicações pós- operatórias Redução da mortalidade de 1,5% → 0,8% Redução de reoperação de 2,4% → 1,8% Antibiótico na hora certa reduz em 50% a chance de infecção e New England Journal of Medicine 360:

RISCO* RELACIONADO AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO(1996) ALTO (>5%) Cirurgias maiores de emergência, principalmente em idosos Cirurgias da aorta e outras cirurgias vasculares maiores Procedimentos prolongados e com grande perda de sangue e/ou fluidos INTERMEDIÁRIO (<5%) Endarterectomia de carótida Cirurgias de cabeça e pescoço Cirurgias intratorácica ou intraperitoneal Cirurgias ortopédicas Cirurgias de próstata BAIXO (<1%) Procedimentos endoscópicos Procedimentos superficiais Catarata Cirurgias de mama * Risco de : infarto,parada cardíaca com morte

RISCO RELACIONADO AO PACIENTE INDICE CARDÍACO REVISADO É o mais usado atualmente PONTOS (No. de preditores)RISCO DE COMPLICAÇÃO CARDÍACA* 00,4% 10,9% 27,0% 3 OU MAIS11% *não é considerado no guideline 2007 ACC/AHA * infarto,edema agudo,parada cardíaca e bloqueio AV total Circulation.1999 sep7;100(10): Cirurgia de alto risco*Historia de AVC Doença cardíaca isquêmicaDiabetes tratado com insulina História de insuficiência cardíaca Creatinina maior que 2,0mg/dl

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE FUNCIONAL ( DUKE,1989) 1 a 4 MET Capacidade de cuidar-se sozinho, comer, vestir-se, usar o banheiro, caminhar dentro de casa, Caminhar uma quadra ou duas no plano à velocidade de 3,2 a 4,8 km/h, realizar serviços leves em casa(lavar louça) 4 a 10 MET Subir um lance de escadas ou subir em pequeno monte, caminhar no plano a uma velocidade de 6,4km/h, realizar serviços de casa pesados esfregar o chão, participar de atividades recreativas moderadas como boliche, dança tênis de dupla. > 10 MET Participar de esportes extenuantes como natação, tênis individual e futebol Baixa capacidade funcional < 4 METs Moderada capacidade funcional 4 a 7 METs Excelente capacidade funcional > 7 METs 1MET é o consumo de O 2 em repouso de um homem de 70Kg e 40 anos

CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO (ASA) (1941/1961) ASA I Sem distúrbio bioquímico, fisiológico ou psiquiátrico. A patologia cirúrgica é localizada ASA II Distúrbio sistêmico leve a moderado, causado ou não pela patologia cirúrgica. Hipertensão arterial e/ou diabetes bem controlada História de asma Anemia Tabagismo Obesidade leve Idade 70 anos Gravidez ASA III Distúrbio sistêmico grave Angina Hipertensão mal controlada Doença respiratória sintomática Obesidade mórbida ASA IV Distúrbio sistêmico grave, com risco de vida nem sempre passível de correção cirúrgica Angina instável Insuficiência cardíaca congestiva Doença respiratória debilitante Falência hepato-renal ASA V Paciente moribundo com pouca chance de sobrevida ASA VI Paciente doador de órgãos Obs: qualquer paciente operado de emergência ( E ) é considerado em pior estado físico, tendo maior risco cirúrgico. Falha em prever complicações cardíacas; é subjetivo

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / DIABETES Tipo II 30 a 69 anos 7,6% acima de 70 anos 20% Tipo I 5 a 10% COMPLICAÇÕES AGUDASCOMPLICAÇÕES CRONICAS HipoglicemiaNeuropatia periférica autonômica Doença arterial CetoacidoseCardiomiopatia Hipertensão arterial Estado hiperglicemico hiperosmolarSindrome de articulações rígidas Gastroparesia

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / DIABETES PRÉ-OPERATÓRIO  TIPO DE DIABETES E INSULINO DEPENDÊNCIA  TEMPO DE DOENÇA  GRAU DE CONTROLE DA DOENÇA Hb glicosilada entre 5 e 10 mg% Glicemia de jejum< 110mg/dl TIPO DE TRATAMENTO / CONTROLE PER OPERATÓRIO CRÔNICAS  PESQUISAR COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / HIPERTENSÃO ARTERIAL LIMITES Menor que 180X110 mmHg Menor que 200 mmHg (hipertensão sistólica Isolada) EVITAR CONTROLE AGUDO ( <10 DIAS) Aumenta o risco de isquemia coronariana e cerebral Diminuição do risco só após 6 a 8 semanas de controle MAIOR RESPOSTA VASCULAR AO ESTRESSE Hora da internação e Pré-medicação MEDICAÇAÕ EM USO Manter até o dia da cirurgia IECA ? Atenção beta bloqueadores e α 2 agonista

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / PNEUMOPATIA CIRURGIA E RISCO DE COMPLICAÇÃO PULMONAR Torax e abdomem superior 9 a 19% Abdomem inferior e pelve 2 a 5% membros1 a 3% FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PACIENTE Classificação da ASA > IIIdade>70anos Doença pulmonar obstrutiva crônicaInsuf cardíaca congestiva Tabagismo >40p/anodependencia funcional Current Medical Diagnosis and Treatment 2008,47ª.ed e Risk Assessment and Strategies to Reduce pulmonary complications. Ann Intern med.2006;144:575 2 a 19% dos pacientes cirúrgicos 22% dos pacientes de alto risco apresentam pneumonia e/ou insuf. resp. com ventilação mecânica

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / PNEUMOPATIA Fatores de Risco Relacionados a Cirurgia Cirurgia > 2 a 3 horasCirurgia abdominal NeurocirurgiaCirurgia torácica Cirurgia de cabeça e pescoçoCirurgia de emergência Anestesia geralAneurisma de aorta e cirurgia vascular Albumina < 3g.lCapacidade funcional < 4METs COMPLICAÇÕES MAIS IMPORTANTES Atelectasia Pneumonia Insuficiência respiratória Exacerbação de doença pulmonar de base Miller’s Anesthesia 7ª.ed

PATOLOGIAS ASSOCIADAS / PNEUMOPATIA MEDIDAS PARA DIMINUIÇÃO DO RISCO  Interromper tabagismo por 1 a 2 meses  Otimização da função pulmonar  Exercício respiratório pré e pós operatório  Diminuir o uso de sonda gástrica no pós operatório Current Medical Diagnosis and Treatment 2008,47ª.ed

JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO Tipo de alimentoTempo de jejum Liquido claro2h Leite materno e fórmulas4h(lactentes) Leite e sólidos6h Líquidos claros líquidos não particulados e sem gordura: por exemplo, água, suco de frutas sem polpa, bebidas isotônicas e bebidas carbonatadas (refrigerantes), chá ou café.  Diabéticos  Hepatopata  Idosos  Gestantes  Renais crônicos  Obeso  Patologia e sintomatologia abdominal alta PACIENTES COM ESVAZIAMENTO GÁSTRICO RETARDADO “Modern preoperative fasting guidelines: a summary of the present recommendations and remaining questions.” - Eldar Soreide and Olle Ljungqvist – Best Practice & Research Clinical Anaesthesiology, Vol. 20, nº 3, pp , 2006.

 ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL AAS- suspender 2 a 10 dias. Avaliar risco /benefício ANES-  BLOQUEADORES DE RECEPTOR DE ADP Clopidogrel- suspender 7dias Ticlopidina- suspender 10 a 14 dias FUNÇÃO PLAQUETÁRIA

EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS História 56% de diagnóstico correto História + Exame Físico 73% de diagnóstico coreto Exames contribuem com 3 a 6% para o diagnóstico correto SOLICITADOS DE ACORDO COM: História clinica Cirurgia proposta Potencial de perda volêmica per- operatória