O ensino de História: teoria e prática

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Transcrição da apresentação:

O ensino de História: teoria e prática Por: José Francisco de Araújo Silva

Docência Universitária: Repensando a aula Em geral, nós professores consumimos grande parte do tempo de nossas atividades em sala de aula, e, ao menos, teoricamente estamos sempre a nos interrogar como poderiam ser melhor aproveitadas estas aulas pelos nossos alunos. Ao mesmo tempo que nos perguntamos, vem à nossa lembrança um conjunto de técnicas que poderíamos usar, de que ouvimos falar algum dia, mas que não achamos serem tão importantes quanto o domínio do conteúdo para o exercício da docência.

A grande preocupação termina sendo com o próprio ensino, no seu sentido mais comum.

Esta visão se apoia em três pilares: - na organização curricular que privilegia disciplinas conteudísticas e técnicas, estanques e fechadas; - na constituição de um corpo docente altamente capacitado do ponto de vista profissional, mas nem sempre com competência na área pedagógica; - em uma metodologia, que, em primeiro lugar deve dar conta de um programa a ser cumprido, em determinado tempo.

Neste paradigma, o sujeito do processo é o professor. E o aluno como aparece? Como receptor, assimilador, repetidor.

Que outro paradigma poderia ser proposto? Substituir a ênfase no ensino pela ênfase na aprendizagem. Quando falamos em aprendizagem estamos nos referindo ao desenvolvimento de uma pessoa nos diversos aspectos de sua personalidade: 

desenvolvimento de suas capacidades intelectuais; desenvolvimento de habilidades humanas e profissionais; desenvolvimento de atitudes e valores integrantes à vida profissional

A ênfase na aprendizagem como paradigma para o Ensino alterará o papel dos participantes do processo: Qual papel caberá ao aprendiz? O papel central, de sujeito ativo. Qual papel caberá ao professor? O de mediador pedagógico ou de orientador do processo de aprendizagem de seu aluno.

A docência voltada para a aprendizagem também se apoia nos mesmos pilares indicados, só que agora com outros conteúdos: a organização curricular aberta, flexível, atualizada, interdisciplinar; o corpo docente é formado por professores que, além de serem excelentes profissionais, também são pesquisadores em suas áreas específicas de conhecimento e desenvolvem uma formação continuada com relação à competência pedagógica. Professores que assumem que a aprendizagem se constrói num relacionamento interpessoal; a metodologia busca a redefinição dos objetivos da aula e um processo de avaliação como feedback motivador da aprendizagem. 

E quais as características da aprendizagem no ensino universitário? A aprendizagem universitária pressupõe, por parte do aluno, aquisição e domínio de um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas científicas de forma crítica. Faz parte desta aprendizagem adquirir progressiva autonomia na aquisição de conhecimentos ulteriores; Integrar o processo ensino-aprendizagem com a atividade de pesquisa tanto do aluno como do professor.

Toda aprendizagem para que realmente aconteça precisa ser significativa para o aprendiz. Esse processo exige: Que a aprendizagem do novo se faça a partir do universo do conhecimento, experiências e vivências anteriores dos alunos; Que se dê importância a motivar e despertar o interesse do aluno pelas novas aprendizagens. Que se permita ao aprendiz entrar em contato com situações concretas e práticas; Que o aprendiz assuma o processo de aprendizagem como seu “aprender a aprender” é o papel mais importante.

Referências MASSETO, Marcos T. Docência Universitária: repensando a aula. In: TEODORO, Antônio; VASCONCELOS, Lucia Maria. Ensinar e aprender no ensino superior - por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. São Paulo: Cortez, 2003

Obrigado pela atenção de todos!