Didáctica da Matemática: teorias de aprendizagem José Manuel Matos Maria de Lurdes Serrazina

(Psicologia e Matemática) Escolas de pensamento (Psicologia e Matemática) (Originam) Teorias de aprendizagem em Matemática Ou seja: Como o sujeito aprende Aprendizagem por Associação (Comportamentalista) Aprender é conectar Aprendizagem cognitiva (Cognitivista) Aprender é compreender

Perspectivas nas quais as teorias de aprendizagem em COMPORTAMENTALISTA Perspectivas nas quais as teorias de aprendizagem em Matemática estão fundamentadas ESTRUTURALISTA GESTALTISTA CONSTRUTIVISTA

Perspectiva comportamentalista O comportamentalismo é “a doutrina segundo a qual todos os processos mentais consistem no funcionamento de conexões, inatas e adquiridas, entre situações e respostas.

Principais características do comportamentalismo (Sandiford (1942) – conexionismo) É um produto da doutrina do associacionismo. É uma teoria da aprendizagem. Tem uma orientação evolutiva porque liga o comportamento humano com o dos animais inferiores. Afirma claramente que aprender é conectar. É atomista e não holístico ou orgânico porque enfatiza a análise do comportamento para descobrir os elementos que estão conectados ou ligados uns aos outros. O intelecto de uma pessoa é a soma total das ligações que formou. Quanto maior o número de ligações, maior sua inteligência.

Leis da aprendizagem segundo Thorndike (comportamentalismo) Efeito estímulo-resposta Exercício uso–desuso Prontidão Ligação para agir Thorndike (Primeiro teórico comportamentalista com influência no ensino da Matemática). Defendia que a aprendizagem consistia numa série de conexões. (Mais tarde tais conexões foram chamadas de estímulos e respostas)

Perspectiva gestaltista (abordagem globalizante) A proposta gestaltista encontra-se condensada na afirmação de que “o todo é maior que a soma das partes”. (WERTHEIMER, 1938) A percepção humana não podia ser explicada apenas como uma soma de estímulos. O organismo perceptivo tinha uma natural tendência para estruturar as suas percepções, procurando formas globais, ou gestalts, no ambiente. Se opunha à memorização e à aprendizagem mecanizada, pois buscava a compreensão das estruturas.

Exemplo 1

Exemplo 2

Perspectiva estruturalista A corrente estruturalista foi protagonizada por Piaget, e foi a que mais influenciou o ensino e a aprendizagem da Matemática. O ensino deve estar pautado numa aprendizagem de estruturas. (BRUNER, 1915). Cita como estratégia metodológica a resolução de problemas. Propunha uma sequência de ensino que, segundo ele, estava de acordo com o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Bruner propõe três modos de representação: motor, icónico e simbólico.

Perspectiva construtivista O conhecimento é ativamente construído pelo sujeito cognisciente e não passivamente recebido do meio. Conhecer é um processo adaptativo que organiza o mundo experiencial de cada um, não descobre um mundo independente, pre-existente, exterior à mente do sujeito.