ESTRATEGIA EMPRESARIAL AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES INTERNAS 3ª parte

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Conteúdo da Seção  Conceitos fundamentais de estratégia de marketing  Análise do microambiente de negócios  Análise do macroambiente de negócios.
Advertisements

O conceito de Trade Marketing responde à necessidade das empresas de produtos de consumo que observam uma mudança radical no ambiente de mercado, mais.
ECONOMIA – AULA 02 MICROECONOMIA - INTRODUÇÃO. 2 Microeconomia Ou Teoria dos Preços, ou Teoria da Firma Estuda decisões tomadas por pequenas unidades.
Análise da Organização: Recursos, capacidades e competências.
Luís Todo Bom 3ª Aula O Meio Envolvente de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
ESTRATEGIA EMPRESARIAL ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS 5ª parte PROF. PAULO ROBERTO LEITE.
FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA Exercícios 1.Somente as oportunidades inovadoras é que levam as empresas ao sucesso? Justifique. R: Não, há três maneiras.
1 Dinâmica das Competências Estratégicas em Empresas Orientadas ao Mercado. Competitividade “Recursos - Competências” - Bases teóricas Nos últimos anos,
Disponível em: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas.
DO PENSAMENTO DO NOSSO GRUPO
PLANEJAMENTO DE VENDAS.
Estratégia Mercadológica
Administração financeira
TERCEIRIZAÇÃO NA LOGISTICA
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
MARKETING DE VAREJO E SERVIÇOS
PIM II Recursos Humanos Cronograma
Administração de serviços 7º período
Estruturas Organizacionais Tradicionais
LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS
Trabalhos em Grupo Prof. Moacir de Miranda Oliveira Jr.
Fornecedores; Clientes; Concorrentes e Grupos Representativos
ACOMPANHAR PRODUTO E POCESSO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Exportação Prof. Felipe Borini.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE NEGÓCIOS
Marketing Planejamento Estratégico em Logística
PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
TECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE
PONTO DE PARTIDA PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO EMPRESARIAL
MODELO DA CADEIA DE VALOR
Introdução à Administração
o competidor estratégias
ESTRATÉGIA INTERNACIONAL
COMPETÊNCIAS E RECURSOS
Figura 1 Gestão de Projetos Valor Vantagem Competitiva Sustentável
Sistema de Gestão Econômica: Visão Sistêmica da Empresa
CURSO GESTÃO QUALIDADE TOTAL
COMPETÊNCIAS E RECURSOS
Benchmarking.
AULA 3.
Planejamento estratégico
Planejamento Estratégico
Agroecologia modulo IV Virgínia Padilha
Roteiro de Planejamento Estratégico
Administração de Novos Negócios
Gestão da Qualidade 2º período
Introdução à Logística: Conceito e evolução
Sucedido, dê o máximo de si.
Planejamento Estratégico ZIMOL
Desenvolvimento Econômico Local e Regional
Geraldo augusto da silva
Conceitos essenciais em Logística de Distribuição
MICROECONOMIA Aula 6 – Análise da Teoria da Produção.
Aula 3 – Visão Estratégica
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Prof. Alberto Martins Júnior
Planejamento Estratégico em Logística
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Planejamento Estratégico para Exportação
TEMAS : LOGISTICA, ADMINISTRAÇÃO E MARKETING TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PLANO DE MARKETING Áreas: Graduação Marketing / Turismo Pós-graduação
Treinamento e Desenvolvimento
DESIGN THINKING.
Logística e Gerenciamento da
Descrição Geral do Projeto
Favorável Desfavorável Interno Externo por AKOP.com.br Forças
FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER Professor Flávio Toledo
ERP - Enterprise Resource Planning
Transcrição da apresentação:

ESTRATEGIA EMPRESARIAL AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES INTERNAS 3ª parte PROF . PAULO ROBERTO LEITE

Programa da aula Teoria capitulo 3 : analise interna da empresa Discussão do trabalho de Ameaças nas empresas escolhidas pelo grupos Trabalho em classe na evolução da preparação do seminário

EXERCÍCIO PROXIMA AULA APLICAÇÃO DO MODELO VRIO NA EMPRESA ESCOLHIDA PELO GRUPO IDENTIFICAR OS RECURSOS E CAPACIDADES POSSIVEIS DE OBEDECER A UM DOS CRITERIOS DO MODELO. EXAMINAR O QUE PODE SER UMA CONDIÇÃO DE COMPETITIVIDADE TEMPORÁRIA E SUSTENTÁVEL. ACONSELHAVEL UTILIZAR A CADEIA DE VALOR DE PORTER OBS: NÃO DISPONDO DE INFORMAÇÕES PRECISAS IMAGINEM E JUSTIFIQUEM

TEORIA VBR E VRIO Enfoque baseado em recursos e capacidades que a empresa possui para explorar suas estratégias. Tem certa diferença dos modelos habituais até então usados Auxiliam a análise das condições internas da empresa e de como pode alcançar competitividade Dificuldade: é a identificação, com isenção objetiva, da avaliação e da relação entre os recursos e capacidades em relação à concorrência

O MODELO VBR – VISÃO BASEADA EM RECURSOS Base teórica econômica: O desempenho de um empresa é função de seus recursos e capacidades. Recursos: ativos tangíveis e intangíveis da empresa usados pela empresa para criar as suas estratégias. Fabricas, produtos, ( tangíveis) Reputação, agilidade ( intangível) Capacidades: elementos existentes na empresa que permitem utilização de seus recursos de forma a transformá-los em estratégias Desenvolvimento e marketing, trabalho em equipe, etc.

TIPO DE RECURSOS Financeiros Físicos Humanos Organizacionais Fontes diversas de dinheiro Físicos Tecnologia , equipamentos, , Humanos Inteligência, preparo, nível intelectual, educação, etc. Organizacionais Estrutura da empresa, cultura, etc

O MODELO VRIO ANALISE DOS RECURSOS Modelo analisa os recursos e capacidades da empresa sob uma perspectiva de: V = Valor: o recurso permite explorar uma oportunidade ou neutralizar uma ameaça. Se valiosos, são forças empresariais, se não serão fraquezas R = Raridade: recurso é controlado por pequeno numero de empresas I = Imitabilidade: requer muito custo para imitar o recurso O = Organização: existe suporte na organização para usar o recurso convenientemente.

VANTAGEM COMPETITIVA Sustentável Temporária Recursos e capacidade valiosos – raros – difíceis de imitar podem ser uma fonte de vantagem competitiva sustentável. Temporária Recursos e capacidades valiosos e raros podem se tornar vantagem competitiva temporária

RECURSOS E CAPACIDADES DIFICEIS DE IMITAR Base lógica: A busca de recursos e capacidades novos requer investimentos empresariais. Condições históricas: A empresa ganhou condições especiais no mercado pela sua história, tempo de atuação, pioneirismo, etc. Ambiguidade causal : Entender os recursos e capacidades diferenciais Dificuldade de obter informações Recursos e capacidades complexos socialmente Relações internas na empresa Patentes

CADEIA DE VALOR EMPRESARIAL Forma pela qual a empresa idealiza ,produz, e leva seus produtos e serviços ao mercado. Permite identificar, nas suas diferentes fases, como os recursos e capacidades são explorados pela empresa e pelos seus concorrentes. Duas proposições de cadeia de valor são utilizadas com a mesma finalidade.

CADEIA DE VALOR DE MACKINSEY Desenvolvimento tecnológico Design do produto Manufatura Marketing Distribuição Serviços

A CADEIA DE VALOR DE PORTER ATIVIDADES PRIMÁRIAS LOGÍSTICA DE ENTRADA OPERAÇÕES LOGÍSTICA DE SAÍDA MARKETING VENDAS ASSISTENCIA TÉCNICA Prof.Paulo Roberto Leite LOGÍSTICA REVERSA ATIVIDADES DE APOIO INFRA-ESTRUTURA DA COMPANHIA GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA

O MODELO VRIO E A VANTAGEM COMPETITIVA VALIOSO ? RARO? CUSTOSO PARA IMITAR ? EXPLORADO PELA ORGANIZAÇÃO? IMPLICAÇÃO COMPETITIVA NÃO - DESVANTAGEM COMPETITIVA = FRAQUEZA SIM POSSIVEL PARIDADE COMPETITIVA = FORÇA VANTAGEM COMPETITIVA TEMPORÁRIA = FORÇA VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL = FORÇA

IMPLICAÇÕES DO VBR Responsabilidade pela estratégia: de todos na organização; definição das atividades através da competitividade Paridade e vantagem competitiva: busca de atividades raras e valiosas ( qualificadores e ganhadores), melhor usar seus próprios recursos valiosos . Estratégias difíceis: mais do que para o concorrente? Recursos socialmente complexos: relações humanas formais ou não, cultura, recursos difíceis de imitar. O papel da organização: capacidade de adaptação às estratégias

Financeiros Físicos Humanos Organizacionais Valor Raridade Cadeia de valor Desenvolvimento Produção Distribuição Pós-venda Financeiros Físicos Humanos Organizacionais Recursos Valor Raridade Imitabilidade Organização VRIO