Como se estabelece a relação professor-aluno (componentes) e o exercício da autoridade no processo de ensino-aprendizagem.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
10 Aluno-Professor Professor-Aluno Perguntas Reflexivas Sobre a
Advertisements

  - é o produto final da relação do corpo – espaço e às qualidades do movimento. Onde são trabalhados tanto a individualidade quanto a coletividade.
Profa. Therezinha Conde
E.E Abadia Faustino Inácio Aluna: Jéssica Tema : Educação e Família Prof. ° Inês Pereira.
APOIO: Lab. Ciências/IEMCI/UFPA Expositores: Janderrier vasques¹, Amanda Barbosa² (PIBID/UFPA/IEMCI) Orientador: Prof. Dr.º Jesus Cardoso Brabo³ (UFPA/IEMCI)
Soraia Dias Graduanda em pedagogia – UFBA Técnico em segurança do trabalho Estagiaria em tecnologia educacional.
4° Ano – Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO BÁSICA e METODOLOGIA DO ENSINO.
Você já conhece as ferramentas que estarão à sua disposição para a mediação com os alunos? Então venha comigo!
Ética em sala de aula: alguns temas para reflexão. Prof(a): Marianna Carla Lucena.
Alfabetização e Letramento
E.E. ARACI ZEBRAL TEIXEIRA
GT – Tecnologias digitais, Mídias, Cultura e Educação nas realidades de Ibero-americana Metodologias ativas aliadas ao uso das tic´s como ferramentas.
Tema 3 minecraft JOGO MEDIADOR DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA E COLABORATIVA (#ecoimooc5,#ecoimooc5t3,#artefacto2) UC Educação Aberta a Distância Elisabete.
Temas Transversais no ensino de Ciências e Biologia
Metodologia Científica Principais elementos de um fichamento
Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão MARINO MONDEK.
C.E.PROF.HORACIO MACEDO Missão: Desenvolver ações educativas contextualizadas para promover a vivência de valores éticos e solidários, com ênfase na preparação.
PRELETORA Maria do Carmo Carvalho
Comportamento Humano nas Organizações
PROMOÇÃO DA SAÚDE E PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
ESTABELECENDO VÍNCULOS NA TUTORIA ON-LINE
+ S.E.R. Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades
Projeto Fénix Processos pedagógicos Resultados e conclusões Resumo
Currículo e planejamento
OCEM ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
AÇÕES DE MELHORIA 2015/2016 Observação de Aulas.
Ler e Escrever: Desafio de todos
O QUE É PEDAGOGIA? E D U C A R DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Curso Técnico Eletromecânica Soldagem Básica
Metodologia do Ensino de Física I
Profa. Marquiana de F. Vilas Boas Gomes
A apreciação musical como base do planejamento pedagógico das aulas de Música: um relato de experiência docente em Música vinculado ao Pibid AUTORES: Jéssica.
CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GRUPO: APOLLO
EDUCAÇÃO Reflexões do Ponto de Vista Behaviorista/Comportamental
Oficina 4 Profa. Dra. Taitiâny Kárita Bonzanini
Profa. Dra. Geciane Silveira Porto
Educação Musical e Autonomia: um relato de experiência a partir do princípio sobre autonomia de Paulo Freire De: Alan Caldas Simões Instituto Federal.
8 Competências Essenciais do Professor Inovador
30anos CENPEC.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Comportamento do Consumidor
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
ATIVIDADES PRÁTICAS NO ENSINO DE QUIMICA:
Dez novas competências para Ensinar – Philippe Perrenoud
Objetivo Alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano.
Orientadora: Renata Melo RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como se aprende História?
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.
PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES Aula 1- O Estágio nas Organizações Não Escolares e seus diferentes cenários,
Professor reflexivo: construindo uma crítica
Estágio e Desenvolvimento de Saberes Profissionais
USO DO BLOG COMO RECURSO DIDÁTICO
Vivemos na chamada Sociedade da Informação, a Sociedade do Conhecimento. Essa sociedade tecnológica, complexa, diversa requer uma nova visão de educação.
Capacitação Pedagógica Aula 02
ESTÁGIO IV PUCGO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Hugo Carvalhal Silva1 , Fátima Kzam Damaceno de Lacerda².
Lição 03 Liderem com exempo. Lição 03 Liderem com exempo.
Reflexividade e formação de professores
{ } ... Entender o mundo e entender-se no mundo. Educar para...
1 POSTURA ÉTICA E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DO PROFESSOR DO ENSINO SUPERIOR Profa. Gilvanete Correia Bezerra.
PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CURSO:
A docência na educação superior
Pauta 11 A competência 9 da BNCC: RESPONSABILIDADE E CIDADANIA
Pauta 12 Que alunos pretendemos formar?
Pauta 6 A competência 5 da BNCC: CULTURA DIGITAL
Não basta tocar? Discutindo a formação do educador musical
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Pauta 10 A competência 9 da BNCC: EMPATIA E COOPERAÇÃO
Teoria da Objetivação Cíntia Matos
Transcrição da apresentação:

Como se estabelece a relação professor-aluno (componentes) e o exercício da autoridade no processo de ensino-aprendizagem

- A interação professor – aluno no processo educativo Referência - A interação professor – aluno no processo educativo Luiza de Souza Müller http://www.usjt.br/proex/arquivos/produtos_academicos/276_31.pdf

A relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois essa relação dinamiza e dá sentido ao processo educativo. A relação professor- aluno pode se mostrar conflituosa, pois se baseia no convívio de classes sociais, culturas, valores e objetivos diferentes.

De acordo com LIBÂNEO o professor não transmite apenas informações ou faz perguntas, ele também deve ouvir os alunos: “Não estamos falando da afetividade do professor para com determinados alunos, nem de amor pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula, o professor se relaciona com o grupo de alunos. Ainda que o professor necessite atender um aluno especial ou que os alunos trabalhem individualmente, a interação deve estar voltada para a atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula.” LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

A escola, como um todo, passa por uma crise de sentido; os alunos não sabem porque vão a ela, a falta de significação do que é estudar, a evasão, a reprovação e a violência que existem nas mais diferentes formas acabam por transformar esta relação professor-aluno ainda mais conflitante e difícil de ser trabalhada.

Incentivar as crianças e adolescentes a pensarem filosoficamente não é uma tarefa fácil para os professores desempenharem e, de certo modo, é mais uma arte do que uma técnica, é uma arte que requer a prática. O professor deve possuir habilidades para passar o conteúdo da matéria, incentivando-os ao estudo, fazendo-os levantar temas sobre o texto dado, discutindo e escrevendo.

O professor não pode ser autoritário a ponto de achar que sua palavra é a lei, pois, quando há uma falha na comunicação entre professor–aluno, aluno-professor, poderá ocorrer o distanciamento das duas partes, o que poderá prejudicar a relação; uma vez que o diálogo é um elemento fundamental da aprendizagem.

A disciplina e o equilíbrio devem ser mantidos em classe, para que o aprendizado não seja prejudicado, e para que se desenvolva, no aluno, o auto respeito, o autocontrole e o respeito, ficando o professor atento para que certas situações não fujam do limite.

Relacionamento professor-aluno é dinâmico, cabendo ao professor ter sabedoria para lidar com cada situação que se apresente e ter em mente que deverá estar ligado no fato de que o ensinar não é apenas transmissão de conhecimentos, mas também um total envolvimento com situações e a formação de seus alunos como seres pensantes e atuantes, capazes de construir o seu conhecimento.

O professor como facilitador do aprendizado deverá buscar a motivação de seus alunos. Não é uma tarefa fácil, pois a falta de motivação pode ter origem em problemas particulares diversos do aluno.

Podemos também reforçar a importância do diálogo usando FREIRE (1996, p.95): estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria pergunta, o que se pretende com essa ou aquela pergunta (...) o fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto falam ou enquanto ouvem. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa”. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996