ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE BEXIGA

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Transcrição da apresentação:

ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE BEXIGA R4 FERNANDO TALIBERTI PEREIRA DE SOUZA

Introdução: Neoplasia maligna mais comum do trato urinário. 3:1 homens. Fatores de risco: Tabagismo Ocupacionais: derivados do petróleo. Cálculos e divertículos vesicais. Infecção por Schistosoma hematobium CLINICA: 80% tem hematúria macroscópica indolor. Risco quatro vezes maior em tabagista. Tumores em divertículos acometem a gordura perivesicular por falta da camada muscular no divertículo.

Carcinoma céls escamosas Subtipos mais comuns BENIGNOS Papiloma MALIGNOS Urotelial Carcinoma céls escamosas Adenocarcinoma Tumores epiteliais 95% Rabdomiossarcomas em criancas menores que 10 anos. Leiomiomas em adultos BENIGNOS Leiomioma MALIGNOS Rabdomiossarcoma Tumores não epiteliais 5%

Ao diagnóstico: 75% dos pacientes apresentam doença sem invasão muscular ao diagnóstico 25% apresentam ao diagnóstico doença musculoinvasiva ou metastática. 40% a neoplasia é multifocal.

IMPORTÂNCIA DO ESTADIAMENTO Tumores superficiais: ressecção transuretral com ou sem quimioterapia intravesical Tumores invasivos: cistectomia radical, radioterapia com ou sem quimioterapia.

ESTADIAMENTO 1. TNM 2. FATORES PROGNÓSTICOS: PROFUNDIDADE DA INVASÃO MULTIFOCALIDADE TAMANHO GRAU DO TUMOR .CISTOSCOPIA DETECTA TUMORES DE ATÉ 5 MM. PODE-SE REALIZAR BX (VER GRAU E PROFUNDIDADE DO TUMOR) AINDA É METODO INVASIVO Obs: cistoscopia é padrão-ouro

ESTADIAMENTO 85% dos tumores uroteliais são não invasivos

ESTADIAMENTO .

MÉTODOS DE IMAGEM US: limitado, porém método útil de avaliação inicial no quadro de hematúria URO-TC: menor tempo de aquisição que RM. perde lesões pequenas. Tumor de realce de 100 UH em torno de 60s e tem wash out. URO TC: perde lesões pequenas. Tumor de realce de 100 UH em torno de 60s e tem wash out. RM: T1: URINA COM BAIXO SINAL, PAREDE SINAL INTERMEDIÁRIO E GORDURA ALTO SINAL = AVALIAR INVASAO. T2: INVASAO DA MUSCULAR = BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO. REALCE PRESERVADO DA SUBMUCOSA NA FASE PÓS CONTRASTE. DIFUSÃO

TC BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO = T3

MÉTODOS DE IMAGEM RM: -melhor avaliação da parede vesical (invasão). - T1: invasão da gordura peri-vesical - T2: invasão do detrusor -Avaliação de linfonodopatia - Realce pós contraste: tumor x detrusor -Difusão: tumor possui alto sinal à difusão, camada muscular sinal intermediário e submucosa baixo sinal. RM: T1: URINA COM BAIXO SINAL, PAREDE SINAL INTERMEDIÁRIO E GORDURA ALTO SINAL = AVALIAR INVASAO DA GORDURA. T2: URINA ALTO SINAL, TUMOR INTERMEDIÁRIO E DETRUSOR BAIXO SINAL = INVASAO DA MUSCULAR = BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO. REALCE PRESERVADO DA SUBMUCOSA NA FASE PÓS CONTRASTE. DIFUSÃO: RESTRIÇÃO

CASOS FIGURA DE ARTIGO NA TOMO É VISTO UMA LESAO NA RM MULTIFOCAL REALCE TUMORAL EM 20 S É MAIOR QUE O MUSCULO DETRUSOR. E EM 60 S DETRUSOR REALCE MAIS. ESTADIO Ta

CASOS PERDA DO REALCE CONTÍNUO NO DETRUSOR, SUGERINDO INVASAO. ESTADIO T2

MÉTODOS DE IMAGEM LINFONODOPATIA CADEIA OBTURADORA (mais comum 1:6). CARACTERÍSTICA PREDITOR DE ACOMETIMENTO TAMANHO >10mm INTENSIDADE DE SINAL HETEROGÊNEA CONTORNOS IRREGULARES T1: URINA COM BAIXO SINAL, PAREDE SINAL INTERMEDIÁRIO E GORDURA ALTO SINAL = AVALIAR INVASAO. T2: INVASAO DA MUSCULAR = BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO. REALCE PRESERVADO DA SUBMUCOSA NA FASE PÓS CONTRASTE.

CASOS BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO = T3

CASOS ESTADIAMENTO T1 = HIPOSSINAL MANTIDO DA CAMADA MUSCULAR

CASOS Detrusor com hipossinal T2

CASOS BAIXO SINAL T2 ROMPIDO NO NIVEL DA LESAO = T3

T2 x difusao = invasão estadio T2.

CASOS Difusao de uma lesao T4 com invasao da glandula seminal

CASOS 0711113G 1411567G 0377013F 0536494B 1418803D